Fornecedores e prestadores de serviços da Unesp financiam manutenção de estudantes carentes

Como resultado do projeto “Adote um aluno”, original iniciativa da Universidade Estadual Paulista, 175 jovens carentes foram beneficiados com bolsas de estudo anuais, concedidas por empresas que fornecem produtos ou prestam serviços à instituição

A parceria da iniciativa privada com a Universidade Estadual Paulista (Unesp) foi estabelecida em dezembro de 2001, e já conta 30 empresas patrocinando bolsas de estudo. O montante doado já permitiu uma economia de R$ 430 mil nos cofres da autarquia e auxilia a solucionar dois problemas acadêmicos: a evasão escolar nos semestres iniciais da graduação e a escassez de recursos para auxiliar estudantes carentes.

A maioria dos beneficiados estudou na rede pública de ensino e abandonava o curso superior por não dispor de recursos para se manter longe de casa. A iniciativa auxilia a subsistência dos alunos e as empresas-cidadãs recebem da Unesp aparato técnico e acadêmico para projetos em parceria.

Entre os mais de 100 projetos de extensão universitária mantidos pela Unesp, 48 já beneficiam alunos adotados. Destacam-se, entre outros: em Araraquara, campanhas de prevenção contra o câncer bucal; em Bauru, atendimento a crianças de zero a 12 anos contaminadas com chumbo; em Botucatu, campanha de alimentação saudável e atividade física na promoção da saúde de adultos; em Presidente Prudente, planejamento e gestão coordenada em assentamentos de reforma agrária; em Rio Claro, atividade física para a terceira idade e informática educativa para a população; em São Paulo, coral aberto à população; e em São Vicente, o coral do câmpus.

Daniel Tausezg é bolsista e aluno do terceiro ano do curso de Composição e Regência do Instituto de Artes, na capital. Ele semanalmente se desloca até São Vicente e rege o coral do câmpus, formado por estudantes e funcionários. “Essa atividade de extensão me possibilita aprender na prática o que os mestres ensinam nas salas de aula. Conheço novas pessoas e a ajuda de custo oferecida facilita bastante a minha vida”, relata.

Caçador de bolsas

Segundo o responsável pela captação de recursos para o projeto, Mário Carlos Ferreira, a iniciativa fecha um ciclo importante dentro da sociedade. “A Unesp economiza recursos que seriam dispendidos com os alunos; os estudantes carentes que mantêm projetos de extensão auxiliam a comunidade e durante um ano recebem bolsas mensais de R$ 200; as empresas colaboram com o desenvolvimento do País e a sociedade recebe os serviços de extensão prestados pela Unesp” explica o caçador de bolsas.

A motivação de Mário para colher apoio e novos patrocínios para o Adote um Aluno é fruto de uma bem-sucedida carreira como diretor de marketing do Banespa. “Depois de aposentado, recebi um convite do pró-reitor de extensão universitária, Benedito Barraviera, para prestar um serviço de solidariedade. Aceitei, e não pretendo parar”, avisa.

“Selecionei entre os mais de vinte mil fornecedores da Unesp, aqueles com maior volume de negócios com a universidade. Depois, passei por todas as unidades universitárias da Unesp. Nessas oportunidades, visitava as empresas e ia conseguindo adesões”, conta. Um ano depois de iniciado o projeto, no fim de 2002, já eram 120 alunos adotados. “Do início de 2003 até agora, já temos 175 e a meta é expandir cada vez mais a iniciativa”, conta o caçador.

É muito comum em países estrangeiros, especialmente nos Estados Unidos, os grandes empresários ajudarem as universidades. “O projeto Adote um Aluno pretende não só arrecadar dinheiro, mas também aproximar a iniciativa privada da universidade e propôr convênios e parcerias com as empresas”, finaliza Ferreira.

Como adotar um aluno

Para adotar um aluno da Unesp, a quota mínima por estudante é de R$ 2,6 mil ao ano. É possível deduzir toda esta quantia do imposto de renda a ser pago, até totalizar 1,5% do lucro operacional no ano. Além disso, a empresa doadora pode direcionar as bolsas para uma atividade específica, como faz a Sodexho Pass, do ramo alimentício, que investe em uma horta solidária.

Os pagamentos são feitos por intermédio da Fundação para o Desenvolvimento da Unesp (Fundunesp). O telefone para contato é 3252-0598. São também aceitas doações de empresas que não mantém vínculo com a universidade.

