Codeagro lança projeto-piloto de alimentação saudável na capital

Nutricionistas e agrônomos orientam consumidores na feira do Projeto Bom Preço do Agricultor, realizada no Terminal do Jabaquara

A Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro) da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA), apresentou, no domingo, 1º, e na quarta-feira, 4, o projeto-piloto de seu programa Saudável é Mais. A iniciativa teve como local escolhido a feira livre do Projeto Bom Preço do Agricultor, da SAA, realizada na Rua dos Comerciários, zona sul, ao lado da Estação do Metrô da Linha 1–Azul e do Terminal Intermunicipal do Jabaquara (ver Serviço).

Na feira, foi montado um estande com equipe formada por técnicos, agrônomos e nutricionistas. O grupo transmitiu aos consumidores orientações sobre alimentação saudável, plantio de hortas urbanas e segurança alimentar – três principais pilares do novo programa. De acordo com José Valverde, coordenador da Codeagro, a proposta é tornar o projeto-piloto uma iniciativa mensal, a partir de novembro, após o período eleitoral, mantendo os atuais parceiros da SAA, a prefeitura regional do Jabaquara e a Cooperativa Nacional de Produtores Agrícolas e do Agronegócio (Coonagro).

Mais saúde

Um dos responsáveis pelo estande, Emílio Bocchino Neto, diretor de projetos da Codeagro, aponta a ação como mais um incentivo para o público conhecer o Projeto Bom Preço do Agricultor. “É uma oportunidade para o consumidor adquirir diretamente do produtor alimentos frescos e de qualidade, além de pagar em média de 15% a 20% menos do que os valores cobrados nos outros mercados”, destaca. Segundo ele, a feira de hortifrútis orgânicos é realizada às sextas-feiras, das 15 às 20 horas; e a de frutas e legumes convencionais ocorre aos domingos, das 4 às 14 horas, e às quartas-feiras, das 15 às 20 horas.

O programa, explica Bocchino Neto, também promove capacitação anual gratuita em sua sede para os agricultores participantes da feira nos meses de janeiro e fevereiro. “Neste treinamento, passamos orientações sobre como manipular legumes e verduras com higiene e segurança, dar dicas sobre embalagens e conservação e ampliar o valor agregado dos alimentos nas bancas, entre outras boas práticas”, ressalta.

Marcio Miyashiro é um dos produtores atendidos. Filho de bananicultores do município de Pedro de Toledo, no Vale do Ribeira, sul do Estado, ele participou da capacitação em fevereiro de 2016. Na sua barraca, atualmente, ele prepara e comercializa yakisoba, o macarrão com carnes e legumes de origem japonesa. “As orientações transmitidas foram fundamentais, valorizam ainda mais a qualidade e apresentação das nossas refeições”, explicou Miyashiro.

Todos os gostos

Em todas as bancas da feira do Projeto Bom Preço do Agricultor, o público pode levar para casa as publicações elaboradas pelo Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans) da Codeagro. Redigidos por nutricionistas, esses manuais também são oferecidos para leitura e cópia gratuita on-line no site do Cesans e nas duas comunidades da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios no Facebook, a Alimentação Saudável e a Saudável e Barato (ver Serviço).

“Elaboramos receitas de sucos, pães, pescados, massas e diversos preparos. Todas as sugestões de cardápios são equilibradas, com o propósito de atender públicos dos mais diferentes perfis, inclusive consumidores com restrições alimentares. A proposta comum a todos os títulos é melhorar a qualidade de vida da população”, explica Milene Massaro, diretora do Cesans. Segundo ela, as obras também podem ser encontradas nas livrarias virtuais Amazon, iTunes, Kobo, Google Books, Livraria Cultura e Issuu (ver Serviço).

Praticidade

Responsável pelas publicações, Milene coordenou no estande o trabalho de orientação ao público com relação ao consumo de alimentos saudáveis, além de incluir dicas sobre como reaproveitá-los. “A Codeagro está presente em todas as etapas de produção dos hortifrútis, desde o campo ate à mesa das famílias. A ideia desse novo programa é também promover ações de educação alimentar”, esclarece Milene.

No estande, ela e outras sete nutricionistas apresentaram diversas marmitas com exemplos de refeições saudáveis, rápidas e simples de serem produzidas, com legumes e frutas encontrados na feira, informando, inclusive, o baixo valor nutricional de cada uma delas. O conceito proposto é substituir o alimento pronto, industrializado e rico em gorduras e sódio, por outros saudáveis, além de trocar o sal por temperos como cebolinha, salsinha e as chamadas Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs), como sálvia, capuchinha, etc.

