Vestuário, beleza, alimentação: itens lideram ranking 2012 da Jucesp

Microempreendedores individuais representam 60% do total de novos negócios criados no Estado de São Paulo em 2012

A Junta Comercial do Estado (Jucesp) registrou 464 mil novas empresas em 2012. O número representa crescimento de 5% em relação aos 438 mil negócios criados no ano anterior. O aumento no total deve-se aos microempreendedores individuais, que responderam por 275 mil registros, cerca de 60% do total. Dentre as principais atividades que obtiveram maior procura por novos cadastros, destacam-se os setores ligados ao vestuário, beleza e alimentação. (veja ranking no boxe).

Na avaliação dos gestores da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, responsável pela Jucesp, uma das explicações é o aumento na procura pelo programa de Microempreendedor Individual (MEI). A iniciativa trouxe para o mercado formal muitos trabalhadores que atuavam na informalidade. E lhes permitiu condições mais favoráveis para desempenhar suas atividades, como os benefícios previstos pela legislação.

As vantagens incluem redução da carga tributária, com pagamento de menos impostos; registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ); contratação de um empregado com menor custo; emissão de nota fiscal; acesso a crédito e participação em licitações públicas; cobertura previdenciária (aposentadoria por idade ou invalidez, auxílio-doença, pensão por morte ou reclusão e salário-maternidade); isenção de cobrança para registro na Jucesp; alvará para funcionamento.

Resgate da cidadania

Para Gisela Ceschin, secretária-geral da Jucesp, ser um empreendedor formalizado é mais que um ingresso ao mundo legal. Trata-se de um resgate da dignidade e da cidadania e também um fator de “autorrealização pessoal, profissional e social”.

A gestora comenta que em 2012 foram constituídas 275 mil MEIs, frente a 236 mil em 2011 – crescimento de 16%. Hoje, a Jucesp estima que existam no Estado 3,5 milhões de empreendedores que se encaixam no perfil do MEI. Desses, 684 mil estão formalizados, desde que o programa entrou em operação em 2009. “A curto e médio prazos, a expectativa é de ocorram mais adesões, até que haja um período de estabilização – com um aumento e evolução natural no porte empresarial dos negócios”, conclui Gisela.

Representatividade

São Paulo é o estado líder no registro de novas empresas no Brasil, com 33% de participação no ranking do Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC). Minas Gerais ocupa a segunda posição, com 9,4%, seguido por Paraná (7,9%), Rio Grande do Sul (7,4%) e Rio de Janeiro (6,6%).

Eireli

O ano de 2012 marcou o início das operações do novo modelo de Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (Eireli), que permite a constituição de um negócio por uma única pessoa, sem a necessidade de sócio para proteger os bens particulares do proprietário em caso de dívidas.

A Lei nº 12.441/2011 instituiu a Eireli e determina que o empreendedor deva dispor de capital social integralizado correspondente a pelo menos cem vezes o valor do salário mínimo vigente no País (R$ 678). A Eireli representou 8% do total de empresas constituídas na Jucesp em 2012, enquanto houve uma diminuição de 16% na procura pelo modelo tradicional de empresário individual, o que demonstra estar ocorrendo boa aceitação dos empresários quanto à Eireli.

Microempreendedor individual

Pode se formalizar como MEI trabalhador por conta própria, que tenha faturamento máximo de R$ 60 mil anual, e que exerça alguma das 470 atividades que fazem parte do programa. A lista inclui vendedor de roupas, cabeleireiro, pedreiro, esteticista, manicure, alfaiate, eletricista, animador de festas, borracheiro, confeiteiro, marceneiro, sapateiro, pipoqueiro, chaveiro, artesão, fotógrafo, entre muitas outras.

No Brasil, existem 2,8 milhões de profissionais inscritos no programa. Desses, mais de 684 mil estão registrados no Estado de São Paulo e representam 24% do total nacional.

Para aderir ao programa, o microempreendedor deve se cadastrar no Portal do Empreendedor, e pagar taxa fixa mensal de 5% sobre o salário-mínimo para a previdência social (R$ 33,90), mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), para atividades ligadas a comércio ou indústria, ou R$ 5 de Imposto sobre Serviços (ISS) para prestador de serviços. No caso de atividade mista, contribui com o valor máximo de R$ 39,90.


De olho no futuro

Em outubro de 2012, o cabeleireiro Edivaldo Saturnino da Silva aproveitou as oportunidades oferecidas pela Eireli para fechar sua empresa e se registrar como empreendedor individual. É agora proprietário do Val Cabeleireiro, salão localizado na Vila Buarque, região central da capital, próximo à Universidade Mackenzie.

