Banco do Povo Paulista, 15 anos

Presente em 497 municípios, programa estadual de microcrédito já emprestou R$ 1,2 bilhão para 320 mil pessoas com o menor juro do País

Empreendedorismo para gerar e emprego e renda. Com este objetivo, o Banco do Povo Paulista (BPP), maior programa de microcrédito estadual do País, comemora 15 anos segunda-feira, dia 23. Coordenado pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), em parceria com as prefeituras paulistas, o serviço beneficiou 320 mil microempreendedores em todo o Estado.

Desde setembro de 1998, quando a unidade de Presidente Prudente foi inaugurada, a instituição financeira concedeu mais de R$ 1,19 bilhão, em 325 mil operações no Estado. “Neste ano, em 23 mil operações, o Banco emprestou mais de R$ 129 milhões”, informa o diretor-executivo do programa, Antonio Mendonça. “Atualmente, estamos em 497 cidades, e o nosso objetivo é estar em todos os 645 municípios do Estado”, complementa.

Em 2013, foram inauguradas 20 agências e outras ainda serão abertas até o final do ano. As cidades contempladas nessa expansão são Alvinlândia, Analândia, Boraceia, Caiabu, Diadema, Euclides da Cunha Paulista, Floreal, Guaimbê, Júlio Mesquita, Meridiano, Monções, Nhandeara, Orindiúva, Pedranópolis, Rosana, Santa Albertina, Santana da Ponte Pensa, São Manuel, Torre de Pedra e Vitória Brasil.

A quem se destina

O público-alvo dos financiamentos são microempreendedores urbanos e rurais, com atividade econômica formal ou informal. Podem tomar crédito cooperativa ou cliente maior de idade, com nome limpo e faturamento bruto anual não superior a R$ 360 mil. O site do BPP informa a relação completa de agências, documentos, regras de empréstimos e também permite simular on-line prazos de pagamentos e valores das parcelas. (ver link abaixo).

O BPP também atende a mutuários com pagamentos em dia da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), taxistas, motofretistas e produtores rurais. Todas as linhas têm créditos que variam de R$ 200 a R$ 15 mil com parcelas mensais que podem ser pagas em até três anos. A taxa de juros, de 0,5% ao mês, é a menor entre as instituições financeiras do País.

Formação a distância

Em 2013, a Sert implantou a Escola do Empreendedor Paulista. A iniciativa gratuita oferece capacitação para clientes e não clientes do BPP. Com material didático produzido pela Fundação Padre Anchieta, trata-se de um pacote com dez minicursos gratuitos a distância de três horas-aula cada um. Cada lição inclui um vídeo tratando de diversos assuntos ligados ao universo dos pequenos negócios. Pode ser visto no computador ou em DVD player.

Os temas abordam empreendedorismo, atendimento, relação com consumidores e fornecedores, formalização, gestão financeira, vendas, marketing, higiene, segurança, sustentabilidade, comunidade, entre outros. Ao final de cada módulo, há exercícios práticos interativos e emissão de certificado para quem fez todas as atividades.


Negócio em expansão

Conhecida como Crica, a artesã Cristiane Marques encontrou no BPP uma opção de baixo custo para expandir seu negócio de produção e comercialização de produtos artesanais de tecido (bonecas de pano e enfeites infantis). Em 2012, financiou R$ 7 mil para pagar em 36 meses e conta ter conhecido esta opção de financiamento público com juros subsidiados por indicação de uma amiga.

Depois de um contato por telefone com o BPP, recebeu a visita de uma agente de crédito da instituição. Em duas semanas recebeu o dinheiro, que foi usado para adquirir uma máquina de bordar semi-industrial e matérias-primas como espumas e tecidos. “Quando engravidei do meu segundo filho, ficou difícil continuar trabalhando como secretária e, ao mesmo tempo, me dedicar às crianças”, revela.

Desde a infância, ela tinha paixão por trabalhos manuais. Decidiu, então, viver da renda da produção própria. Fez curso e tirou registro de artesã na Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco) e aprimorou a gestão do negócio com cursos de empreendedorismo no Sebrae e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neles, aprendeu conceitos comuns a quaisquer negócios, como fluxo de caixa, escala de produção, marketing, formação de preços, liderança, posicionamento, entre outros.

Bem-sucedida, conseguiu diminuir custos “sem abrir mão da qualidade” com medidas como transferir o ateliê para sua residência, atuar em um segmento (bonecos representando santos cristãos) e comercializar pela internet os produtos de suas duas marcas, o Artes da Crica e a São Mimos.

“Aprovei o atendimento rápido e desburocratizado do Banco do Povo Paulista e recomendei os financiamentos para todas as colegas que estudaram comigo no curso 10.000 Mulheres, capacitação gratuita oferecida pela FGV, Banco Goldman Sachs e IE Business School”, revela.