Aprovado

Moradora no Carandiru, bairro da zona norte da capital, a confeiteira Salvina da Silva se encantou com o projeto-piloto da Codeagro. Fazendo curso técnico de medicina do trabalho nas imediações, ela aproveitou a ida no entreposto ao ar livre para fazer compras rápidas, pegar publicações “incríveis e que não conhecia” no estande da Codeagro e ainda ganhou mudas (de vários temperos) plantadas em garrafas pet para iniciar uma horta em sua casa. “Vou tirar um sofá da sala para colocar ali as mudas de alface, cenoura e temperos”, revelou.

Também estudantes de curso técnico, o trio de amigos formado por Domênico Gervásio, vigilante, Janaína Cristina, cabeleireira, e Adriana Kelly viu no serviço prestado um meio de orientar a família, amigos e a comunidade para combater desperdícios e melhorar a qualidade nutricional das refeições familiares. “Ótima iniciativa”, apontaram.

Serviço

Codeagro
Projeto Bom Preço do Agricultor
Facebook:
Alimentação Saudável
Saudável e Barato

Livros do Cesans/Codeagro:
Cesans
Codeagro
Amazon
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Kobo
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Livraria Cultura
Issuu

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 07/07/2018. (PDF)

Pesquisas da Unicamp inovam no combate a parto prematuro

Proposta é prevenir o problema, associado a traumas, sequelas e mortalidade neonatal; de cada dez nascimentos no Brasil, estima-se que um deles ocorra antes da 37ª semana de gestação

Coordenados pelo professor José Guilherme Cecatti, do Departamento de Tocoginecologia (DTG) da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), dois projetos de pesquisa na área de saúde materno-infantil propõem ajudar a decifrar as causas da incidência dos partos prematuros espontâneos. Este tipo de ocorrência médica impacta a gestante, sua família, comunidade e os sistemas de saúde públicos e privados, por causa de seus riscos e custos envolvidos.

Reduzir os partos prematuros é um dos objetivos de desenvolvimento sustentável proposto em 2015 pelas agências da Organização das Nações Unidas (ONU). A cada ano, estima-se que ocorram no mundo 15 milhões deles. Um dos principais objetivos dos estudos da Unicamp pioneiros no País é ampliar a abordagem dos cuidados preventivos para diminuir a incidência deles, associados à mortalidade perinatal.

“Estima-se que a cada dez nascimentos no Brasil, um deles seja prematuro. Além disso, já sabemos que para quem já teve parto prematuro, a chance de ter outro aumenta de 20% a 30%”, ressalta Cecatti, médico obstetra. De acordo com ele, uma gestação saudável deve durar pelo menos 37 semanas e quanto mais precoce é o parto, mais delicada é a situação do recém-nascido, considerando as possíveis complicações neurológicas, respiratórias, intestinais, nutricionais e metabólicas – todas com potencial de deixar sequelas ou levar a óbito.

Amplitude nacional

No País, a Unicamp coordena por meio de seu Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism-FCM) a Rede Brasileira de Estudos em Saúde Reprodutiva e Perinatal. Uma das propostas desse trabalho é aumentar a notificação dos casos de nascimentos prematuros em todo o território nacional. Nesse sentido, desde 2012, o Caism tem recebido apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para averiguar as causas determinantes do parto prematuro e suas prevalências e consequências.

No final de 2013, um dos dois projetos de pesquisa da Unicamp sobre partos prematuros, a Preterm Screening and Metabolomics in Brazil and Auckland (Preterm SAMBA), foi um dos vencedores do Grandes Desafios Brasil (Grand Challenges Explorations), edital científico internacional organizado conjuntamente pela Fundação Bill e Melinda Gates (ver Serviço) e CNPq. A iniciativa, realizada em conjunto com o Ministério da Saúde, recebeu verba de US$ 1 milhão para investigar as causas dos nascimentos prematuros e oferecer soluções inovadoras para tentar reduzi-las.

Soma de esforços

A Preterm SAMBA é realizada em parceria com as universidades de Auckland, da Nova Zelândia, e de Leicester, do Reino Unido, e seus resultados serão divulgados até o final de 2018. No Brasil, esse protocolo científico propõe identificar biomarcadores de prematuridade em 1,2 mil mulheres grávidas pela primeira vez e com baixo risco gestacional. As grávidas alvo da pesquisa residem nas cidades de Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE) e Botucatu e Campinas (SP).

