Time do Emprego chega à Fundação Casa de Sorocaba

Programa potencializa, gratuitamente, chances à inserção profissional de interessados, a partir de 16 anos, no mercado de trabalho

Sorocaba é a quinta cidade paulista a receber, neste ano, turmas do Time do Emprego, programa da Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho do Estado (Sert). Desde o mês de março, a iniciativa – direcionada a ajudar na busca por uma colocação profissional – segue sendo realizada em duas unidades da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa) instaladas no município.

No Estado de São Paulo, a unidade da Fundação Casa em Atibaia foi a primeira a receber, em fevereiro de 2014, novos grupos (chamados de “turmas” pela Sert) do programa. Desde então, a ação vem sendo estendida para outras cidades. A lista inclui unidades em Arujá, Jacareí, São Carlos, Taquaritinga e, agora, Sorocaba.

Inspirado em metodologia canadense, o Time do Emprego foi criado em 2001, para reforçar a autoestima e a “empregabilidade” do cidadão com idade acima de 16 anos – com ou sem experiência profissional. Gratuito, aborda questões ligadas ao universo do mercado de trabalho e dos processos de seleção de mão de obra.

Mundo do trabalho

Os encontros são coordenados por profissionais com experiência na área de Recursos Humanos (RH), os chamados facilitadores. No primeiro dia de atividade, eles distribuem o material didático e pedagógico do Time do Emprego em uma pasta vermelha personalizada com o logotipo do programa, lápis, caneta, bloco de anotações e apostila com lições e orientação para elaboração de currículo, de vestuário e do comportamento a ser adotado em entrevistas, entre outros.

Ainda no primeiro dia, os participantes sugerem e decidem, por votação, um nome para a sua “turma” do Time do Emprego. Democraticamente, elegem um “grito de guerra”, que passa a ser entoado em cada um dos encontros – repetindo ritual seguido por jogadores de futebol antes de uma partida.

Saber colaborativo

A metodologia adotada pelo Time do Emprego valoriza experiências humanas, pessoais e profissionais de cada participante. A partir daí, sugere reflexões como, por exemplo, como cada um se vê no cenário atual do mercado de trabalho, sinalizando estratégias capazes de encurtar a busca pela sonhada ocupação. A abordagem é reforçada com identificação e realce das características positivas e aprimoramento, quando possível, de pontos considerados desfavoráveis pelos empregadores.

Sob medida

Nas turmas da Fundação Casa, o conteúdo e o formato original do Time do Emprego foram adaptados às atividades dos internos de 12 a 21 anos incompletos em cumprimento da medida socioeducativa, de acordo com as normas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em vez dos doze encontros regulares, são promovidos quatro.

Com capacidade para 64 adolescentes, a Casa I de Sorocaba abriga 63 meninos. Destes, 28 estão internados e 35 cumprem internação provisória por período máximo de até 45 dias, enquanto aguardam decisão judicial, que pode ser o retorno à sociedade ou o cumprimento de medida socioeducativa cujo prazo máximo jamais excede três anos.

A encarregada técnica da Casa I, Rosana Campelo, comenta que “a avaliação do Time do Emprego usa metodologia parecida com a adotada pela Fundação Casa com os adolescentes, por identificar escolaridade, habilidades, competências e o perfil de cada um”. A coordenadora pedagógica Fernanda Paulo acrescenta que o programa voltado à empregabilidade desperta nos meninos interesses por algo que muitos não tiveram oportunidade de conhecer, como o trabalho, por exemplo.

Novos horizontes

Os 28 internos da Casa I foram convidados a participar do Time do Emprego – destes, 19 aceitaram. A disposição dos meninos não surpreendeu Fábio Silva, pós-graduado em RH e funcionário do PAT de Sorocaba. Em março, o facilitador havia coordenado a primeira turma com os reeducandos da Casa II e, agora, trabalha com a segunda turma de Sorocaba, que se autodenominou Jovens do Futuro e adotou o grito de guerra Vivendo e Aprendendo.

“A motivação dos garotos é equivalente à dos demais participantes”, relata Fábio. “O destaque dos grupos da Fundação Casa é o desejo coletivo de reconquistar a liberdade e de trilhar novos horizontes pessoais e profissionais. A percepção vem das atitudes de comprometimento e de maturidade deles, considerando que o mercado de trabalho é cada vez mais exigente e competitivo. A maioria não tem experiência profissional anterior”, observou o facilitador.

Como ingressar

O Time do Emprego promoveu 1,7 mil turmas, com 36,9 mil participantes em todos os encontros. Desses, 17,9 mil conseguiram a almejada colocação. “Um dos segredos do sucesso do programa”, conta a consultora de treinamento da Sert, Layla Sueiro, “é acrescentar ao conteúdo didático e pedagógico das turmas, o compartilhamento de experiências profissionais, estimulando a ajuda mútua”. Assim, em sua opinião, ao longo dos encontros, “cria-se um grande aprendizado coletivo e colaborativo”.

