Pesquisa da Etec Suzano barateia reciclagem da borra de tinta

Tecnologia criada por antigos alunos reduz custos em cerca de 20% e evita o descarte de compostos com potencial poluente, como o carbonato de cálcio e o dióxido de titânio

Baratear o custo de reaproveitamento da borra, um resíduo da fabricação de tinta látex usado pela indústria para produzir mais tinta. Com essa proposta, um grupo de antigos alunos do curso de Química da Escola Técnica Estadual (Etec) de Suzano desenvolveu um método capaz de gerar economia de cerca de 20% nesse processo.

Com baixo custo e sustentável, a solução oferece tinta de qualidade para pintar paredes internas, ambientes externos ou para ser usada como textura (grafiato). Também assegura destinação ambiental adequada para a borra, matéria-prima de origem inorgânica e rica em compostos com potencial poluente, como o carbonato de cálcio e o dióxido de titânio, entre outros.

Com orientação do professor Cesar Tatari, o método inovador foi o trabalho de conclusão de curso (TCC) dos antigos alunos Arthur Eroles, Emili Hirabara e Nikollas Amâncio – todos com 18 anos de idade e atualmente cursando faculdade.

Continuidade

Desenvolvido ao longo do ano passado e concluído em dezembro, o projeto acadêmico dá continuidade a uma linha de pesquisas com tintas iniciada na Etec Suzano há quatro anos. A primeira delas, realizada em 2013, consistia em criar um esmalte capaz de suportar temperaturas de até 700ºC sem se deteriorar.

Em 2014, a proposta foi desenvolver uma tinta látex feita com restos de cascas de ovos; no ano passado, a borra de tinta originou outro TCC, concluído em junho, cujo tema era um método para adequar o seu descarte à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei federal nº 12.305/2010). Agora, o mais recente projeto da Etec é um dos 15 finalistas do 3º Desafio Inova Paula Souza de Ideias e Negócios (ver boxe).

Custos

Na pesquisa da Etec, 210 gramas de borra permitem produzir um litro de tinta. O reaproveitamento dessa matéria-prima evita sua eventual deposição no meio ambiente e diminui a extração de carbonato de cálcio e de dióxido de titânio, operação realizada por mineradoras em rochas e no solo.

Atualmente, a tinta desenvolvida na Etec consegue reaproveitar 21% do carbonato de cálcio e 12% do dióxido de titânio presentes na borra. O quilo do primeiro tem custo de R$ 0,14; o do segundo mineral custa R$ 20.

A viabilidade e a eficiência da tinta originada da borra foram comprovadas com testes de viscosidade, riscabilidade, cobertura, abrasão úmida e acidez (pH) realizados nos laboratórios da Etec.

A produção começa com a exposição da borra ao sol, durante quatro horas para secagem, diminuição do volume e eliminação dos solventes do material. Em seguida, o composto é misturado com uma resina acrílica e, finalmente, recebe o pigmento que lhe confere cor e permite a produção da tinta em qualquer tonalidade.

Dificuldade

Arthur conta que o grupo venceu dois grandes desafios para viabilizar o estudo. O primeiro deles foi conseguir três quilos de borra para fazer as experiências. “As indústrias armazenam essa matéria-prima para depois reaproveitá-la e não costumam fornecê-la”, observou. A solução chegou, então, pelas mãos do pai de Nikollas, empregado de um fabricante de tintas, que conseguiu a amostra.

Depois disso, conta Arthur, a dificuldade seguinte foi acertar a formulação exata da tinta. “O caminho foi rever todas as etapas das avaliações realizadas no laboratório. Assim, o relatório de cada uma das atividades foi um aliado importante”, destacou.

Segurança

A tinta desenvolvida em Suzano exige uma única demão na parede e sua secagem é rápida, em torno de 40 minutos. Por usar água em vez de solvente, não traz riscos à saúde durante sua manipulação ou perigo durante a comercialização e aplicação.

Ainda não patenteada, a tecnologia tem como público-alvo empresas de porte médio, sem capacidade de armazenar e reaproveitar a borra de tinta. Eventuais interessados em adquirir essa inovação devem contatar a Etec Suzano (ver serviço).

Diferenciais

“Em novembro do ano passado, os alunos e eu pintamos um pedaço da parede do laboratório com cinco diferentes cores da tinta. Até agora, o material segue em condições favoráveis”, revelou o professor Tatari. “Ainda não testamos em muros e ambientes expostos ao sol, chuva, vento e poluição, mas a expectativa é que os resultados sejam semelhantes aos obtidos nas paredes e revestimentos internos”, sublinhou.

Ele conta que a tinta látex produzida na Etec Suzano poderia ser comercializada como de segunda linha, porém, com qualidade comparável à de primeira linha. “Esse é um dos diferenciais: as tintas fabricadas com borra pelas grandes indústrias são consideradas de terceira linha”, revela o docente.