Aos 49 anos, Edivaldo relata ter trabalhado de “domingo a domingo” desde os 13 anos. Ele abriu seu antigo negócio em 1987 e conta que tinha lucro, porém em quantidade insuficiente para pagar impostos. Avalia como positiva a criação da Eireli no ano passado e a adotou, tendo como resultado um aumento em sua renda e perspectivas mais favoráveis, como, por exemplo, poder se aposentar dentro de alguns anos.


Atividades que mais constituíram empresas no Estado em 2012

Posição Atividade econômica Total
Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios 33.934
Cabeleireiros 19.821
Lanchonetes, casas de chá, sucos e similares 11.330
Obras de alvenaria – pedreiro 10.355
Atividades de estética e outros serviços de cuidados com a beleza 9.611
6 Instalação e manutenção elétrica 6.539
Bares e outros estabelecimentos especializados em servir bebidas 6.486
Comércio varejista de cosméticos, produtos de perfumaria ede higiene pessoal 5.731
Fornecimento de alimentos preparados para consumo domiciliar 5.607
10º Confecção de peças de vestuário, exceto roupas íntimas e sob medida 5.502

 

Serviço

Portal do Empreendedor
Jucesp

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 20/03/2013. (PDF)

Crescem denúncias ao Ipem-SP

De 2011 para 2012, as reclamações aumentaram 5,8%, mas as autuações diminuíram 25,9%; veja os campeões das irregularidades

O Instituto de Pesos e Medidas (Ipem-SP) encerrou o ano de 2012 com 11.180 atendimentos, crescimento de 5,8% em relação ao ano anterior. A porcentagem de autuações, no entanto, caiu. Em 2011, 27,1% de todas as denúncias foram consideradas procedentes pela fiscalização. No ano passado, o total diminuiu para 25,9% após a conclusão de 94% das queixas.

O balanço completo de 2012 está publicado on-line, no site. O índice de aprovação dos usuários da Ouvidoria do Instituto chegou a 96,2%. No total, foram concluídas 1.361 denúncias e reclamações; 84 seguem sob análise e 352 produtos, serviços e instrumentos foram reprovados.

Líder de autuações

Um exemplo de produto com crescimento de denúncias e de autuações é o pneu reformado. Embora não apareça na lista dos 16 com mais queixas em 2011, no ano passado teve 24 denúncias e ficou na oitava posição. Esse produto se destaca ainda por ter sido o mais autuado em 2012. Das 22 reclamações fiscalizadas, 63,6% eram procedentes, ou seja, não ostentavam o selo de identificação da conformidade do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Cronotacógrafo é o segundo em reprovação (59,1%). No ano passado, foram 22 denúncias e todas foram checadas. Esse instrumento também não apareceu no ranking de 2011.

Brinquedos subiram de posição no ranking de 2012 em relação ao ano anterior. Foram 49 denúncias ante 15 em 2011, aumento de mais de 220%. Também se destacou em reprovação. Dos 47 estabelecimentos fiscalizados após denúncia, 51,1% foram autuados por comercializarem itens sem a certificação compulsória.

Pão de sal aparece como o quarto item mais autuado. Foram 66 queixas com 50% de reprovação, dos 62 fiscalizados. Em 2011, foram 49 reclamações e 47,7% foram procedentes.

Os mais reclamados

A bomba medidora de combustível manteve-se no topo do ranking da Ouvidoria em 2012, mas houve queda no número de denúncias e de reprovação. No ano passado, foram 438 queixas registradas e 10,7% reprovadas. No ano anterior, 459 reclamações, 13,7% delas procedentes.

Balanças ficaram na segunda posição entre os itens mais reclamados, mesma colocação de 2012. Embora tenha aumentado o número de denúncias de um ano para o outro (165 em 2012 e 147 em 2011), as autuações caíram: foram reprovados 18,8% dos estabelecimentos, ante 24,2% em 2011.

Oficinas de manutenção subiram para a terceira colocação entre os mais reclamados em 2012, com 127 denúncias e 27,6% de reprovação. Em 2011, foram 100 queixas e 43% de autuações.

O crescimento do número de denúncias leva a crer que o consumidor está mais informado sobre o trabalho do Ipem-SP e de olho nas empresas que insistem em levar vantagem ao não acatar as normas do Inmetro, que visam a produtos de qualidade e a instrumentos em conformidade com as regras vigentes.

Sobre o Ipem-SP

O Ipem-SP é uma autarquia vinculada à Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania e órgão delegado do Inmetro. Tem equipe de fiscalização formada por 300 especialistas e técnicos. Realiza em todo o território paulista operações de fiscalizações rotineiras e especiais. Afere instrumentos de medição, como balanças e bombas de combustíveis. Ocupa-se também de itens com certificação compulsória, como capacetes de motociclistas, preservativos, cadeiras de carros para crianças, têxteis, etc. Também confere produtos que têm o peso estampado na embalagem.