Baseada no padrão internacional de estudo-referência Scope, a Preterm SAMBA tem apoio das universidades Estadual Paulista (Unesp), Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Federal de Pernambuco (UFPE) e Federal do Ceará (UFC). Consiste, entre outras atividades, em coletar amostras de sangue e de cabelo das voluntárias, com o objetivo de construir o primeiro biobanco brasileiro de material biológico de gestantes de baixo risco, e compartilhar os dados on-line, por meio de um sistema de informações padronizadas. (ver Serviço)

A chamada metabolômica é a técnica empregada na Preterm SAMBA. Nessa metodologia é identificado um conjunto de moléculas únicas do corpo humano envolvidas em múltiplas vias e conexões do organismo e responsáveis por reger o seu adequado funcionamento – assim, têm potencial para auxiliar no diagnóstico, cura e prevenção de doenças. A identificação e quantificação do metaboloma podem ser realizadas pela análise, por exemplo, do sangue e cabelo – e essa coleta realizada em cada gestante alimenta a base de dados do biobanco.

Dispositivos vestíveis

Iniciada em 2017, a outra pesquisa da Unicamp relacionada a partos prematuros é o Estudo Exploratório da Actigrafia Materna (Maternal Actigraphy Exploratory Study – MAES). Esse protocolo irá investigar se os padrões de atividade física e de sono e vigília das gestantes influenciam as condições de saúde delas. Serão coletados dados de mais 400 voluntárias a partir de 20 semanas de gravidez, nas mesmas cinco cidades brasileiras pelas universidades parceiras, da Preterm SAMBA, com quem os dados obtidos também serão confrontados.

O MAES integra outra chamada da Fundação Gates, dedicada às wearable technologies, também conhecidas como ‘tecnologias de informática vestíveis’. Por meio delas, a gestante usa um actígrafo, uma espécie de relógio de pulso digital capaz de monitorar o batimento cardíaco, alterações do sono, atividade física, entre outros dados corporais. “Uma das possibilidades é identificar quem tem maior risco para desenvolver pré-eclâmpsia, a hipertensão associada à gestação”, exemplifica Cecatti.

“O conceito empregado no MAES é preventivo, isto é, serve para identificar sinais precoces de condições médicas graves, como diabetes gestacional e parto prematuro”, explica Cecatti. A proposta é que as mulheres usem o actígrafo do quinto mês até o parto – e os dados coletados serão armazenados e analisados por um software específico. A princípio, será estabelecido um padrão para gestante com gravidez normal; depois será definido outro para permitir comparação com as que tiverem parto prematuro, diabetes e pré-eclâmpsia”, comentou o obstetra. “Assim, esperamos que seja possível predizer quem tem maior risco”.

Serviço

Preterm SAMBA
Grand Challenges Explorations

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 05/07/2018. (PDF)

Selo de Acessibilidade Digital amplia inclusão social na internet

Projeto da Prefeitura de São Paulo, Imprensa Oficial e IPT avalia sites de órgãos públicos e empresas; demanda por acessibilidade é crescente

Lançado pela Secretaria da Pessoa com Deficiência (SMPED) da Prefeitura de São Paulo no final de maio, o Selo de Acessibilidade Digital para sites é um serviço criado para ampliar a inclusão na internet de pessoas com deficiência, mobilidade reduzida, daltônicos e disléxicos, iniciantes em informática, idosos e público em geral.

Realizado em parceria com a Imprensa Oficial do Estado e com o Centro de Tecnologia da Informação, Automação e Mobilidade (Ciam), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o projeto pioneiro no País atende os endereços na rede mundial de computadores de órgãos públicos e de empresas.

De acordo com Fabíola Calixto de Souza, especialista em acessibilidade digital da Comissão Permanente de Acessibilidade (CPA) da SMPED, em cada pedido de selo são avaliadas até 20 páginas do domínio do site solicitante, incluindo a URL inicial. Com viés de inclusão digital, essa proposta teve origem em demandas existentes na própria sociedade, como queixas encaminhadas ao Ministério Público relativas à falta de adequação de portais e sites públicos e privados, além da inexistência de ferramentas adequadas em plataformas de ensino a distância e de comércio eletrônico, em aspectos como interface, interação e navegação.

