Para melhorar a nota do aluno

Projeto pedagógico (testado em Araraquara) eleva em até 30% as notas de 400 alunos do ensino médio em Física e Matemática 

Desde 2011, a Escola Estadual Bento de Abreu (Eeba), de Araraquara, abriga um projeto pedagógico inovador criado no Núcleo de Ensino da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A iniciativa aproveita conteúdos de aprendizagem de uso gratuito e disponíveis no portal do Ministério da Educação (MEC) para melhorar o desempenho dos estudantes das escolas do ensino médio nas disciplinas de Matemática e Física.

Idealizado pelo professor Sílvio Fiscarelli, da Faculdade de Ciências e Letras (FCL), o projeto multidisciplinar tem o apoio da pesquisadora Maria Helena Bizelli, do Instituto de Química (IQ), e de mais sete cientistas da Unesp e um da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O método de apoio conseguiu elevar em 30% as notas de 400 estudantes de 15 classes de segundos e terceiros anos do Eeba nas duas disciplinas de ciências exatas. Depois de dois anos, no grupo avaliado, quem já tirava notas “azuis” aumentou sua pontuação nas duas disciplinas em 13%. Já entre os que tiravam notas abaixo da média (“vermelhas”), o crescimento médio chegou a 51%.

Lápis e mouse

A estratégia pedagógica consiste em usar o computador como plataforma para simulações interativas. Permite ao aluno visualizar na tela conteúdos abstratos presentes nas duas matérias e, assim, facilitar sua compreensão de modo lúdico e contextualizado.

A lista de temas de Física inclui fenômenos naturais, (estados da água na natureza, teoria atômica, magnetismo, termodinâmica, cinemática) e os de Matemática contempla estatística (arranjos, probabilidade e combinações), entre outros assuntos.

O recurso audiovisual é complementado com uma folha de atividades a ser respondida à mão, versando sobre os tópicos abordados na aula de reforço escolar. As perguntas estimulam o aluno, por exemplo, a desenhar as moléculas da água em seus três estados.

E também fazer contas, ao determinar o número de combinações possíveis no vestuário de uma adolescente que está se arrumando para sair à noite. A missão é mesclar sapatos com blusas e vestidos. Em outra atividade, o desafio é organizar as rodadas de um campeonato com times de futebol, de modo que todas as equipes se enfrentem.

Com periodicidade mensal, a atividade de reforço escolar tinha o conteúdo preparado previamente pela dupla de pesquisadores da Unesp, com a professora Cleia Nogueira, 15 dias antes da atividade. Docente de Matemática e também habilitada em Física, ela leciona as duas disciplinas no Eeba e participou do projeto desde o início.

A professora desconhecia os objetos e simulações, mas se interessou de imediato pela didática, em especial pelas atividades de Matemática. “O aluno percebe na prática os conceitos e suas aplicações nos exercícios, o que favorece muito a aprendizagem, em especial para aqueles que têm mais dificuldades”, observa.

Acessa Escola

Em 2011 e 2012, a iniciativa foi realizada nos 16 computadores do programa Acessa Escola disponíveis no Eeba. O pesquisador Fiscarelli conta que o orçamento inicial chegou a R$ 15 mil e, nesses dois anos, grande parte do dinheiro foi gasta com o pagamento de bolsistas, que se revezavam na sala de aula com metade das turmas de 30 alunos, enquanto o professor levava o restante da turma para realizar atividades com os micros na sala do Acessa Escola.

Em 2013, o projeto foi ampliado após parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) e foi rebatizado como Objetos de aprendizagem na sala de aula: Recursos, metodologias e estratégias para melhoria da qualidade da aprendizagem.

A agência paulista de fomento científico o prorrogou até o final de 2014 e financiou 35 notebooks, capacitações para docentes e estendeu a iniciativa para sete classes do Eeba, contemplando também outras matérias, como Língua Portuguesa, Filosofia e Sociologia.

Universidade e escola

Araraquarense e ex-aluno do Eeba, o pesquisador Fiscarelli diz ser possível replicar a experiência para outros laboratórios de informática de escolas públicas. Observa, porém, alguns pré-requisitos, como capacitar professores e pré-selecionar os conteúdos usados nas aulas de reforço.

O objetivo é acelerar o processo, considerando que o docente muitas vezes não tem tempo por causa da agenda cheia e também pelo fato de os objetos educacionais terem localização e manipulação difíceis na internet, mesmo sendo um ferramental pedagógico de uso gratuito.

“Creio que, no futuro, todo Estado brasileiro terá um currículo mínimo para cada matéria. Esta medida tende a facilitar o processo de preparação das aulas, o que permitirá ao professor com três cliques acessar o material de que necessita”, prevê Fiscarelli, cientista social de formação e pós-graduado em educação na FCL-Unesp.