Para participar das próximas turmas do Time do Emprego, o interessado deve se informar a respeito em um dos 253 Postos de Atendimento ao Trabalhador (PAT) existentes pelo Estado. A lista de endereços pode ser consultada no site da Sert (ver serviço).

Nos balcões dos PATs é possível conseguir habilitação ao seguro-desemprego, emissão de Carteira de Trabalho e intermediação de mão de obra, para aspirantes e interessados em trabalho.


Reforço na autoestima

Jonas Pereira*, da Casa I, trabalhou como ajudante de pedreiro sem registro em carteira. Vê no Time do Emprego uma oportunidade para superar sua timidez e se especializar na área de construção civil. “Não quero ser ‘peão’, quero me formar engenheiro civil e comandar o pessoal nas obras”, diz, esperançoso.

Com depoimento parecido, Alexandre Antunes*, também da Casa I, contou na dinâmica de grupo de apresentação que auxiliava o pai na oficina mecânica da família. “Sei montar e desmontar motor, trocar embreagem, além de outros serviços. Pretendo fazer curso técnico e ter o meu negócio automotivo”, diz ele, sorridente.

Mateus Silva* analisa os encontros do Time do Emprego na Casa I e Casa II como importante reforço na autoestima coletiva. “Parece que a sociedade não se esqueceu da gente”, diz o garoto, que tem dois registros como repositor de supermercado na Carteira de Trabalho. Quer cursar administração de empresas e, depois, sonha instalar um mercadinho na rua onde sua família mora.

(* = nomes fictícios)

Serviço

Dúvidas e informações
Sert
PATs
E-mail timedoemprego@emprego.sp.gov.br
Telefone (11) 3241-7236

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 15/04/2015. (PDF)

Gerar renda, resgatar a dignidade

Programa Pró-Egresso encerrou 2013 com 339 bolsas para reeducandos e intermediou a contratação, com carteira assinada, de 85 ex-detentos

Criado em dezembro de 2009, o Programa Estadual de Inserção de Egressos do Sistema Penitenciário (Pró-Egresso) conseguiu, em quatro anos, empregar 14,5 mil pessoas no mercado de trabalho. Em 2013, a iniciativa da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert) concedeu 339 bolsas para reeducandos e intermediou a contratação, com carteira assinada, de 85 ex-presidiários que haviam cumprido pena.

O Brasil tem 500 mil presos. Desses, 210 mil cumprem penas no Estado de São Paulo. Assim, uma das propostas do Pró-Egresso é ampliar a reinserção profissional e a ressocialização da população carcerária e dar oportunidades para quem já passou pelo sistema penitenciário. Uma das ações são as Frentes de Trabalho da Sert, ocupação temporária, com duração de nove meses, de perfil assistencial e de recapacitação, cuja participação não dá direito a registro na carteira.

As Frentes, voltadas para presos em regime semiaberto ou fechado, são executadas em parceria com a Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (SAP) e com as prefeituras paulistas. Quem participa recebe bolsa mensal de R$ 300 e presta serviço 6 horas por dia, quatro dias da semana. No quinto dia, faz curso de qualificação profissional do programa, com jornada total de 150 horas. A iniciativa é da Sert em parceria com duas instituições executoras: Centro Paula Souza e Avape (Associação para Valorização de Pessoas com Deficiência).

Estreitando laços

O Pró-Egresso também aproxima possíveis empregadores dos ex-presos. Oferece cadastro de vagas no site do programa e, se preferir, o interessado pode informá-las por telefone (ver serviço). Para os ressocializados, a Sert recomenda comparecer em qualquer um dos 250 Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) da Sert espalhados pelo Estado ou dos 32 Poupatempos e nos Centros de Amparo ao Egresso e Família, da SAP.

No balcão, deve apresentar RG, CPF, carteira de trabalho e comprovante de residência, informar telefone para recados e mencionar condição de egresso. Assim, será notificado sobre ocupações de acordo com o seu perfil. A iniciativa também está disponível para adolescente que esteja cumprindo ou que já passou por medida socioeducativa na Fundação Casa.

Vencendo preconceitos

Segundo Meri Floriano, supervisora do Pró-Egresso, apoio importante para o programa é o Decreto estadual nº 55.126. A lei, de dezembro de 2009, determina que toda empresa vencedora de licitação pública no Estado de São Paulo reserve, durante o período de vigência do contrato, 5% das suas vagas para a mão de obra egressa.

Segundo Meri, é papel do Estado incentivar a quebra de paradigmas na sociedade e estimular a contratação dessas pessoas. Prevenir, assim, a reincidência, gerar renda e resgatar a dignidade. “Além de quebrar preconceitos, empresa que admite egressos também ajuda a combater a criminalidade, muitas vezes motivada pela falta de oportunidades”, observa.