Novas ideias e negócios de base tecnológica

O método para fazer tinta a partir da borra criado por alunos da Etec Suzano é um dos 15 projetos finalistas do 3º Desafio Inova Paula Souza de Ideias e Negócios. Neste ano, o concurso do centro paulista de ensino tecnológico recebeu 3 mil trabalhos e a lista dos classificados está disponível para consulta no site http://goo.gl/gH30B0.

A premiação visa a estimular o espírito empreendedor e destacar pesquisas realizadas nas Faculdades Estaduais de Tecnologia (Fatecs) e Escolas Técnicas (Etecs) com potencial para originar produtos e serviços.

A avaliação dos trabalhos é feita por um júri composto por profissionais e empresários de diferentes áreas. O anúncio dos campeões ocorrerá no dia 24, às 9 horas, em solenidade no Centro de Capacitação do Centro Paula Souza, na Rua General Couto de Magalhães, 145, Santa Ifigênia, região central da capital.

Serviço

Etec Suzano
E-mail cesartatari@hotmail.com
Telefone (11) 4748-1732

Vídeo do projeto com a borra de tinta, em https://goo.gl/m8bFTo

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 20/05/2016. (PDF)

Alunos da Etec Albert Einstein criam bicicleta magnética

Projeto apresenta alternativa sustentável para a questão do transporte nas grandes cidades; trabalho é um dos 15 finalistas do 3º Desafio Inova Paula Souza

Imagine uma bicicleta que permite ao ciclista se esforçar duas vezes menos e facilitar a subida de ladeiras e ruas íngremes, como as muitas existentes em São Paulo. Esse é o conceito da bike magnética – inovação que utiliza ímãs instalados nas rodas capazes de triplicar a força de tração a cada pedalada.

O protótipo da bicicleta é o trabalho de conclusão de curso (TCC) de três alunos do curso de Administração da Escola Técnica Estadual (Etec) Albert Einstein, localizada no bairro da Casa Verde, zona norte da capital. Sem poluir e com apelo sustentável, o projeto foi um dos finalistas na categoria Industrial da 9ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps), realizada em outubro.

Agora, o projeto é um dos 15 finalistas do 3º Desafio Inova Paula Souza de Ideias e Negócios (ver tabela). Neste ano, o concurso anual do centro paulista de ensino tecnológico recebeu 3 mil trabalhos e sua premiação visa a estimular o espírito empreendedor e destacar pesquisas realizadas nas Etecs e Faculdades Estaduais de Tecnologia (Fatecs) com potencial para originar produtos e serviços.

A avaliação dos trabalhos é feita por um júri composto por profissionais e empresários de diferentes áreas. O anúncio dos campeões ocorrerá às 9 horas do dia 24 de maio, em solenidade no Centro de Capacitação do Centro Paula Souza, na Rua General Couto de Magalhães, 145, Santa Ifigênia, região central da capital.

Segredo industrial

A bicicleta magnética é fruto da criatividade e pesquisa na área de Física, em especial dos ensinamentos do cientista Isaac Newton (1643-1727), realizada pelo alunos Ingrid Santos, Kauana Meireles e Gabriel Souza. Desenvolvido na Etec ao longo do ano passado, o projeto foi orientado pela professora Maíra Cezaretto, mestra e coordenadora da área de Administração.

“O trabalho exigiu horas de estudo na biblioteca do Instituto de Física da Universidade de São Paulo (USP)”, relatam as estudantes Ingrid e Kauana. “Muitas ideias postas em prática vieram de conhecimentos na área de exatas do Gabriel Souza, ferramenteiro exímio, hoje universitário de Engenharia Civil”, destacam.

Além de reduzir o esforço do condutor, a bicicleta dispõe de sistema de tração auxiliar magnética sem eletricidade que tem por base as forças de atração e de repulsão presentes no conjunto. Do choque dessas duas correntes nasce a força circular, que permite ao condutor pedalar duas vezes menos.

Acessibilidade

Além do desejo de vencer o 3º Desafio, o grupo espera proposta de algum fabricante de bicicleta ou de empresa disposta a investir no aprimoramento da tecnologia – eventuais interessados devem procurar a direção da Etec (ver serviço). O protótipo desenvolvido custou R$ 350 e foi montado em uma bicicleta infantil, que teve sua viabilidade e eficiência comprovadas pelo primo de Souza, “piloto de provas” com 6 anos de idade, com peso e altura compatíveis com a da bike magnética.

