Mais verde em Mauá

Pioneiro no Estado, plano diretor de arborização urbana do IPT monitora e sugere ações nas 3 mil árvores do município

Mauá, situado na porção sul da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), é o primeiro município do Brasil a dispor de plano diretor de arborização urbana. Realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), o inventário vegetal segue identificando e detalhando as condições das 3 mil árvores plantadas nas ruas e praças da cidade.

Pioneiro no Estado, o inventário vegetal e as demais ações idealizadas pelo Centro de Tecnologia de Recursos Florestais do IPT seguem em execução até o fim de 2016. O projeto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) venceu, em 2009, edital promovido pelo Fundo de Interesses Difusos (FDI), da Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania (ver abaixo). E desbancou dezenas de projetos concorrentes.

Iniciado em 2010, o inventário da cobertura vegetal urbana é realizado em parceria com a prefeitura. seu objetivo, a princípio, é evitar acidentes e prejuízos com quedas de árvores. Adota como principal estratégia o Arbio, software desenvolvido pelo IPT para essa finalidade.

Banco de dados

O Arbio usa informações de satélite para mapear a distribuição e identificar cada uma das árvores da cidade. Seu banco de dados fica hospedado em site da prefeitura, cujas informações permanecerão de posse do município após o fim do contrato com o IPT.

O sistema de informática é semanalmente atualizado pela equipe de seis biólogas contratadas pelo IPT. Atuando em duplas, as pesquisadoras percorrem os bairros da cidade e, com o celular, fotografam e registram um conjunto de 70 informações relativas a cada uma das árvores.

Nas visitas de campo, a coleta de material não destrói as amostras. O segredo é o uso de equipamentos especiais, como o penetrógrafo, cujas brocas foram aprimoradas no IPT. O levantamento feito pelas biólogas especifica dados sobre a compactação do solo e detalha informações sobre cada exemplar – espécie, idade, altura, porte, inclinação, diâmetro do tronco, condições da casca, raízes, cavidades internas e podas.

O software possui filtros dinâmicos e é baseado em estatísticas, analisando assim o risco de queda de cada árvore. Permite simular as condições de cada exemplar com 12 diferentes velocidades de vento, sugerindo a probabilidade de ruptura. Também analisa dados históricos, como localização das quedas e o desempenho de cada espécie vegetal fincada na cidade.

Vigilância

Raquel Amaral, agrônoma do IPT responsável pelo inventário, explica que poda feita de modo incorreto prejudica o desenvolvimento e a saúde da árvore, assim como pode deslocar seu centro de gravidade, aumentando as probabilidades de queda.

Ela sublinha, contudo, a existência de outros fatores críticos para quedas e acidentes, como o histórico de registros e a presença de espaços ocos no tronco. Os buracos indicam muitas vezes infestações causadas por fungos, brocas e cupins – e por danificar a estrutura da árvore, podem prejudicar sua sustentação.

Raquel comenta que, em condições desfavoráveis, as raízes de árvores trincam calçadas e chegam até o pavimento. Mas, quando sadias, ajudam a absorver a água da chuva e “seguram” mais o solo, atenuando os efeitos de enchentes e de deslizamentos de terra.

Círculo virtuoso

O plano diretor de arborização urbana traz outros benefícios indiretos. Evita blecautes, danos na rede elétrica e interrupções no fornecimento de serviços essenciais, como semáforos que ficam intermitentes e telecomunicações baseadas em fibras ópticas.

No IPT, Raquel comenta que esta experiência pioneira renderá mais dois “frutos”, ambos na área editorial: um livro técnico sobre arborização municipal, inédito no gênero no País, e uma cartilha de educação ambiental, destinada aos munícipes. “O trabalho desenvolvido em Mauá pode ser adaptado para outros municípios, parques ou empresas, atendendo até mesmo áreas verdes de condomínios residenciais. Basta contatar o IPT”, sugere Raquel.

Conforto térmico

Larissa Kelly, gestora ambiental da prefeitura de Mauá, comemora alguns resultados obtidos, como a identificação de áreas de risco e execução de planos emergenciais. Cita também o planejamento de ações preventivas de manutenção e de longo prazo, como o tratamento de exemplares doentes e a vigilância maior em algumas unidades.

“Quando o inventário estiver concluído, a meta será iniciar a segunda fase do plano diretor, que prevê plantio de árvores com as espécies vegetais mais apropriadas ao ambiente urbano em cada um dos locais predefinidos. Outra medida será a criação de um viveiro municipal de mudas. Além disso, a expectativa é ampliar o conforto térmico, proporcionado a partir do aumento da área verde”, observa Larissa.


