Mais esporte, técnica e saúde

Centro Paula Souza inaugura na capital, a primeira Etec dedicada à formação técnica em Esporte e Atividades Físicas

O dia de ontem foi histórico para a comunidade do Parque Novo Mundo, bairro carente da zona norte da capital. O Centro Paula Souza inaugurou, a Escola Técnica Estadual (Etec) Curt Walter Otto Baumgart, a primeira do Estado voltada exclusivamente à formação de técnicos em Esporte e Atividade Física.

A Escola Técnica integra um Centro de Convivência projetado pelo arquiteto Ruy Ohtake na região. O Estado investiu R$ 39 milhões no conjunto e a nova Etec tem 4 mil metros quadrados de área construída em terreno de 72 mil metros quadrados cedido pela CDHU.

Distribuído em dois pavimentos, o prédio da Etec abriga, entre outros ambientes, oito salas de aula, oito laboratórios (tênis de mesa, judô, boxe, multiuso, dança, expressão corporal e fitness, pilates, idiomas e informática), biblioteca e auditório com 115 lugares.

Na parte externa, o complexo oferece sete quadras (uma para vôlei de areia, duas poliesportivas, duas de tênis/paredão, e dois campos para futebol society com grama natural), além de pista de atletismo, ciclovia/caminhada, estacionamento para bicicletas, motos e 110 veículos.

A construção da Etec exigiu um ano e oito meses. Segundo Ruy Ohtake, que concebeu o projeto arquitetônico em três meses, proposta foi criar um espaço multiuso, voltado para a comunidade escolar e para os demais cidadãos, com todos os recursos de acessibilidade para idosos e pessoas com deficiência. “Vejo o esporte como um elemento fundamental para a convivência dos povos e para o crescimento saudável da juventude”, observou.

À disposição

Os laboratórios e demais instalações da Etec poderão ser utilizados pela comunidade fora do período letivo, em dias e horários estipulados. A escola oferecerá também atividades monitoradas de lazer e de prática de esportes. A ideia é oferecer à população um espaço público de lazer em uma região com riscos de vulnerabilidade social.

A princípio, a nova Etec irá oferecer apenas o curso de Esportes e Atividade Física, com 80 vagas divididas nos períodos da manhã e da tarde. Com duração de três semestres, a formação capacita o estudante a auxiliar profissional de nível superior de educação física a monitorar a prática esportiva em públicos de todas as idades. E também enfatiza a importância do atividade física como fator de integração comunitária e de inclusão social.

O mercado de trabalho para a área inclui clubes, academias, colônias de ferias, centros esportivos, órgãos públicos, ONGs, entre outras instituições. Eventuais interessados na formação devem se inscrever para concorrer às vagas no Vestibulinho da Etec.

Gol de placa

A Fundação Gol de Letra, ONG fundada pelos tetracampeões mundiais de futebol Raí e Leonardo, e o Instituto Esporte & Educação (IEE) são parceiros do Centro Paula Souza no projeto. Desde o início do ano, uma turma-piloto com 30 alunos indicados pelas duas entidades estuda Esporte na Etec e se formará em julho de 2014.

A inspiração para a criação do curso de Esportes também veio da Fundação Gol de Letra. Na solenidade de inauguração, o ex-jogador Raí conta que a ideia do projeto surgiu nos anos que jogou na França.

“Na Europa o ensino técnico em educação física é muito difundido e em parceria com o Centro Paula Souza conseguimos, de modo pioneiro, replicar esse conceito, que tem forte apelo de cidadania. A ideia é multiplicá-lo por todo o Brasil”, explicou orgulhoso o ex-atleta, que defendeu as camisas do Botafogo de Ribeirão Preto, Ponte Preta, São Paulo, Paris Saint Germain e Seleção Brasileira.

O ex-jogador Mauro Silva, também sócio da Fundação Gol de Letra, destacou que há no Brasil grande demanda por profissionais na área de esporte. E trata-se de uma “excelente oportunidade” de inclusão social para jovens de comunidades carentes, sem acesso ao ensino superior. “Nada melhor do que o esporte para gerar empregos, renda e prevenir a violência e as drogas”, destacou.

Como exemplo, Mauro Silva citou sua própria formação técnica em Processamento de Dados, que cursou em Campinas, no Colégio Pio XII no começo da sua carreira no Guarani.

“Aos 12 anos, minha mãe ficou viúva e me orientou a ter uma alternativa caso eu não desse certo no futebol”. Mas a história foi outra. Bem-sucedido, foi campeão pelo Bragantino, Deportivo La Coruña (Espanha) e titular da Seleção Brasileira tetracampeã mundial em 1994.