Estas já adotaram alunos

Entre os mais de vinte mil fornecedores e prestadores de serviço da Unesp, estes já adotaram alunos: Abbott Laboratórios; Analyser; Nossa Caixa; Banco Real; Concaf Construtora; Laboratório Cristália; Demafla; Dot.Lib Informação Profissional; Embraer; Editora Moderna (Sistema Uno de Ensino); Embratel; Emtel Vigilância e Segurança; Ekthatronic; Galderma Brasil; Gold Silver Jóias; Itautec-Philco; Itiquira Turismo; Máquinas Agrícolas Jacto; Maritrad Comercial; Oracle; Qualitécnica Comércio e Serviços; Seja Bixo; Sinergia Web; Sociedade Brasileira de Imunizações; Socec; Sodexho Pass; Swets Blackwell; Usina São Manoel e ZC Engenharia.

A horta da solidariedade

Entre as mais de 20 empresas que já participam do projeto destaca-se a SodexhoPass, do setor alimentício. A instituição investiu mais de R$ 100 mil em ações sociais ligadas à universidade e adotou dez alunos para trabalhar no projeto de uma horta comunitária na Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV Unesp) em Jaboticabal.

A SodexhoPass financia as sementes, defensivos, fertilizantes e implementos agrícolas utilizados na produção das hortaliças. A primeira colheita foi em maio e a produção foi doada a instituições beneficentes de Jaboticabal e Taiúva. Foram beneficiadas cerca de 200 pessoas, que além dos alimentos receberam informações sobre o valor nutricional e a importância de incluir hortaliças na dieta diária.

As plantações estão reunidas em um terreno de cinco mil metros quadrados dentro da FCAV. Na lavoura, trabalham quinze alunos de graduação em agronomia; dez são bolsistas do programa Adote um Aluno e cinco são voluntários. Eles são responsáveis pelos tratos culturais nas hortaliças, tais como semear, transplantar, desbaste, adubar, capinar, controle de pragas e doenças, tutoramento e colheita entre outros. O coordenador do projeto é o professor Arthur Bernardes Cecílio Filho, do Departamento de Produção Vegetal.

Os alunos trabalham dez horas semanais na horta. “Escalonei os horários para permitir que todos participassem da horta sem perder aulas, já que o curso de Agronomia tem atividades em período integral. Assim, ninguém deixa de cumprir seus compromissos acadêmicos e a horta nunca fica sem assistência”, conta Arthur.

Gilson, um desses agricultores, acha que o serviço comunitário é mais do que uma atividade acadêmico-assistencial. “Aqui aprendemos a trabalhar em equipe, vivenciamos na prática os problemas reais da olericultura e melhoramos nosso currículo”, explica.

Estevão Urbinati, bolsista, lembra as aulas iniciais, quando a adubação excessiva acabou por queimar algumas das folhas dos pés de couve-folha recém-transplantados. “Percebi na prática a importância de dosar corretamente o adubo e a adequada incorporação dele previamente ao ato do transplantio”, recorda.

O professor Arthur explica que a olericultura é uma atividade agrícola com uso intensivo de mão-de-obra. O projeto da horta inclui as seguintes etapas: formação das mudas em casa de vegetação; preparo dos canteiros; abertura de covas e/ou sulcos; adubação; semeadura; transplantio; controle de plantas daninhas; pulverizações foliares com defensivos e fertilizantes; e desbaste, atividade que elimina o excesso de plantas da cultura e evita a competição entre os vegetais no canteiro.

Uma agência para os cursos de extensão

Mais da metade dos alunos matriculados nas diversas unidades da Unesp cursaram os doze anos do ensino fundamental e médio em escolas públicas. Daí o empenho da universidade em estabelecer e pôr a funcionar esse esquema de financiamento empresarial para que esses jovens possam se manter, enquanto fazem o curso universitário.

Inspirado nessa realidade, o pró-reitor de Extensão Universitária, Benedito Barraviera, propôs ao Fórum de Inclusão Social, organizado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia, do qual participam as três universidades estaduais paulistas, a criação de uma agência estadual de fomento à extensão, nos moldes das que já existem para pesquisa e graduação. A proposta está sendo estudada e voltará debate nas próximas reuniões do Fórum.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente nas páginas II e III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 13/06/2003. (PDF)

Núcleo da Terceira Idade da Unesp amplia qualidade de vida de idosos

Iniciativa atende à crescente expectativa de vida dos brasileiros, que subiu de 62,7 anos em 1980 para 68,9 anos em 2001

Com o objetivo de ampliar a qualidade de vida da população acima dos 60 anos de idade, a Universidade Estadual Paulista (Unesp) mantém em 14 das suas 25 unidades universitárias o programa Universidade Aberta à Terceira Idade (Unati), vinculado à pró-reitoria de extensão universitária. A iniciativa atende à crescente expectativa de vida dos brasileiros, que subiu de 62,7 anos em 1980 para 68,9 anos em 2001, de acordo com dados do IBGE.