Um novo amanhã

Em uma caminhada dominical com uma amiga no Parque da Água Branca, na capital, a dona de casa Rejane Moura, de 38 anos, viu várias mulheres tendo aulas em máquinas de costura no Fundo Social de Solidariedade do Estado (Fussesp), cuja sede fica no parque. Procurou se informar e ficou sabendo que o Fussesp ministra no local oficinas gratuitas para geração de emprego e renda.

Rejane sempre gostou das agulhas e tesouras, mas nunca tinha tido a chance de aprender. Empolgada, criou coragem e se matriculou na capacitação de corte e costura. Aprendeu a confeccionar panos de prato, kits de jogos de cozinha e a bordar toalhas de banho. Vislumbrando uma renda adicional para a família, agora cursa Modelagem, também no Fussesp, e recorreu a um empréstimo de R$ 3 mil em julho no BPP, para comprar duas máquinas de costura a serem pagas em 24 parcelas.

Moradora em Campos Elíseos, região central, Rejane pretende trabalhar por conta tão logo termine o segundo curso. Quer um futuro melhor para a família e diz ter encontrado no programa da Sert um parceiro que lhe dá apoio desde o início do seu empreendimento pessoal. “Estou realizando meu sonho profissional”, conta animada a futura costureira.

Serviço

Banco do Povo Paulista
Escola do Empreendedor Paulista

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 21/09/2013. (PDF)

Parceiro em tecnologia

Programas do IPT ajudam empreendedores a melhorar processos e certificar produtos para os mercados interno e externo

As pequenas e médias empresas paulistas respondem por mais de 50% da produção industrial nacional e empregam mais trabalhadores que as grandes corporações. De olho nesse indicador, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia oferece apoio e aprimoramento tecnológico para negócios com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões.

Desde 1998, esse atendimento aos empreendedores é feito pelo Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A primeira iniciativa foi o Projeto Unidades Móveis (Prumo), direcionado aos setores de plásticos e borrachas. Depois, os serviços do projeto se estenderam para outros segmentos industriais – tratamento de superfícies, couros e calçados, madeira e móveis, cerâmica e confecções.

O Prumo é um atendimento com dois dias de duração. Inicialmente, um engenheiro e um técnico vão à sede da empresa e fazem diagnóstico do seu funcionamento. Depois, com base em análises técnicas, o proprietário é informado sobre como obter mais eficiência em seus processos, incluindo trabalhos com relação à compra e qualidade de matérias-primas.

Além do Projeto Prumo, o NT-MPE passou a oferecer outros serviços. Fernando Battola Júnior, assessor especial da secretaria, conta que, pela ordem cronológica, surgiram mais quatro modalidades de atendimento: Apoio Tecnológico à Exportação (Progex); Gestão do Processo Produtivo (Gespro); Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint) e Produção Mais Limpa (Prolimp).

Desde o início dos atendimentos, mais de 4 mil empresas foram contempladas com 1,2 mil adequações de produtos e serviços realizados. O objetivo é satisfazer exigências de compradores nacionais e internacionais. Assim, o IPT ajuda o empreendedor a produzir de acordo com as crescentes normas, regulamentos e certificações compulsórias exigidas pelos importadores.

Contrapartida de 10%

A proposta da pasta de Desenvolvimento é usar a tecnologia, laboratórios e técnicos do IPT para capacitar as empresas paulistas. Por meio de seus ensaios, projeta torná-las fornecedoras de produtos e serviços cada vez mais competitivos no cenário nacional e internacional. O instituto cobra pelo serviço de acordo com a especificidade de cada pedido, mas, em média, o empresário contratante paga 10% dos custos e os 90% restantes são bancados pelo Estado.

Como exemplo de serviço prestado, a pesquisadora Mari Katayama, do NT-MPE, cita uma série de trabalhos prestados para a Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). Antes da exportação, a equipe do IPT verifica todas as normas e regulamentos vigentes no país importador.

Nos ensaios, ela destacou a observação de quesitos de segurança elétrica, compatibilidade eletromagnética dos equipamentos, entre outras análises, que podem ser realizadas nas áreas de eletroeletrônica, segurança ambiental, saúde, etc.

“As normas do comércio internacional são cada vez mais restritivas. A proposta é apoiar o pequeno e médio empreendedor brasileiro, muitas vezes carente de recursos, a aprimorar e exportar seus produtos”, destacou Mari.


Economia e eficiência

Walmiro de Castro, proprietário da Rolocastro, empresa instalada em São Mateus, zona leste da capital, contratou por duas vezes o serviço Prumo do IPT. Criado em 1994, o negócio familiar montado no quintal da residência pelo ex-engenheiro de manufatura da Ford emprega pai, esposa, casal de filhos e mais três funcionários.