O que é o Fundo de Interesses Difusos

Orçado em R$ 1,82 milhão, o PDI de Mauá foi financiado por meio de edital do Fundo de Interesses Difusos (FID) da Secretaria da Justiça. O dinheiro do FID vem de ações civis públicas. De acordo com a Lei estadual nº 13.555/2009, que regulamenta o FID, o montante deve ser usado em favor da coletividade e no âmbito do território paulista, com diversas possibilidades de opções. Entre elas, mitigar danos ao meio ambiente, ao consumidor ou, ainda, restaurar bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico ou paisagístico.


Mauá, a menos verde do ABCD, até agora

Vizinha de áreas remanescentes da mata atlântica e localizada entre a capital e o litoral sul, Mauá tem 450 mil habitantes e ocupa área total de 64 quilômetros quadrados. A cidade é uma das menos arborizadas do ABCD e completou, em 2014, seis décadas de emancipação (foi criada em 1954).

Ao longo do processo de ocupação do solo, grandes áreas verdes foram desmatadas e cederam espaço para a instalação de dois polos econômicos na cidade (o industrial e o petroquímico) e o surgimento de bairros operários na vizinhança deles.

Serviço

Mais informações, acesse o site do IPT ou ligue para o Laboratório de Árvores, Madeiras e Móveis, do Centro de Tecnologia de Recursos Florestais. Tel. (11) 3767-4905

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 14/01/2015. (PDF)

Inovação em cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Projeto pioneiro do IPT aprimora princípios ativos de produtos criados para a proteção da beleza e pele

A partir do próximo verão, o consumidor brasileiro terá à disposição centenas de cosméticos e produtos de perfumaria e higiene pessoal com fórmulas inovadoras e desenvolvidas em parceria com empresas no Estado de São Paulo. Os itens trarão incorporados em sua composição diversos princípios ativos criados no Laboratório de Bionanotecnologia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Os produtos são para proteção da pele e beleza. A lista inclui vitamina, protetor solar, creme antirrugas e antienvelhecimento, clareador e para tratamento capilar. É o primeiro resultado do projeto pioneiro e cooperativo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) firmado em outubro de 2013 entre o IPT e o Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC) – braço tecnológico da associação que representa o setor, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Com abrangência nacional, a entidade congrega 370 fabricantes de itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. As marcas dos associados da ABIHPEC detêm 98% de participação no mercado nacional e atendem 180 milhões de consumidores. O Brasil é o terceiro maior mercado do planeta e o setor fatura anualmente R$ 100 bilhões.

Com término em julho de 2015, o PDI objetiva desenvolver rotas para nanoencapsular princípios ativos, matéria-prima primordial da indústria de cosméticos. O projeto teve investimento de R$ 2,3 milhões divididos em três partes iguais entre o IPT, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e quatro empresas associadas do ITEHPEC (Natura, Grupo Boticário, TheraSkin Farmacêutica e Yamá Cosméticos).

Conhecimento conjunto

O trabalho é distribuído em duas etapas. A primeira, concluída, aproximou pesquisadores do IPT de profissionais das empresas participantes com as linhas de produção. A finalidade foi encontrar, de modo conjunto e compartilhado, respostas para problemas comuns nos processos industriais dos quatro fabricantes vinculados ao ITEHPEC.

A fase final segue em andamento e envolve o desenvolvimento de soluções sob medida para cada uma das empresas. Inclui cláusulas específicas de confidencialidade, com a finalidade de resguardar o sigilo industrial de alguns processos de produção, considerando que as empresas contratantes concorrem entre si em algumas linhas de produtos.

Nível molecular

No IPT, o trabalho é comandado pela farmacêutica Natália Cerize e pelo engenheiro químico Adriano de Oliveira. Segundo os pesquisadores, a bionanotecnologia é um ramo novo, multidisciplinar e promissor da ciência. Investe na manipulação de partículas muito pequenas, em escala próxima do nível molecular, tendo como alvo incorporar características e funcionalidades ou, ainda, reforçar ou retardar, entre outras muitas possibilidades, a ação do tempo.

Na área de cosméticos, nanoencapsular os princípios ativos traz diferenciais competitivos e amplia as possibilidades de seu uso, permitindo, entre outras coisas, ação mais localizada e duradoura dos compostos na pele humana, além de permitir absorção cutânea mais direta e dosada, aumentando, por exemplo, a resistência de um preparado ou vitamina à ação do suor. Neste sentido, os pesquisadores lembram que o mercado brasileiro de protetor solar é o segundo maior do mundo.