A pesquisadora Maria Helena Bizelli, parceira no projeto, destaca a aproximação entre universidade e escola públicas, essencial segundo ela para fortalecer a educação no Brasil. A cientista também cita como desdobramento do projeto a criação do site Proenc, vinculado ao IQ-Unesp.

Na página da web, há muitos conteúdos prontos e gratuitos para serem usados nas disciplinas de Física, Matemática e Química. Em todas as aulas, são oferecidos um roteiro de atividades para o professor e uma lista de exercício para os alunos fazer durante o trabalho. E se a escola tiver laboratório de ciências, há ainda experiências com conteúdos de Biologia.

Notas melhores

Thainá da Silva e Liniker Campos estudam juntos e aprovaram as atividades de reforço no computador. Para a dupla, a tecnologia representa mesmo aliada para o entendimento, mas a presença da professora na execução das atividades foi fundamental para tirar dúvidas.

“Além de melhorar as notas, aumentou meu interesse pelos conceitos transmitidos. Passei a pesquisar mais a respeito na web depois das aulas”, afirma a estudante. Seu colega de turma afirma que suas notas em Física subiram mais de 60%, quando passou a visualizar detalhes de fenômenos como o movimento, até então “imperceptíveis”.

Serviço

Registro do projeto com objetos de aprendizado na Fapesp
Banco Internacional de Objetos Educacionais do MEC
Proenc

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 11/05/2013. (PDF)

 

O encontro com o mar

Estudantes da rede pública de 32 cidades participam de programação especial de férias e encontram o mar pela primeira vez

Nesta semana, o Programa Turismo do Saber leva 1,3 mil crianças, de 9 a 11 anos, da rede pública de ensino de 32 municípios do interior, para 15 cidades do litoral paulista. Até amanhã (20), os jovens participarão de atividades na praia como aula de surfe, gincanas e também outras atrações de férias, como pescaria e visitas em parques, museus e locais históricos.

O Turismo do Saber é um Programa da Secretaria Estadual de Turismo realizado em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisa de Administração Municipal (Cepam), Secretaria da Educação e Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo. Tem como proposta proporcionar à criança uma nova experiência de vida, por meio do turismo e atividades lúdicas.

Muitos estudantes participantes são de famílias carentes e têm na visita uma oportunidade para conhecer outras culturas, hábitos e ambientes. E também estreitar relacionamentos com colegas e monitores ao longo da viagem, além de aprender, a partir de informações sobre história, arquitetura, recursos naturais sociais, entre outras.

Praia e montanha

Nas férias de julho de 2011, o Turismo do Saber levou 840 alunos de escolas públicas do litoral para conhecer as montanhas do Vale do Paraíba. E agora, no verão, a iniciativa faz o caminho inverso e promove roteiros nas praias para estudantes do interior.

Ao todo são 32 delegações, cada uma composta por 20 meninos e 20 meninas. Cada grupo ficará quatro dias hospedado em alojamentos coletivos (em escolas públicas) de 15 municípios do litoral paulista. Algumas cidades anfitriãs, como Bertioga, vão receber duas comitivas, e outras, como São Vicente, receberão até três.

A iniciativa oferece ônibus com 45 lugares, alimentação, material pedagógico, camiseta de uniforme, pessoal capacitado pelo Estado e policiais para acompanhar as delegações. Durante a viagem, os estudantes são acompanhados por 128 monitores dos municípios visitantes e mais coordenadores municipais – e ambas as equipes trabalham em caráter voluntário.

O programa foi instituído pelo Decreto nº 57.039, de 3 de junho de 2011, em caráter permanente durante os meses de janeiro e julho. Substituiu o antigo programa Caravanas do Conhecimento – Interior na Praia e Redescobrindo o Interior. Os nomes foram alterados para Turismo do Saber – Interior na Praia e Litoral no Campo.

Visitantes e anfitriões

Neste mês, os visitantes são das cidades de Anhembi, Aparecida, Bofete, Botucatu, Caçapava, Cachoeira Paulista, Campos do Jordão, Conchas, Descalvado, Fernando Prestes, Ibirá, Ibitinga, Itatinga, Jambeiro, Lavrinhas, Lorena, Monteiro Lobato, Olímpia, Paraguaçu Paulista, Pardinho, Pedrinhas Paulista, Pindamonhangaba, Piquete, Porto Ferreira, Pratânia, Queluz, Redenção da Serra, São Bento do Sapucaí, São Carlos, São José dos Campos, São Luís do Paraitinga e Tabatinga.

Os municípios anfitriões são Bertioga, Cananeia, Caraguatatuba, Cubatão, Guarujá, Iguape, Ilha Comprida, Ilhabela, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, São Sebastião, São Vicente e Ubatuba.