Garota-propaganda

O Pró-Egresso está à disposição de todas as empresas interessadas em colaborar, independentemente de participarem ou não de licitações públicas estaduais. Meri comenta que quem entrar em contato tem grande chance de ser atendido por Gisele Chaves, assistente de projetos paulistana de 25 anos que trabalha no Pró-Egresso desde 2012.

Um mês depois de uma reclusão de 2010 a 2012 nas penitenciárias femininas de Santana e do Butantã, na capital, procurou as Frentes de Trabalho e conseguiu uma oportunidade na Sert, com o Selo Paulista da Diversidade, projeto instituído em 2007.

O bom desempenho na função, aliado ao desembaraço e disposição em progredir, despertou em Meri o desejo de contratá-la para ser seu “braço direito” em uma equipe que, além das duas, reúne mais dois profissionais. “Gisele pretende começar faculdade de Sociologia e Política no segundo semestre. Hoje ela é muito mais do que uma garota-propaganda. É a prova viva de que sempre vale a pena investir no ser humano”, conta Meri.


Responsabilidade social

A Associação Cartão Cristão do Brasil, empresa de serviços médicos, com quatro unidades na zona leste de São Paulo, empregou quatro egressos: dois homens e duas mulheres. A experiência teve início em 2013 e foi uma decisão pessoal do proprietário, Paulo Monteiro, inspirada no sucesso do tratamento de um funcionário com dependência química que conseguiu se reabilitar.

Segundo a administradora Lena Costa, o grupo de clínicas emprega 170 funcionários e mantém uma equipe com 120 profissionais liberais, a maioria na área da saúde. A associação presta serviços de consultas e exames e registra 600 atendimentos diários em mais de 30 especialidades médicas nas unidades da Vila Guarani, Vila Rica e nas duas do bairro Rodolfo Pirani.

“O objetivo é promover uma ação social na região vizinha das clínicas, que é carente. Abordar sob uma ótica humana a questão que é delicada e diz respeito a toda a sociedade”, observa Lena. Dos quatro egressos contratados, Lena conta a história de um profissional que hoje atua na área de suporte de informática e tem os mesmos direitos e deveres dos colegas.

Havia uma vaga para porteiro, mas quando Ryan (*) se apresentou já estava preenchida. Sem desistir, apenas pediu uma chance para mostrar o seu valor. Ele é negro, nordestino, casado, pai de quatro filhos e se dizia disposto a trabalhar em qualquer área. Revelou não ser a primeira vez que era recusado em um emprego, porém, o motivo, agora, não era o fato de ter tido passagem pelo sistema prisional.

“Na saída da entrevista, Ryan (*) me abraçou e pediu que eu não o esquecesse. Vi no garoto um tremendo ser humano. Só precisava mesmo de uma oportunidade, que lhe foi então dada. Hoje, digo sem errar que todo setor da empresa precisa de alguém como ele: assíduo, compromissado, que veste a camisa e faz a diferença”, finaliza.

(*) Nome fictício

Serviço

Sert
Pró-Egresso
E-mail proegresso@emprego.sp.gov.br
Telefone (11) 3241-7433

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 25/01/2014. (PDF)

Ampliar possibilidades

Programa EJA Mundo do Trabalho alfabetiza e capacita profissionais para novos desafios do mercado, além de promover a inclusão

São Paulo é a 40ª cidade paulista a aderir ao programa Educação de Jovens e Adultos (EJA) – Mundo do Trabalho. Por meio da iniciativa, em outubro, 6 mil estudantes dos Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos (Ciejas), da rede pública municipal da capital, foram incorporados à modalidade de ensino.

Criado em 2011 pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT), o EJA Mundo do Trabalho contempla o ciclo II do ensino fundamental da Educação de Jovens e Adultos. O programa é realizado em parceria com os municípios paulistas e atende 40 cidades.

Depois de assinado o termo de adesão, a prefeitura interessada fica responsável pelos recursos humanos, infraestrutura e logística necessários para execução. Já o Governo paulista, por intermédio da secretaria, fornece o material didático e capacita os professores.

Como aderir

Além da capital, as cidades atendidas são Aparecida, Araçariguama, Araraquara, Araras, Avaré, Barretos, Boituva, Botucatu, Cabreúva, Caçapava, Campo Limpo Paulista, Campos do Jordão, Caraguatatuba, Catanduva, Corumbataí, Cosmópolis, Francisco Morato, Guará, Ilha Bela, Ilha Solteira, Itatiba, Mairinque, Marabá Paulista, Mogi das Cruzes, Mongaguá, Morro Agudo, Morungaba, Nhandeara, Orlândia, Praia Grande, Rio Claro, São Carlos, São Roque, São Sebastião, Serrana, Sud Mennucci, Ubatuba, Valinhos e Vinhedo.