“Diversos cálculos confirmaram a eficiência do sistema que tem como base os campos magnéticos”, revelam as ex-alunas. Segundo elas, o trabalho segue em desenvolvimento. As próximas metas são patentear a tecnologia e produzir a versão da bicicleta para adultos. “Outras possibilidades são adaptar a tecnologia com dispositivos direcionados à mobilidade e acessibilidade, como, por exemplo, cadeira de rodas”, explicam.

Pontuais

A repercussão obtida pelo trabalho foi uma surpresa para a professora Maíra. Ela conta que todo ano a Etec sugere um tema inédito e comum para os trabalhos de conclusão de curso, sempre buscando alternativas viáveis ante os desafios existentes na sociedade, considerando aspectos sociais, tecnológicos e financeiros. No ano passado, a proposta apresentada aos estudantes era buscar um meio de transporte, mesmo que conceitual, capaz de atenuar o problema do tempo perdido no trânsito das grandes cidades do Estado e do País.

A solução não poderia exigir grandes mudanças urbanísticas, como mudar mãos de direção de ruas ou abrir novas avenidas. Deveria ser segura, ou seja, não trazer risco à vida nem ao patrimônio público e privado e, ainda, ser de perfil ecológico, isto é, apresentar eficiência energética e aproveitar recursos disponíveis e de baixo custo.

Evolução

A princípio, o trio de estudantes idealizou um serviço de táxi baseado nas bicicletas, como o utilizado na China para transportar passageiros. No entanto, o peso do condutor, a pavimentação das ruas das cidades brasileiras e a existência de muitas subidas inviabilizaram a ideia, por questões de segurança. A inspiração seguinte foi a bicicleta elétrica, solução mista, que mescla o esforço humano com motor elétrico ou a combustão.

A ideia foi novamente descartada, contou a professora Maíra, pelo fato de o motor elétrico usar bateria e ela conter materiais pesados em sua composição. O potencial poluente também inviabilizou uma solução com motor a combustão. A criação da bicicleta magnética acabou sendo a evolução natural do trabalho.


Finalistas do 3º Desafio Inova Paula Souza

Projeto Etec/Fatec Cidade
Aplicativo mobile de aprendizado e gestão escolar através do uso da gamificação Etec Prof. Idio Zucchi Bebedouro
Sistema Inteligente de Reutilização de Água (SIRA) Fatec Itapetininga Itapetininga
Sistema GPA Fatec Jales Jales
Ecoo-Jahu – Tecnologia para medição de volumes de represas Fatec Jahu Jaú
O Apagaluz – Sistema de economia de energia Fatec Piracicaba Piracicaba
Economic Shower Etec Tenente Aviador Gustavo Klug Pirassununga
Detect4 – Detecção e prevenção contra explosão por vazamento em quatro etapas Etec Júlio de Mesquita Santo André
Cadeira infantil veicular inteligente Fatec Santo André Santo André
Célula de combustível auxiliar para carros Etec Aristóteles Ferreira Santos
Bicicletário Automatizado Fatec São Bernardo do Campo – Adib Moisés Dib São Bernardo do Campo
Energia Líquida – EL42U Fatec São Carlos São Carlos
Bicicleta magnética Etec Albert Einstein São Paulo
Rede de soluções em gestão e tecnologia Fatec Sertãozinho – Dep. Waldyr Alceu Trigo Sertãozinho
Produção de tinta com adição da borra de tinta Etec de Suzano Suzano
VivBem Fatec Taquaritinga Taquaritinga

Serviço

Etec Albert Einstein
E-mail e023dir@cps.sp.gov.br
Telefone (11) 3966-0503

Vídeo com a apresentação da bicicleta em https://goo.gl/je4qjw

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 03/05/2016. (PDF)

Soluções inovadoras e inteligentes

Retrospectiva 2014: texto publicado em 20-3-2014, páginas II e III, adaptado para esta edição.

Com entrada franca, feira na Poli-USP apresentou 331 trabalhos científicos de alunos do ensino básico, médio e técnico de todo o País

Hoje (20 de março) é o último dia para conferir no estacionamento da Escola Politécnica (Poli) da USP as invenções e novidades da 12ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), a maior do gênero da América Latina. O evento, que começou no dia 18 de março, é organizado pelo Labora tório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP (LSI-Poli).

Nesta edição, a Febrace mostrou 331 projetos de estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País. Os trabalhos – apresentados anteriormente em feiras afiliadas realizadas em território nacional – foram selecionados entre 1,8 mil inscritos e concorreram a 200 prêmios em sete categorias: Ciências Exatas e da Terra; Biológicas; Saúde; Agrárias; Sociais Aplicadas; Humanas; e Engenharia.

Amanhã e sábado a comissão julgadora da Febrace anunciará os nomes dos vencedores. Os trabalhos mais bem avaliados ganharão troféus e medalhas; e seus autores serão contemplados com bolsas de estudo e oportunidades para estágios. Além disso, concorrerão a uma das nove vagas reservadas para o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (Intel ISEF), que neste ano ocorrerá de 11 a 16 de maio, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O País tem 34 premiações nessa feira.