Já cursando

Valéria dos Reis, uma das coordenadoras do curso técnico em Esporte e Atividades Físicas, explica que a formação é modular e que todas as disciplinas são cursadas internamente, na própria Etec, onde os alunos dispõem de refeitório organizado e o cardápio é organizado por nutricionistas. Em relação aos conteúdos do currículo, ela destaca o caráter global da formação, que inclui temas como Esportes Coletivos, Esportes Radicais, Atletismo, Linguagem, Trabalho e Tecnologia, entre outras. “Para mim, é uma grande honra integrar a equipe do curso pioneiro no Centro Paula Souza”.

O mesmo sentimento é compartilhado pela aluna Vanderléa Meres, de 45 anos, da primeira turma do curso. Moradora do Jardim Brasil, bairro próximo à Etec, e formada em Administração de Empresas e Secretariado, ela disse que sempre praticou esportes e que depois que se casou e os filhos cresceram, quer se dedicar profissionalmente à dança, sua paixão. No curso da Etec encontrou a oportunidade que precisava.


O nome da escola

Aficionado por esportes, como ciclismo e basquete, e defensor de causas sociais, o ex-empresário Curt Walter Otto Baumgart nasceu em São Paulo, em 31 de julho de 1937 e morreu em 28 de setembro de 2010, deixando viúva e três filhos. Formou-se em Engenharia na Alemanha, onde também cursou Tecnologia de Concreto. No Brasil, sempre morou na zona norte de São Paulo, no bairro de Santana.

Seus empreendimentos familiares sempre estiveram concentrados nessa região, incluindo o complexo formado pelo Shopping Center Norte, Lar Center e Expo Center Norte.

Serviço

Nova Etec – Rua Paulo Lorenzani, s/n° – Parque Novo Mundo
Vestibulinho Etec
Fundação Gol de Letra

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 30/08/2013. (PDF)

Parceiro em tecnologia

Programas do IPT ajudam empreendedores a melhorar processos e certificar produtos para os mercados interno e externo

As pequenas e médias empresas paulistas respondem por mais de 50% da produção industrial nacional e empregam mais trabalhadores que as grandes corporações. De olho nesse indicador, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia oferece apoio e aprimoramento tecnológico para negócios com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões.

Desde 1998, esse atendimento aos empreendedores é feito pelo Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A primeira iniciativa foi o Projeto Unidades Móveis (Prumo), direcionado aos setores de plásticos e borrachas. Depois, os serviços do projeto se estenderam para outros segmentos industriais – tratamento de superfícies, couros e calçados, madeira e móveis, cerâmica e confecções.

O Prumo é um atendimento com dois dias de duração. Inicialmente, um engenheiro e um técnico vão à sede da empresa e fazem diagnóstico do seu funcionamento. Depois, com base em análises técnicas, o proprietário é informado sobre como obter mais eficiência em seus processos, incluindo trabalhos com relação à compra e qualidade de matérias-primas.

Além do Projeto Prumo, o NT-MPE passou a oferecer outros serviços. Fernando Battola Júnior, assessor especial da secretaria, conta que, pela ordem cronológica, surgiram mais quatro modalidades de atendimento: Apoio Tecnológico à Exportação (Progex); Gestão do Processo Produtivo (Gespro); Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint) e Produção Mais Limpa (Prolimp).

Desde o início dos atendimentos, mais de 4 mil empresas foram contempladas com 1,2 mil adequações de produtos e serviços realizados. O objetivo é satisfazer exigências de compradores nacionais e internacionais. Assim, o IPT ajuda o empreendedor a produzir de acordo com as crescentes normas, regulamentos e certificações compulsórias exigidas pelos importadores.

Contrapartida de 10%

A proposta da pasta de Desenvolvimento é usar a tecnologia, laboratórios e técnicos do IPT para capacitar as empresas paulistas. Por meio de seus ensaios, projeta torná-las fornecedoras de produtos e serviços cada vez mais competitivos no cenário nacional e internacional. O instituto cobra pelo serviço de acordo com a especificidade de cada pedido, mas, em média, o empresário contratante paga 10% dos custos e os 90% restantes são bancados pelo Estado.

Como exemplo de serviço prestado, a pesquisadora Mari Katayama, do NT-MPE, cita uma série de trabalhos prestados para a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). Antes da exportação, a equipe do IPT verifica todas as normas e regulamentos vigentes no país importador.

Nos ensaios, ela destacou a observação de quesitos de segurança elétrica, compatibilidade eletromagnética dos equipamentos, entre outras análises, que podem ser realizadas nas áreas de eletroeletrônica, segurança ambiental, saúde, etc.

“As normas do comércio internacional são cada vez mais restritivas. A proposta é apoiar o pequeno e médio empreendedor brasileiro, muitas vezes carente de recursos, a aprimorar e exportar seus produtos”, destacou Mari.