Segundo Benedito Barraviera, pró-reitor de extensão da Unesp, a principal meta do programa é valorizar o idoso e promover a inclusão do grupo social na universidade.

“Os projetos reforçam a auto-estima dos participantes e possibilitam a comunidade acadêmica estudar e pesquisar questões ligadas ao envelhecimento”, comenta. Ele ressalta ser responsabilidade da instituição pública manter programas desta natureza. Reintegrar o idoso é investir na sociedade. Os mais velhos têm muito a oferecer com trabalho e experiência.”

Oficinas e cursos

A iniciativa da Unati abrange alunos, professores e funcionários, por meio de oficinas e cursos nos campi da Unesp. Idosos de várias cidades do Estado têm a oportunidade de participar das atividades gratuitas, que visam a desenvolver dotes artísticos e habilidades perceptivas.

A lista de trabalhos inclui cursos de língua estrangeira, Tai-Chi-Chuan, teatro, artesanato, educação física, informática, excursões, palestras sobre saúde, primeiros socorros, sexualidade, entre outros. O público da melhor idade também pode participar dos grupos de canto coral, disponíveis em 14 cidades.

Interesse pelos idosos

O núcleo inicial da Unati foi criado em 1993 na Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) de Marília e começou a funcionar em 1995. Desde então, a unidade universitária mantém uma série de trabalhos de iniciação científica e de pós-graduação na área. “Há grande interesse dos alunos em trabalhar com esta faixa etária. Destaco o trabalho de Andréia de Oliveira, Cláudia Rodrigues, Simone Paiva e Ana Paula Cordeiro como bons exemplos de auxílio mútuo e integração entre jovens e idosos”, comenta Maria Candida Del-Masso, coordenadora geral da Unati.

Auxílio a alunos cegos

Andréia de Oliveira, quintanista de pedagogia, é responsável pelo projeto Treinamento de Ledores para Deficientes Visuais. A iniciativa permite que os estudantes da Unati auxiliem os alunos cegos da graduação. “Quando o deficiente visual precisa interpretar um texto, nós o transcrevemos em braile ou usamos as nossas vozes para gravá-lo em uma fita cassete”, explica.

Estimulando a reflexão

Simone Paiva, quartanista de Biblioteconomia, trabalha para estimular a reflexão e a capacidade cognitiva dos idosos. Ela coordena um grupo da terceira idade que discute textos de autores como Guimarães Rosa e Clarice Lispector. “Os alunos têm a possibilidade de aprender literatura e de refletir sobre seu papel na sociedade”, afirma.

Mais integração

Cláudia Rodrigues, terceiranista de Pedagogia, organiza as palestras oferecidas aos alunos da Unati na FFC. “Comprovei que o desenvolvimento de atividades físicas e intelectuais distrai, evita a depressão e cria espaço para a integração entre os participantes”, frisa.

Participação teatral

Ana Paula Cordeiro, pós-graduanda, coordena o Grupo de Teatro da Unati de Marília. Formada em 1999, a trupe conta com integrantes de 58 a 83 anos de idade. Entre as peças encenadas, a mais recente é a comédia Ditos, Desditos e Não Ditos. Durante o espetáculo, os estudantes interpretam historietas relacionadas a três ditados populares: Quem conta um conto, aumenta um ponto; Quem pode manda, quem tem juízo obedece; e Visita sempre dá prazer, se não é quando chega é quando sai.

E-mail dos representantes nos campi

Marília – unati@marilia.unesp.br
Araraquara – farachea@fcfar.unesp.br
Araçatuba – rezende@foa.unesp.br
Assis – lsm@femanet.com.br
Bauru – clorinda@travelnet.com.br
Botucatu – faddison@ibb.unesp.br
Franca – digianni@francanet.com.br
Guaratinguetá – tmacedo@feg.unesp.br
Ilha Solteira – cida@adm.feis.unesp.br
Presidente Prudente – converso@stetnet.com.br
Rio Claro – sgobbi@rc.unesp.br
São Paulo – kathya.ivo@terra.com.br
Reitoria – vic@reitoria.unesp.br
São José do Rio Preto – bechara@tll.ibilce.unesp.br

SERVIÇO

Núcleo da Terceira Idade da Unesp
Tel. (11) 5627-0397

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial e Assessoria de Imprensa da Unesp

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 21/05/2003. (PDF)

Centrofauna da Unesp reintroduz animais silvestres na natureza

Objetivo é devolver ao meio ambiente espécies capturadas ilegalmente em residências e propriedades rurais

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aprovou a criação do projeto Centrofauna, parceria entre a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a iniciativa privada. Trata-se de um centro de triagem, localizado em Botucatu, que faz a reintrodução na natureza de animais silvestres capturados ilegalmente em residências e propriedades rurais.