Para aderir, a secretaria municipal de educação interessada deve enviar ofício à SDECT. O modelo de documento de requisição está disponível no site do programa (ver serviço), que tem dotação de R$ 8 milhões.

O EJA Mundo do Trabalho está em fase de expansão – a produção do material didático será finalizada em agosto de 2013. No primeiro semestre de 2012, foi ministrado o 6º ano do ciclo II e, no segundo, o 7º ano. Já o 8º e o 9º ano do ensino fundamental da EJA serão concluídos no final do segundo semestre de 2013.

Material didático

O material didático é um dos trunfos do programa, cujo alicerce estrutural é o mundo do trabalho. A proposta primordial é atender a um público específico, mais adulto, formado na maioria por trabalhadores que precisaram deixar o estudo de lado em algum momento da vida. São profissionais dispostos a retomar a formação escolar por vontade própria ou para fazer frente ao aumento de exigências para permanência ou recolocação no mercado.

As apostilas são divididas em arte, ciências, geografia, história, inglês, língua portuguesa, matemática e trabalho. Os conteúdos são divididos em cadernos para o estudante, para o professor e vídeos.

Abordam temas ligados ao mercado de trabalho, como produzir um currículo, formas de seleção empregadas pelas empresas, origens da industrialização e das ocupações das regiões paulistas, organização sindical no Brasil, direitos trabalhistas, entre outros temas. Trazem também dados relativos ao mercado de trabalho e estratégias para empreender, de modo a valorizar o conhecimento acumulado pelo trabalho durante sua vida.

Todo o conjunto está disponível para download no site do programa, com exceção dos vídeos, cujo acesso é somente on-line. O material é produzido pela Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap) sob a supervisão da SDECT, com produção editorial da Fundação Vanzolini.

A Fundap também é responsável pela capacitação dos docentes e os prepara, em curso presencial de 40 horas, para trabalhar com a metodologia do programa. Cerca de 1,3 mil professores das redes municipais já participaram.


Inclusão social é a proposta do programa

Localizado na Vila Brasilândia, zona norte da capital, o Cieja Rose Mary Frasson tem 1,1 mil alunos matriculados e integra a lista de 11 dos 14 Centros Integrados de Educação de Jovens e Adultos (EJA) da capital, que foram incorporados ao programa EJA Mundo do Trabalho.

Neide Zamboni, coordenadora-geral, comanda o grupo de 26 professores e 15 profissionais da instituição. Segundo ela, embora recente, a adesão ao programa foi muito positiva.

“O material didático e a metodologia do programa reforçaram a inclusão social, proposta primordial dos Ciejas. O conteúdo das apostilas vai muito além dos limites da “decoreba” e complementa a atividade pedagógica tradicional. E tem viés multiplicador – muitos alunos optam por debater os temas propostos nas aulas com familiares e amigos da vizinhança”, observa.

Professora de artes aposentada da rede estadual, Neide comenta o caráter heterogêneo de seus alunos. Diz que não há histórico de bullying na instituição. Nas salas de aula do prédio de quatro andares, trabalhadores que nunca foram à escola dividem a atenção dos professores com idosos, cegos, pessoas com autismo, síndrome de Down, paralisia cerebral, adolescentes da Fundação Casa em liberdade assistida e até com estudantes que não se adaptaram ao ensino médio e fundamental tradicional.

Projeto Apoema

As aulas são ministradas em seis períodos de 2h15, divididos em duas turmas pela manhã, duas de tarde e duas de noite. Além da atividade regular, os alunos também participam do Apoema, projeto alternativo e exclusivo do Cieja da Vila Brasilândia, cujo nome de origem indígena significa: aquele que enxerga adiante.

Multidisciplinar, o Projeto Apoema estimula o estudante a centrar esforços em matemática e português, as duas disciplinas mais relevantes em muitas situações da sua vida. Ao mesmo tempo, o incentiva a revelar dons artísticos em quaisquer áreas, como música, artesanato, pintura, grafite. No final do semestre, o aluno tem de apresentar trabalho de conclusão de curso (TCC) dentro das atividades propostas.

O Projeto Apoema dá chance ao estudante para ficar mais tempo durante a semana com os professores e colegas com quem têm mais afinidade. No final de um semestre, todos os talentos do Cieja têm a oportunidade de se apresentar em um sarau com toda a comunidade escolar. O próximo será no dia 9 de dezembro, na Casa de Cultura Salvador Ligabue, no Largo da Matriz Nossa Senhora do Ó, 215, Freguesia do Ó, capital.

Serviço

Programa EJA Mundo do Trabalho

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 22/11/2012. (PDF)