Momento inesquecível

Na manhã de terça, 17 de janeiro, a praia de Itararé em São Vicente recebeu comitivas de Aparecida, São Bento do Sapucaí e Tabatinga. No total, 120 crianças uniformizadas, acompanhadas de monitores, professores e policiais, desembarcaram na orla em frente ao teleférico, atração inaugurada em 2002 que leva turistas ao topo do Morro do Vuturuá, para apreciar a vista e saltar de parapente.

Para a maioria dos visitantes, era a primeira vez que viam o mar. Tomados de emoção, quatro meninos mais afoitos saíram correndo em direção à água. Tão logo pisaram na areia, foram alertados pelos monitores sobre as instruções de segurança antes de entrar no mar.

Na sequência, os visitantes foram divididos em duas turmas para atividades. A maior, com dois terços das crianças, fez alongamentos e depois foi curtir as ondas pela primeira vez, com supervisão permanente e cercada por corda para prevenir afogamentos. A segunda recebeu noções básicas sobre surfe na areia e, em seguida, também sob monitoramento, tentou deslizar na superfície da água salgada com pranchas de bodyboard – esporte em que o praticante desce a onda deitado ou de joelhos em uma prancha.

Depois, os estudantes se revezaram nas atividades. E todos puderam participar da recreação na água, brincar na areia e fazer a aula de surfe. “A emoção de ver o mar pela primeira vez é inesquecível. Mas não imaginava que era tão grande”, disse Luana Gabriela, de dez anos, estudante de Aparecida. Já seu colega, Mateus Felipe, da mesma cidade, preferiu nem falar, segundo ele, para não perder nenhuma onda.

Para um grupo de São Bento de Sapucaí, melhor do que pular ondas só mesmo fazer buracos na areia. O quinteto formado por Daiana Oliveira, Michele Camargo, Mateus Nunes, Franciele dos Santos e Júlio Moraes em pouco tempo fez várias escavações e construiu seu primeiro castelo, decorado com conchas nas torres.

Entusiasmada com os moluscos, Daiana disse que pretende presentear seus pais com as conchas. “São lembrancinhas eternas da praia”, confidenciou com as mãos repletas de restos de moluscos.

Viagem longa

O ônibus que levou os visitantes de Tabatinga saiu às 7 horas da cidade na segunda-feira (16), e chegou às 15h30 em São Vicente. Segundo a professora Flor Lima Reis, monitora do grupo, a viagem de quase 400 quilômetros não diminuiu em nada a disposição das crianças em passear e aprender mais sobre o litoral paulista.

“Já conhecia São Vicente, mas é a primeira vez que acompanho estudantes. Está sendo um grande prazer e não houve nenhum problema na viagem e nem no alojamento coletivo”, conta satisfeita a professora Flor. A opinião dela foi endossada pelo PM Cláudio Lopes, também de Tabatinga, que acompanhou o grupo.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 19/01/2012. (PDF)

TV Cultura e Programa Acessa Escola são destaques da Campus Party 2009

Público tem até domingo para conhecer na capital as mais recentes novidades em tecnologia da informação e entretenimento digital

O governo do Estado de São Paulo está participando da Campus Party com os estandes da TV Cultura e do Programa Acessa Escola. O local escolhido para abrigar a feira internacional de informática em 2009 foi o Centro de Convenções Imigrantes, na zona sul da capital. O público tem até domingo (25) para conhecer as mais recentes novidades em tecnologia da informação e entretenimento digital.

Realizada no Brasil pela segunda vez, a Campus Party é uma feira anual, criada na Espanha em 1997. Após 12 edições, o evento transformou-se no principal ponto de encontro das comunidades on-line do mundo. Desde o ano passado, tem o apoio institucional do governo paulista.

O estande da TV Cultura é um dos maiores do evento, com 500 metros quadrados. Conta com 50 funcionários, sete equipes de jornalismo, quatro ilhas de edição e uma estação de rádio. No centro da instalação, a emissora montou cabine para transmitir ao vivo pela Internet, rádio e TV os principais destaques e curiosidades da Campus Party.

Uma das atrações é a IPTV Cultura, espécie de YouTube com vídeos produzidos pela emissora durante o evento. Traz reportagens, entrevistas com visitantes e debates. Quem acessa a página na web pode votar nos vídeos preferidos, deixar comentários e também blogar (publicar textos e fotos). O endereço eletrônico é www.iptvcultura.com.br e todos os serviços oferecidos são gratuitos.

Conteúdo colaborativo

Ricardo Mucci, coordenador do Núcleo de Novas Mídias da Fundação Padre Anchieta, explica que o trabalho no estande segue o modelo da produção colaborativa (wiki) de conteúdo. E os parceiros da TV Cultura no estande são o Sesc SP, a USP e a Universidade Metodista, que ajudam a produzir e a difundir as informações.