“Quando o Ibama e a polícia ambiental realizam apreensões, os animais são temporariamente encaminhados para os centros de triagem autorizados pelo órgão”, explica o professor e idealizador do projeto Nabor Veiga, da Faculdade de Medicina Veterinária e Zoologia (FMVZ – Unesp Botucatu).

Centrofauna é uma referência nacional no serviço. Ao chegar na instituição, o bicho recebe a identificação taxonômica e a denominação científica da espécie. Se não for uma variedade nativa, não poderá ser reintroduzida na natureza. O destino dela é um guardião doméstico reconhecido pelo Ibama ou então o exemplar é remetido para seu país de origem.

Centrofauna na internet

FMVZ está criando um site para divulgação das espécies encontradas. O Centrofauna terá também um estúdio fotográfico para produzir imagens de animais não identificados e divulgá-las na internet. “Só de aves, que representam 92% das apreensões, existem 9.600 espécies no mundo. Contamos com o auxílio de instituições de pesquisas e observadores amadores de aves para identificar as espécies não catalogadas”, afirma. O processo de reconhecimento deverá durar, no máximo, 48 horas.

Anéis nas pernas

Depois da catalogação, o próximo passo é o transporte dos bichos, com pequenos anéis colocados nas pernas para identificação (anilhas) para o setor de manutenção. Nele existem dois tipos de viveiros, para exemplares selvagens e outro para os bastante mansos. A partir daí, eles têm três possíveis destinos: pesquisa científica, reintrodução na natureza ou guardião doméstico.

Reintrodução na natureza

Os exemplares com baixo grau de mansidão serão reintroduzidos na natureza. O setor de avaliação de habitats visita e avalia as propriedades rurais cujos donos manifestaram interesse na soltura. A exigência mínima é que a propriedade esteja inserida numa bacia hidrográfica. “É feita uma análise da água, flora e fauna”. A reintrodução é um processo complexo, que considera a disponibilidade do animal fazer ninho e se alimentar.

“A soltura exige o estudo ambiental. Como o proprietário manifestou interesse em receber esse animal, se não houver condições nós vamos explicar a causa. Caso haja problemas na água ou flora da propriedade, podemos propor que ele participe de projetos, como por exemplo de reflorestamento de matas ciliares que existem na Unesp de Botucatu. Explicaremos que, naquele momento é impossível fazer a introdução do animal mas, se a propriedade for cuidada, dentro de algum tempo será possível.”

Guardião doméstico

Os interessados em ser guardiães domésticos deverão procurar a prefeitura de Botucatu. A Secretaria Municipal do Meio Ambiente receberá os pedidos e os inscreverá o projeto. Estão aptos os cidadãos que queiram ter em casa um animal silvestre sem condições de retornar à natureza.

Os futuros guardiães serão treinados pelo setor de educação ambiental da FMVZ e os cursos serão ministrados nos fins de semana. “A pessoa que se prontificar a manter o animal receberá informações sobre profilaxia e alimentação.”

Quem quiser receber um animal precisa inicialmente construir um viveiro de acordo com as especificações do Centrofauna. Outra exigência é que o guardião doméstico estará obrigado a permitir inspeções das instalações e, quando o animal morrer, o guardião terá por obrigação devolver o cadáver do animal.

Biodiversidade

A atuação do Centrofauna é um exemplo de união entre instituições em busca de benefícios para a sociedade. Além da Unesp, Ibama, empresa Anidro, polícia ambiental e poder público municipal, o projeto também busca apoio do Poder Judiciário. Como a soltura dos animais só se dá mediante autorização judicial, os responsáveis pelo projeto estão fazendo um trabalho de conscientização junto a dez comarcas.

“Cada dia que o animal passa confinado nos viveiros representa uma situação de desconforto. Sabemos que as comarcas são sobrecarregadas, mas nós temos de sensibilizar promotores, juízes e funcionários, porque se trata de seres vivos”, afirma.

Nabor ressalta que além de zelar pela preservação da fauna nacional, o Centrofauna pode proporcionar novas possibilidades de atuação para os alunos nas áreas de etologia, ornitopatologia e identificação taxonômica. “Esperamos que os demais centros de triagem funcionem nesses moldes. O ganho é de toda a sociedade.”

Crime contra a fauna

As apreensões de animais silvestres são ocorrências policiais comuns. Por meio de denúncias anônimas ou blitz, os agentes chegam nas propriedades que têm animais para o comércio ilegal. Essas operações são mais frequentes do que a população imagina. Em termos de rentabilidade, depois do tráfico de armas e de drogas está o de animais silvestres, em terceiro lugar.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial e Assessoria de Imprensa da FMVZ Unesp

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 19/03/2003. (PDF)