Segundo a professora Roseli de Deus Lopes, da Poli-USP, coordenadora da Febrace, a feira abre espaço para o surgimento de talentos para a ciência nacional, provenientes de todas as regiões brasileiras. Ao longo dos três dias do evento, os alunos apresentam seus projetos para os visitantes e se aproximam de colegas e professores de outras localidades, ampliando assim a rede de contatos profissionais.

Aprendem também sobre como obter recursos nos principais órgãos de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico disponíveis, como Capes, CNPq e Fapesp. “Iniciação científica é fundamental para formar novos quadros para as universidades. Ela também colabora para o surgimento de novos negócios, a partir de soluções inovadoras criadas em salas de aula e em laboratórios escolares”, observa Roseli.

Etecs paulistas: presente!

Dos 331 projetos em exposição na Febrace, 27 foram desenvolvidos por alunos de 13 Escolas Técnicas Estaduais (Etecs). Os trabalhos classificados são de Etecs das cidades de Franca (6), Itanhaém (1), Jacareí (1), Limeira (4), Monte Mor (1), Osasco (1), Piedade (2), Ribeirão Pires (3), Santa Bárbara D’Oeste (1), São Paulo (4) e Suzano (3). As Etecs são mantidas pelo Centro Paula Souza, entidade vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Atualmente, há 214 delas distribuídas em 157 municípios paulistas.

Nem fogo nem água

A estudante Natyeli Silva, do curso técnico de Curtimento, da Etec Professor Carmelino Corrêa Júnior, de Franca, desenvolveu novo modelo de botas para uso do Corpo de Bombeiros. Quatro vezes mais barato do que o calçado convencional, tem solado e revestimento de couros especiais, que impedem que o material incendeie, se exposto a chamas.

Além disso, também repele a água, mantendo seco os pés do agente em ocorrências com incêndios e ambientes alagados. O custo de cada par de botas é estimado em R$ 60 e as propriedades do couro ignificado (anti-inflamável) e hidrofugado (impermeabilidade) foram comprovadas em estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Tijolo ecológico

Em Ribeirão Pires, a dupla Fabrício Luciano e Willians Zaguini, do curso técnico em Química, dedicou dois semestres no desenvolvimento do seu projeto na Etec local. Objetivo: criar uma mistura para produzir tijolos à base de materiais baratos, recicláveis e comumente descartados.

O estudo foi orientado pelo professor Carlos Barreiro e a dupla criou, de modo artesanal, um protótipo com jornal e gesso, com preço de custo unitário de R$ 0,06, valor bem inferior aos R$ 0,25 cobrados por um similar convencional. O “tijolo ecológico” está em conformidade com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – NBR) – e já é possível usá-lo com cimento em construções internas.

Sabor prolongado

Encontrar uma opção saudável de lanche rápido para substituir refeições calóricas e pobres em nutrientes adotadas por grande parte da população. Com essa proposta em mente, as estudantes de Química Mariana Barnett e Larissa Careca, da Etec Getúlio Vargas, da capital, desenvolveram uma emulsão comestível (biofilme) capaz de retardar a oxidação e a degradação natural de pedaços de banana e de maçã.

Produzido com fécula de mandioca e cera de abelha, o biofilme não altera o aspecto e o paladar das frutas, fontes naturais de minerais e vitaminas. A ideia é permitir, por exemplo, que um estudante ou uma criança leve na mochila ou lancheira as frutas embaladas pelo biofilme em um pote plástico para comer na hora do intervalo. De acordo com as adolescentes, a fruta revestida pelo filme armazenada em pote na geladeira mantém características nutricionais inalteradas por sete dias – e fora dela, conserva até quatro dias.

Peça pelo número

Permitir a um idoso, criança ou pessoa com deficiência comandar por voz, com segurança e sem contato físico, um elevador. Essa foi a missão proposta e executada pelo trio de estudantes Carlos Teixeira, Matheus Schimidt e Mark Schall, do curso de Eletroeletrônica da Etec Professora Doutora Quiomi Kanashiro Toyohara, de Pirituba, zona oeste da capital.

Com a supervisão dos professores Iverson Machado e Saulo Yokoo, o grupo criou um protótipo de elevador completo. O equipamento possui sistema de computação embarcado e autônomo, contendo hardware (chips, placas, microcontroladores e circuitos) e software (programas de computação para controlar o dispositivo) exclusivos e desenvolvidos sob medida. Com algumas alterações, possibilitará, por exemplo, substituir interruptores de luz, chuveiros, portões e eletrodomésticos.

Serviço

Febrace

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 30/12/2014. (PDF)