A Rolocastro produz revestimento de borracha para cilindros que equipam máquinas da indústria gráfica. Duas vezes, em 2009 e em 2013, Walmiro recorreu aos serviços do IPT. Ele conta ter conhecido o serviço por intermédio do Sebrae. No primeiro atendimento, a missão da unidade móvel foi descobrir qual problema existia com a formulação (mistura) de matérias-primas para a produção da borracha.

No primeiro atendimento, a missão da unidade móvel foi descobrir qual problema existia com a formulação (mistura) de matérias-primas para a produção da borracha. A dupla de profissionais (técnico e engenheiro) analisou todos os processos internos da empresa e descobriu que um dos 17 ingredientes usados na composição dos revestimentos estava fora das especificações. Com o problema resolvido, a Rolocastro diminuiu em 18% os custos com produtos e a durabilidade do produto aumentou 30%.

“Os índices obtidos foram aferidos nos laboratórios do IPT”, conta Walmiro. Satisfeito com o serviço, solicitou nova consulta quatro anos depois, para uma demanda diferente. Desta vez a missão foi desvendar por que surgiram bolhas na borracha durante o processo de vulcanização, uma das etapas de produção da empresa. Quinze dias depois da análise, o mistério fora solucionado. “Se não fosse pelo IPT, eu não teria como pagar pelos serviços”, finaliza Walmiro.


Conheça os projetos

Prumo: Técnicos do IPT vão até a empresa com a unidade móvel dotada de laboratório para a realização de análises e ensaios. Atende aos setores de madeira/móveis, couro/calçados, tecidos/confecções, plástico, cerâmica, borracha e tratamento de superfície. Esses atendimentos têm piso de R$ 5 mil.

Qualimint: Tecnologia para empresas que desejam aumentar a qualidade de seus produtos. Atendimentos têm piso de R$ 25 mil.

Progex: Voltados para quem deseja exportar e necessita adequar produtos para competir com importados ou atender às exigências de compradores locais. Atendimentos têm piso de R$ 28 mil.

Gespro: Dirigido ao aperfeiçoamento do controle de estoque, cumprimento de prazos e controle de qualidade dos produtos. Os atendimentos têm piso de R$ 17 mil.

Prolimp: Atende a empresas com produção destinada a atividades sustentáveis, que procuram optar por processos produtivos mais limpos, focando na diminuição de suas emissões gasosas e líquidas, da quantidade de rejeitos além de realizar consumo racional de matérias-primas e oferecer a destinação correta a seus resíduos e atenção ao ciclo de vida de seus produtos. Os atendimentos têm piso de R$ 25 mil.

Serviço

IPT
E-mail: ntmpe@ipt.br
Telefone (11) 3767-4204

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 13/08/2013. (PDF)

Financiamentos para crescer

Desenvolve SP ampliou em 72% o volume de créditos e já repassou R$ 896 milhões para empresas e prefeituras de 194 municípios paulistas

A Desenvolve SP, Agência de Desenvolvimento Paulista, encerrou 2012 com crescimento de 72% no volume de dinheiro emprestado em comparação com 2011. Em um ano, o total financiado pelo Governo estadual para prefeituras e empresas subiu de R$ 237,3 milhões para R$ 409,4 milhões. Só o grupo de pequenos e médios prestadores de serviços do Estado recebeu mais de R$ 86 milhões no período.

Desde a criação do serviço em 2009, foram repassados R$ 896 milhões por meio de 2.280 operações financeiras realizadas em 194 municípios do Estado. Na avaliação de Gilberto Fioravante, superintendente de negócios, o aumento no volume de transações em 2012 é o resultado de uma série de inovações adotadas pela Agência ao longo do ano.

Em julho, a instituição adotou o nome atual. A nova marca ajudou a construir nova identidade e reforçou a vocação e o compromisso da Agência com o crescimento econômico do Estado. “Um dos objetivos é o de ser parceiro natural do empreendedor paulista. A proposta principal é gerar empregos e renda, a partir de negócios viáveis e sustentáveis”, diz Fioravante.

Projetos da Copa

Em fevereiro de 2011, foi anunciada a liberação de crédito exclusivo para projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014. A Linha Investimento Esportivo atende às cidades paulistas candidatas a Centro de Treinamento de Seleções (CTS). Oferece juros de 2% ao ano e pagamento em até dez anos, com carência de até 24 meses. O objetivo é apoiar empresas e municípios para melhorar a infraestrutura turística das cidades para receber visitantes e delegações.

Para a iniciativa privada, a Linha banca a construção de hotéis e projetos de ampliação e modernização de centros esportivos privados. Já a prefeitura, pode financiar obras em arenas esportivas para receber as delegações, desde o projeto de topografia até a pavimentação de vias do entorno do empreendimento. Desde a criação da Linha, a Desenvolve SP recebeu 14 pedidos, totalizando R$ 53 milhões. Em novembro foi anunciada a primeira aprovação – obra em hotel de Piracicaba avaliada em R$ 1,3 milhão.