Sobre o IPT

Criado em 1899 e vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), o IPT possui 11 centros tecnológicos. Seus pesquisadores e técnicos administrativos atuam de modo multidisciplinar em quatro grandes áreas: inovação, pesquisa e desenvolvimento; serviços tecnológicos; desenvolvimento e apoio metrológico; e informação e educação em tecnologia.

O IPT tem por proposta ampliar a competitividade de empresas públicas e privadas, oferecendo soluções tecnológicas para diversos segmentos da economia. A lista atual inclui energia, transportes, petróleo e gás, meio ambiente, construção civil, cidades, saúde e segurança, entre outros.


Clientes satisfeitos

Mesmo sem estar com o trabalho finalizado, o diretor administrativo e financeiro da Yamá Cosméticos, Fabio Yamamura, comemora as novas tecnologias industriais decorrentes da parceria com o IPT. “Temos disponíveis boas opções para trabalhar de modo eficiente com princípios ativos solúveis em água (hidrofílicos) e em óleo (lipofílicos)”, observou.

Sediada em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, a Yamá Cosméticos é uma empresa familiar fundada em 1967. Tem em seu quadro 350 funcionários e fabrica mais de 400 itens diferentes usados em salões de cabeleireiros. Yamamura comenta que, na área de cosméticos, a inovação é uma necessidade premente e constante, considerando a grande diversidade humana da população brasileira.

Ele também observa que no PDI a inovação esteve presente em todos os momentos. “As empresas se reuniram em torno de uma demanda transversal, financiaram a pesquisa e, com o IPT, compartilharam resultados, trocando conhecimentos e aprendizagem”, destacou.

A Natura ressaltou, por meio de sua assessoria de imprensa, que seus representantes conheceram os serviços de bionanotecnologia do IPT em agosto de 2012, quando foi inaugurado o laboratório. Desde então, realizaram projetos cooperativos de pesquisa e desenvolvimento com o instituto, como, por exemplo, a ação piloto EMBRAPII. Para a empresa, a aposta e a formação de redes colaborativas geram inovação de qualidade superior, valorizam os profissionais e criam novas oportunidades para todos os envolvidos.

O diretor de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Boticário, Richard Schwarzer, conta ter conhecido os serviços de bionanotecnologia do IPT a partir dos informes e encontros promovidos pelo ITEHPEC. Salienta que a empresa já era cliente do instituto, em serviços de análises laboratoriais de alguns produtos comercializados pelo Grupo Boticário. “O IPT dispõe de corpo profissional qualificado e instrumental técnico de elevado nível. Pode contribuir significativamente para qualquer companhia que mantenha atividades de pesquisa e desenvolvimento.”

Serviço

  • Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
  • Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII)
  • Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC)

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 06/01/2015. (PDF)

Soluções inovadoras e inteligentes

Retrospectiva 2014: texto publicado em 20-3-2014, páginas II e III, adaptado para esta edição.

Com entrada franca, feira na Poli-USP apresentou 331 trabalhos científicos de alunos do ensino básico, médio e técnico de todo o País

Hoje (20 de março) é o último dia para conferir no estacionamento da Escola Politécnica (Poli) da USP as invenções e novidades da 12ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), a maior do gênero da América Latina. O evento, que começou no dia 18 de março, é organizado pelo Labora tório de Sistemas Integráveis da Escola Politécnica da USP (LSI-Poli).

Nesta edição, a Febrace mostrou 331 projetos de estudantes do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País. Os trabalhos – apresentados anteriormente em feiras afiliadas realizadas em território nacional – foram selecionados entre 1,8 mil inscritos e concorreram a 200 prêmios em sete categorias: Ciências Exatas e da Terra; Biológicas; Saúde; Agrárias; Sociais Aplicadas; Humanas; e Engenharia.

Amanhã e sábado a comissão julgadora da Febrace anunciará os nomes dos vencedores. Os trabalhos mais bem avaliados ganharão troféus e medalhas; e seus autores serão contemplados com bolsas de estudo e oportunidades para estágios. Além disso, concorrerão a uma das nove vagas reservadas para o Brasil na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (Intel ISEF), que neste ano ocorrerá de 11 a 16 de maio, em Los Angeles, nos Estados Unidos. O País tem 34 premiações nessa feira.