Economia e eficiência

Walmiro de Castro, proprietário da Rolocastro, empresa instalada em São Mateus, zona leste da capital, contratou por duas vezes o serviço Prumo do IPT. Criado em 1994, o negócio familiar montado no quintal da residência pelo ex-engenheiro de manufatura da Ford emprega pai, esposa, casal de filhos e mais três funcionários.

A Rolocastro produz revestimento de borracha para cilindros que equipam máquinas da indústria gráfica. Duas vezes, em 2009 e em 2013, Walmiro recorreu aos serviços do IPT. Ele conta ter conhecido o serviço por intermédio do Sebrae. No primeiro atendimento, a missão da unidade móvel foi descobrir qual problema existia com a formulação (mistura) de matérias-primas para a produção da borracha.

No primeiro atendimento, a missão da unidade móvel foi descobrir qual problema existia com a formulação (mistura) de matérias-primas para a produção da borracha. A dupla de profissionais (técnico e engenheiro) analisou todos os processos internos da empresa e descobriu que um dos 17 ingredientes usados na composição dos revestimentos estava fora das especificações. Com o problema resolvido, a Rolocastro diminuiu em 18% os custos com produtos e a durabilidade do produto aumentou 30%.

“Os índices obtidos foram aferidos nos laboratórios do IPT”, conta Walmiro. Satisfeito com o serviço, solicitou nova consulta quatro anos depois, para uma demanda diferente. Desta vez a missão foi desvendar por que surgiram bolhas na borracha durante o processo de vulcanização, uma das etapas de produção da empresa. Quinze dias depois da análise, o mistério fora solucionado. “Se não fosse pelo IPT, eu não teria como pagar pelos serviços”, finaliza Walmiro.


Conheça os projetos

Prumo: Técnicos do IPT vão até a empresa com a unidade móvel dotada de laboratório para a realização de análises e ensaios. Atende aos setores de madeira/móveis, couro/calçados, tecidos/confecções, plástico, cerâmica, borracha e tratamento de superfície. Esses atendimentos têm piso de R$ 5 mil.

Qualimint: Tecnologia para empresas que desejam aumentar a qualidade de seus produtos. Atendimentos têm piso de R$ 25 mil.

Progex: Voltados para quem deseja exportar e necessita adequar produtos para competir com importados ou atender às exigências de compradores locais. Atendimentos têm piso de R$ 28 mil.

Gespro: Dirigido ao aperfeiçoamento do controle de estoque, cumprimento de prazos e controle de qualidade dos produtos. Os atendimentos têm piso de R$ 17 mil.

Prolimp: Atende a empresas com produção destinada a atividades sustentáveis, que procuram optar por processos produtivos mais limpos, focando na diminuição de suas emissões gasosas e líquidas, da quantidade de rejeitos além de realizar consumo racional de matérias-primas e oferecer a destinação correta a seus resíduos e atenção ao ciclo de vida de seus produtos. Os atendimentos têm piso de R$ 25 mil.

Serviço

IPT
E-mail: ntmpe@ipt.br
Telefone (11) 3767-4204

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 13/08/2013. (PDF)

Mais tecnologias assistivas

Hoje é o último dia para conferir na capital o 5º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência

Ainda dá tempo de conferir no Palácio das Convenções do Anhembi, na capital, as atrações do 5º Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência. Em 2013, o tema do evento anual promovido pela Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência é Tecnologia Assistiva nos Serviços ao Público e reúne, no mesmo local, duas mostras paralelas.

A primeira, a Exposição de Inovação em Tecnologias Assistivas, apresenta nos estandes as últimas novidades dos fabricantes. A segunda, o Seminário Internacional, é um ciclo de debates e palestras ministradas por especialistas em medicina física, de reabilitação, pessoas com deficiência e seus familiares, representantes de governos, empresas e profissionais da área da saúde.

Promovida pelo Governo paulista, a feira tem apoio institucional do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec) e é a maior do gênero na América Latina. No site do evento é possível conferir a programação completa, com a relação de horários, palestras e expositores (ver link abaixo).

Inovação

Segundo o IBGE, o Brasil tem 45 milhões de pessoas com alguma deficiência e cerca de 9 milhões delas residem no Estado de São Paulo. Outro levantamento, da Associação Brasileira de Ortopedia Técnica (Abotec), calcula em 20 milhões o número de pacientes com necessidades de próteses, órteses e demais equipamentos ortopédicos. Hoje, há mais de 30 empresas no território nacional produzindo equipamentos para atender esse público.

Participante do encontro desde sua primeira edição, em 2009, Cid Torquato, coordenador da Unidade de Promoção e Articulação das Ações de Integração da secretaria, destaca que a experiência paulista com a feira deu tão certo que já originou outras cinco de menor porte sobre tecnologia assistiva no Brasil. Para ele, a inovação é fundamental para potencializar as capacidades da pessoa com deficiência.