Aval para as pequenas

O Governo paulista também ampliou seu Fundo de Aval, conhecido como FDA. Antes restrito a operações de crédito emergencial, o FDA agora está disponível em todas as linhas de crédito, exceto para capital de giro. Em fevereiro último, a adesão ao Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, possibilitou à Desenvolve SP oferecer o fundo como complemento às garantias tradicionais exigidas na operação de crédito: imóveis, recebíveis, etc

Criado pelo Sebrae em 1995, o Fampe atendeu 185 mil empresas no País e está disponível para negócios com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões anuais, mediante pagamento de taxa, que pode ser incluída no empréstimo.

Inovação e sustentabilidade

Lançado em agosto, o programa São Paulo Inova tem linhas de crédito para empresas de base tecnológica e inovadoras. Com juros que podem chegar a zero, financia desde startups a empresas com faturamento de até R$ 300 milhões anuais.

Também foi constituído um fundo de investimento para o setor tecnológico, que conta com investidores como o Finep, Fapesp e Sebrae. A expectativa é reunir até R$ 100 milhões em recursos. E atender, preferencialmente, negócios nas áreas de biotecnologia, novos materiais, fotônica, nanotecnologia, tecnologia de informação e comunicação e agronegócio.

Por meio de acordo operacional, fabricantes de máquinas e revendedores de equipamentos foram autorizados a indicar a Desenvolve SP para financiar seus produtos. Empresário interessado em adquiri-los pode procurar diretamente os já credenciados na Desenvolve SP. Sem custo adicional para comprador e vendedor, a iniciativa tem como objetivo aumentar a capilaridade da instituição e agilizar o financiamento.

Em 2012, aumentou a procura para financiar projetos sustentáveis. Dos R$ 26,7 milhões desembolsados por meio da Linha Economia Verde (LEV) desde a sua criação, em março de 2010, quase 90% foram solicitados nos últimos 12 meses. A LEV é a única no Brasil destinada exclusivamente para empresa que vai investir na redução da emissão dos gases de efeito estufa. Cobra a menor taxa de juros da Desenvolve SP, de 0,41% ao mês, mais atualização pelo IPC-Fipe, e prazos que podem chegar até dez anos, com 24 meses de carência.


Superando expectativas

A Damapel, empresa sediada em Guarulhos, financiou R$ 3,8 milhões em 60 prestações por meio da Linha de crédito Investimento Paulista (FIP Simplificado). No total, pagará 52 parcelas já descontando a carência. O recurso foi usado na compra de uma máquina nova de papel.

Com 500 funcionários e localizada próxima do Aeroporto de Cumbica, a Damapel tem como principais produtos papel higiênico e papel toalha e também fabrica guardanapos e fraldas. Em fase de expansão, a empresa tem previsto investimento de R$ 32 milhões na sua ampliação.

Sérgio Oliveira de Matos, diretor, conta que conheceu as linhas de crédito do Governo paulista em uma palestra ministrada por Gilberto Fioravante, no posto de Guarulhos do Centro das Indústrias do Estado (Ciesp). No site da Desenvolve SP, simulou o valor das parcelas do empréstimo até encontrar a melhor opção de empréstimo. Finalmente, entrou em contato com a Agência e recebeu a visita do agente da Desenvolve SP, que veio conhecer as instalações do negócio.

“Em 90 dias, o dinheiro estava disponível. Descobri, na prática, que o empréstimo estadual tem menos exigências que as impostas pelos bancos tradicionais de varejo para aprovar o crédito”, conta. “Gostei do serviço, pretendo fazer novos financiamento depois de quitar o atual. E passei a recomendar o serviço para outros empresários”, concluiu.


Financiamentos desde 2009

Ano R$ (em mi)
2009 28,6
2010 220,7
2011 237,3
2012 409,4
Total emprestado R$ 896 milhões

Quem mais emprestou

Setor % R$ (em mi)
Indústria 62 551,3
Serviços 17 152,1
Público 13 76,3
Comércio 8 116,3
Total 100 R$ 896 milhões

Comparativos 2011 x 2012

Setor 2011 2012
Indústria 59% 53%
Serviços 19% 21%
Público 11% 5%
Comércio 10% 21%

Porte do negócio

2011 2012
Pequeno 8% 18%
Médio 84% 71%
Grande 8% 11%

Finalidade do empréstimo

2011 2012
Investimento 48% 80%
Capital de giro 52% 20%

Destino do dinheiro

2011 2012
RMSP 41% 30%
Interior 59% 70%

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 05/01/2013. (PDF)