Segundo a professora Roseli de Deus Lopes, da Poli-USP, coordenadora da Febrace, a feira abre espaço para o surgimento de talentos para a ciência nacional, provenientes de todas as regiões brasileiras. Ao longo dos três dias do evento, os alunos apresentam seus projetos para os visitantes e se aproximam de colegas e professores de outras localidades, ampliando assim a rede de contatos profissionais.

Aprendem também sobre como obter recursos nos principais órgãos de fomento à pesquisa e ao desenvolvimento tecnológico disponíveis, como Capes, CNPq e Fapesp. “Iniciação científica é fundamental para formar novos quadros para as universidades. Ela também colabora para o surgimento de novos negócios, a partir de soluções inovadoras criadas em salas de aula e em laboratórios escolares”, observa Roseli.

Etecs paulistas: presente!

Dos 331 projetos em exposição na Febrace, 27 foram desenvolvidos por alunos de 13 Escolas Técnicas Estaduais (Etecs). Os trabalhos classificados são de Etecs das cidades de Franca (6), Itanhaém (1), Jacareí (1), Limeira (4), Monte Mor (1), Osasco (1), Piedade (2), Ribeirão Pires (3), Santa Bárbara D’Oeste (1), São Paulo (4) e Suzano (3). As Etecs são mantidas pelo Centro Paula Souza, entidade vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação. Atualmente, há 214 delas distribuídas em 157 municípios paulistas.

Nem fogo nem água

A estudante Natyeli Silva, do curso técnico de Curtimento, da Etec Professor Carmelino Corrêa Júnior, de Franca, desenvolveu novo modelo de botas para uso do Corpo de Bombeiros. Quatro vezes mais barato do que o calçado convencional, tem solado e revestimento de couros especiais, que impedem que o material incendeie, se exposto a chamas.

Além disso, também repele a água, mantendo seco os pés do agente em ocorrências com incêndios e ambientes alagados. O custo de cada par de botas é estimado em R$ 60 e as propriedades do couro ignificado (anti-inflamável) e hidrofugado (impermeabilidade) foram comprovadas em estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Tijolo ecológico

Em Ribeirão Pires, a dupla Fabrício Luciano e Willians Zaguini, do curso técnico em Química, dedicou dois semestres no desenvolvimento do seu projeto na Etec local. Objetivo: criar uma mistura para produzir tijolos à base de materiais baratos, recicláveis e comumente descartados.

O estudo foi orientado pelo professor Carlos Barreiro e a dupla criou, de modo artesanal, um protótipo com jornal e gesso, com preço de custo unitário de R$ 0,06, valor bem inferior aos R$ 0,25 cobrados por um similar convencional. O “tijolo ecológico” está em conformidade com as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT – NBR) – e já é possível usá-lo com cimento em construções internas.

Sabor prolongado

Encontrar uma opção saudável de lanche rápido para substituir refeições calóricas e pobres em nutrientes adotadas por grande parte da população. Com essa proposta em mente, as estudantes de Química Mariana Barnett e Larissa Careca, da Etec Getúlio Vargas, da capital, desenvolveram uma emulsão comestível (biofilme) capaz de retardar a oxidação e a degradação natural de pedaços de banana e de maçã.

Produzido com fécula de mandioca e cera de abelha, o biofilme não altera o aspecto e o paladar das frutas, fontes naturais de minerais e vitaminas. A ideia é permitir, por exemplo, que um estudante ou uma criança leve na mochila ou lancheira as frutas embaladas pelo biofilme em um pote plástico para comer na hora do intervalo. De acordo com as adolescentes, a fruta revestida pelo filme armazenada em pote na geladeira mantém características nutricionais inalteradas por sete dias – e fora dela, conserva até quatro dias.

Peça pelo número

Permitir a um idoso, criança ou pessoa com deficiência comandar por voz, com segurança e sem contato físico, um elevador. Essa foi a missão proposta e executada pelo trio de estudantes Carlos Teixeira, Matheus Schimidt e Mark Schall, do curso de Eletroeletrônica da Etec Professora Doutora Quiomi Kanashiro Toyohara, de Pirituba, zona oeste da capital.

Com a supervisão dos professores Iverson Machado e Saulo Yokoo, o grupo criou um protótipo de elevador completo. O equipamento possui sistema de computação embarcado e autônomo, contendo hardware (chips, placas, microcontroladores e circuitos) e software (programas de computação para controlar o dispositivo) exclusivos e desenvolvidos sob medida. Com algumas alterações, possibilitará, por exemplo, substituir interruptores de luz, chuveiros, portões e eletrodomésticos.

Serviço

Febrace

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 30/12/2014. (PDF)