Viabilidade

“Projetar e adaptar sites de órgãos públicos às normas de acessibilidade é uma questão de cidadania. Além de simplificar a navegação, a validação das páginas também assegura o direito constitucional de acesso à informação”, explica Fabíola. Segundo ela, as vantagens de desenvolvimento web com o código organizado e padronizado gera compatibilidade universal em dispositivos e plataformas. Tende também a aumentar a abrangência do público atendido, fortalecer marcas, instituições e denotar responsabilidade social.

“Adaptar o site às normas de acessibilidade facilita a navegação e amplia a responsabilidade social, por assegurar ao cidadão o direito de acesso à informação em sites públicos”, explica Fabíola. “Além disso, adotar uma metodologia de desenvolvimento com código organizado proporciona compatibilidade universal em dispositivos e plataformas, amplia o público e colabora para fortalecer marcas e instituições detentoras. Hoje, além do site da SMPED, outros três já receberam o selo”, informou.

Procura

No País, a demanda por acessibilidade é crescente. De acordo com o último censo demográfico, realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 45,6 milhões declararam possuir ao menos um tipo de deficiência, classificando-a como visual, auditiva, motora, mental ou intelectual. Na época, esses entrevistados representavam 24% da população e afirmaram não dispor de acessibilidade adequada. Em nível global, em 2011, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em um bilhão o número de pessoas com alguma deficiência, ou seja, um a cada sete habitantes do planeta.

Para aquisição do selo é cobrado o valor de R$ 600 e o pedido deve ser feito on-line, pelo Portal 156 da Prefeitura de São Paulo. A validade dele é de um ano e o certificado pode ser renovado duas vezes, antes de nova submissão. Os requisitos exigidos são os previstos na Portaria SMPED-GAB nº 8/2018, como, por exemplo, a obrigatoriedade de que cada uma das 20 páginas a serem avaliadas tenham no mínimo 95% de aderência no Avaliador e Simulador de Acessibilidade em Sítios (ASES), cujo conjunto de regras é definido pelo Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) (ver links em Serviço).

União

Na Prefeitura paulistana, os sites são analisados por Fabíola, equipe da CPA/SMPED e por Sidney Tobias de Souza, também consultor em acessibilidade digital. O cuidado de testar as páginas com um usuário com deficiência também foi adotado pelo parceiro IPT. De acordo com Denis Viríssimo, analista de sistemas do Ciam, o instituto ligado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação tem por missão avaliar uma etapa específica do processo de concessão do selo.

Nessa tarefa são observadas, entre outras questões, a navegação por cabeçalhos e por blocos de conteúdos; a identificação das imagens, com descrições; o preenchimento e navegação em formulários; as informações sobre tamanho e relacionamento de elementos; o conteúdo textual e mais as legendas, transcrições e audiodescrição.

“O selo representa a soma de esforços do poder público em favor da acessibilidade digital. Trata-se de uma medida simples na execução, porém significativa para os usuários com deficiência”, comenta Viríssimo. Nesse sentido, ele destaca a contratação em breve de um profissional com deficiência visual para integrar a equipe do IPT, também composta por duas analistas de sistemas incumbidas de analisar os sites.

Solução

De acordo com João Paulo Foini, gerente de produtos de tecnologia da Imprensa Oficial, o selo utiliza dois serviços oferecidos pela empresa: o Assina.sp, portal de assinatura digital, e o certificado de atributo no padrão da ICP-Brasil – Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira, cadeia de confiança nacional responsável por viabilizar a emissão de certificados digitais à qual a Imprensa Oficial está vinculada.

Baseado em certificação digital, o Assina.sp permite a assinatura de documentos eletrônicos de forma simples e segura. No projeto do selo, essa solução foi responsável pela estruturação de comunicação entre o IPT, Prefeitura e Imprensa Oficial. Já o certificado de atributo qualifica uma condição – atesta, no momento da emissão do selo, a condição do site dispor de recursos de acessibilidade. “Este uso do certificado de atributo é uma inovação da Imprensa Oficial”, destaca Foini.

Além da prefeitura, outros clientes já usam os certificados de atributo em projetos de identificação funcional ou profissional. O portfólio da Imprensa Oficial inclui o Departamento de Inteligência da Polícia Civil do Estado, a Fundação Casa e o Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo.

Serviço

Selo de Acessibilidade Digital
Portal 156
ASES
eMAG

IPT

Imprensa Oficial (Fale Conosco)
Telefone 0800-0123401

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 21/06/2018. (PDF)