A concepção do estande segue o conceito de convergência de mídias (TV, rádio e internet) no jornalismo. É um novo modo de cobrir eventos, já adotado nas Olimpíadas de Pequim e na posse do novo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, por grandes emissoras internacionais, como a norte-americana CNN e a britânica BBC.

“Oferecemos 12 horas de notícias da Campus Party diariamente. É um trabalho complexo, realizado fora dos estúdios da emissora, que envolve jornalistas, cinegrafistas, designers, programadores e demais produtores. A equipe grava, edita e prepara o conteúdo para as três plataformas”, explica Ricardo.

Poupatempo Digital

O estande da emissora também apresenta dois projetos voltados para a TV Digital e desenvolvidos em parceria com o Laboratório de Sistemas Integráveis (LSI) da Escola Politécnica da USP. Um dos destaques é o Poupatempo Digital, parceria dos pesquisadores com a administração estadual para a área de governo eletrônico.

Segundo o professor Marcelo Zuffo, coordenador de Meios Eletrônicos Interativos do LSI, a meta do Poupatempo Digital é permitir ao telespectador usar o televisor para solicitar documentos e atestados. O eletrodoméstico está presente em mais de 90% dos lares brasileiros, e com o controle remoto o usuário navega e faz escolhas em menus apresentados na tela.

“Queremos aproximar os serviços públicos do cidadão, sem que ele precise sair de casa”, informa Marcelo. “O LSI também está em contato com a Imprensa Oficial, autoridade certificadora oficial do Estado de São Paulo. O objetivo é atestar a autenticidade dos documentos expedidos a partir do televisor”, esclarece Zuffo.

Outro projeto é o HD3D, iniciativa pioneira que oferecerá visualização de conteúdo tridimensional em alta definição pela TV aberta brasileira. No telespectador o efeito 3D é obtido utilizando-se óculos especiais já em desenvolvimento no LSI. A transmissão é semelhante à empregada pelos canais digitais. “Os dois projetos estão em desenvolvimento e a expectativa é termos novidades até o final do ano”, prevê Zuffo.

Acessa Escola

A rede pública estadual está representada com dois ambientes na Campus Party 2009. O primeiro é uma lan house com acesso gratuito para o público. O espaço reproduz as instalações das salas oferecidas no Programa Acessa Escola, projeto criado em setembro de 2008 pela Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE).

O segundo ambiente é um centro de capacitação e reciclagem de conhecimento exclusivo para os 2,1 mil alunos monitores do programa. Esta iniciativa atende 500 escolas na capital e a previsão da FDE é estendê-la até o final de 2010 para as outras unidades de ensino em território paulista.

Em cada unidade de ensino, o serviço é gerenciado por um grupo de seis alunos estagiários (monitores) do ensino médio, selecionados por concurso da Fundap. A jornada de trabalho é de quatro horas diárias durante o período letivo e o grupo se reveza na atividade. Todos trabalham em horário diferente ao da matrícula pelo período de um ano, podendo ser prorrogado por mais um.

Na média, cada sala dispõe de 15 a 20 computadores novos, adquiridos no final do ano passado. Ligadas em rede, oferecem banda larga e aplicativos de escritório. Diferente do Programa Acessa São Paulo, o Acessa Escola é para uso exclusivo dos alunos e professores do estabelecimento de ensino.

Cada acesso dá direito a usar o equipamento por 30 minutos, sempre fora do horário de aula. A sessão pode ser estendida sem limites, desde que ninguém esteja esperando para usar o computador. O tempo de uso é gerenciado pelo Blue Control, aplicativo desenvolvido sob medida para o Acessa Escola.

Elaine Lima, uma das responsáveis pelo programa, explica que a FDE levará a cada dia 600 alunos estagiários para a Campus Party. “O Acessa Escola favorece a inclusão digital e incentiva o protagonismo do aluno para ficar mais tempo na escola”, conclui.


Campus Party – oportunidades

A estudante Juliana Silva discorda do chavão de que tecnologia é território masculino por excelência. Pela manhã, estuda na Escola Estadual Heróis da FEB. Das 16 às 20 horas é monitora do Programa Acessa Escola na EE Maria Montessori, ambas localizadas na Vila Maria, zona norte da capital.

A garota aprovou a ida à feira da Campus Party. Para ela, foi uma oportunidade única de ampliar seus conhecimentos e trocar experiências com outros monitores. “Mesmo tendo feito cursos de informática, está difícil conseguir uma vaga por não ter experiência. Agora, minhas classificações aumentaram e, de quebra, as chances no mercado de trabalho”, acredita Juliana.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 23/01/2009. (PDF)