“Ampliação do evento, com as mostras paralelas, tornou a feira uma oportunidade única de encontro para todos os segmentos envolvidos com a tecnologia assistiva”, destaca Torquato. “Troca de experiências é fundamental, estimula a criatividade de todos os participantes”.

Exemplos típicos, aponta Torquato, são os acessórios para videogames que digitalizam o corpo do jogador e interagem com movimentos, assim como as telas de celulares e de computadores com superfícies de toque (touch screen).

“Em ambas as situações, a concepção original do produto não era a pessoa com deficiência. Porém, a inovação favoreceu a inclusão digital de muitos delas, como eu. Esta é uma via de múltiplos acessos, onde vários projetos são concebidos para um público específico, mas acabam remodelados para todos os demais”, finaliza.

Reconstruindo a vida

Vítima de um atropelamento na Avenida Paulista há quatro meses, o ciclista David Santos Sousa, 21 anos, que teve o braço direito amputado no acidente, é um dos destaques da feira. No estande da empresa Ortogen, ele demonstra as possibilidades de movimentos que a prótese biônica de R$ 300 mil doada pela empresa lhe permite. A prótese é comandada por impulsos cerebrais.

Empregado como “garoto-propaganda” do fabricante de próteses modulares de Sorocaba, David abandonou a antiga ocupação de limpador de vidros. Voltou a andar de bicicleta e trabalha agora como instrutor de rapel. Bem-humorado, diz não ter perdido o gosto por viver, nem por praticar esportes radicais. “Meta principal tem sido reaprender a fazer tudo, como usar os talheres, por exemplo. E, claro, jamais deixo molhar o equipamento”, sorri.

Pesquisa paulista

Na área de exposições, o público pode conhecer projetos de tecnologia assistiva desenvolvidos pelo Centro Paula Souza, USP e Unesp. A Etec de Itatiba apresentou quatro protótipos: a cadeira rolante Unitran, a muleta articulada Art Crucht e os andadores Evolution e o Tutor de Marcha. De modo geral, o objetivo de todos é facilitar a locomoção de cadeirantes, idosos e pessoas com dificuldade de movimentos.

Anderson Sanfins, diretor da Etec, destaca que são criações artesanais de baixo custo, cujo orçamento não excede R$ 500 – testadas e aprovadas por usuários do asilo e Apae de Itatiba. São Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) que inovam em design, tecnologia, materiais usados e na aplicação dos conceitos científicos aplicados.

Reabilitação lúdica

No estande ao lado, o professor Adriano Siqueira, do Núcleo de Estudos Avançados em Reabilitação (Near) da USP, apresenta o Ankle Bot (robô de tornozelo), equipamento trazido do Massachusetts Institute of Technology (MIT). Consiste de uma tela com um programa com três jogos (Corrida, Futebol e Pong), para estimular de modo lúdico e interativo a reabilitação de vítimas de paralisia e AVC, entre outros casos. O equipamento possui um conjunto de sensores instalados no tornozelo do paciente que o induzem a fazer exercícios de modo localizado e na intensidade e frequência adequadas.


Cadeira articulada

Um dos destaques da feira foi o lançamento de um novo modelo de cadeira de rodas desenvolvido pela Rede de Reabilitação Lucy Montoro. Construída como monobloco e em tamanho reduzido, tem estrutura resistente, não dobra e é elaborada com materiais leves. Pesa sete quilos, metade do peso das cadeiras convencionais e tem durabilidade maior que a dos modelos disponíveis no mercado.

Para conferir autonomia ao usuário no dia-a-dia, a cadeira permite diversas opções de ajustes e regulagens e é prática para ser transportada a cadeira no carro. O público pode conhecê-la no estande da Rede Lucy Montoro. A expectativa é que seja oferecida nas próximas semanas para os pacientes atendidos pela instituição, de acordo com a demanda.


Assento exclusivo

De São Caetano veio a novidade preparada pela Etec Jorge Street: o Assento Preferencial Eletrônico. Concebido para ser usado no transporte coletivo (ônibus, trem, metrô), tem acionamento exclusivo por cartão magnético ou Bilhete Único do usuário. O grupo de idealizadores, formandos do curso técnico de Eletroeletrônico, explica que a ideia é garantir que o mesmo só seja usado por passageiros com dificuldades de locomoção, como idoso, gestante e pessoa com deficiência.

Quando não está em uso, o banco se mantém inclinado e impossibilita o uso por parte de passageiros comuns. Após a liberação, com o cartão magnético, o assento desce. Quando o usuário se levanta para sair, o sistema o retorna à posição inicial.

Serviço

5º Encontro de Tecnologia e Inovação
Secretaria Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência
Rede Lucy Montoro

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 02/08/2013. (PDF)