O consumidor que desconfiar ou encontrar irregularidades em instrumentos de medição, produtos de certificação compulsória ou pré-medidos pode recorrer ao serviço da Ouvidoria do Ipem pelo telefone gratuito 0800-013-0522, de segunda a sexta- feira, das 8 às 17 horas, ou enviar e-mail para ouvidor-ipem@ipem.sp.gov.br.

O site do Ipem-SP informa sobre as ações diárias do instituto. E traz esclarecimentos a respeito de toda a legislação metrológica e da qualidade vigentes no País, assim como estatísticas de fiscalização e orientações para cidadãos e empresários.


Mais reclamados

Bomba medidora de combustível 30,3%
Balança 11,4%
Oficinas de manutenção 8,8%
Pão de sal 4,6%
Peixe embalado 4,6%
Brinquedos 3,4%

(Fonte: Ipem-SP)


Mais reprovados

Pneu* 63,6%
Cronotacógrafo 59,1%
Brinquedos* 51,1%
Pão de sal 50,0%
Peixe embalado 45,9%

(*) produtos comercializados sem certificação compulsória exigida pelo Inmetro.
(Fonte: Ipem-SP)


Ipem-SP – demanda total (2012)

Sugestões, solicitações e informações 9.735
Denúncias/reclamações metrológicas (produtos, instrumentos e serviços) 1.445
Total 11.180

(Fonte: Ipem-SP)


Ranking ouvidoria

Mais reclamados Concluídos Reprovados*
Produtos, instrumentos e serviços Quantidade % Quantidade % Quantidade %
Bomba medidora de combustível 438 30,3% 421 96,1% 45 10,7%
Balança 165 11,4% 165 100,0% 31 18,8%
Oficinas de manutenção 127 8,8% 123 96,9% 34 27,6%
Peixe embalado 67 4,6% 61 91,0% 28 45,9%
Pão de sal 66 4,6% 62 93,9% 31 50,0%
Brinquedos 49 3,4% 47 95,9% 24 51,1%
Extintores de incêndio 28 1,9% 24 85,7% 11 45,0%
Pneu 24 1,7% 22 91,7% 14 63,6%
Cesta básica 24 1,7% 23 95,8% 9 39,1%
Radar – medidor de velocidade 24 1,7% 21 87,5% 0 0%
Cronotacógrafo 22 1,5% 22 100,0% 13 59,1%
Têxtil 21 1,5% 16 76,2% 7 43,8%
Automatizador para porta de enrolar 19 4,6% 17 89,5% 1 5,9%
Comida por quilo 18 1,3% 18 100,0% 5 27,8%
Eletrodomésticos 17 1,2% 15 88,2% 2 13,3%
Outros 336 1,2% 304 90,5% 97 31,9%
Totais 1.445 23,3 1.361 94,0% 352 25,9%

(Fonte: Ipem-SP)
(*) referem-se apenas às queixas concluídas.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 18/01/2013. (PDF)

Financiamentos para crescer

Desenvolve SP ampliou em 72% o volume de créditos e já repassou R$ 896 milhões para empresas e prefeituras de 194 municípios paulistas

A Desenvolve SP, Agência de Desenvolvimento Paulista, encerrou 2012 com crescimento de 72% no volume de dinheiro emprestado em comparação com 2011. Em um ano, o total financiado pelo Governo estadual para prefeituras e empresas subiu de R$ 237,3 milhões para R$ 409,4 milhões. Só o grupo de pequenos e médios prestadores de serviços do Estado recebeu mais de R$ 86 milhões no período.

Desde a criação do serviço em 2009, foram repassados R$ 896 milhões por meio de 2.280 operações financeiras realizadas em 194 municípios do Estado. Na avaliação de Gilberto Fioravante, superintendente de negócios, o aumento no volume de transações em 2012 é o resultado de uma série de inovações adotadas pela Agência ao longo do ano.

Em julho, a instituição adotou o nome atual. A nova marca ajudou a construir nova identidade e reforçou a vocação e o compromisso da Agência com o crescimento econômico do Estado. “Um dos objetivos é o de ser parceiro natural do empreendedor paulista. A proposta principal é gerar empregos e renda, a partir de negócios viáveis e sustentáveis”, diz Fioravante.

Projetos da Copa

Em fevereiro de 2011, foi anunciada a liberação de crédito exclusivo para projetos relacionados à Copa do Mundo de 2014. A Linha Investimento Esportivo atende às cidades paulistas candidatas a Centro de Treinamento de Seleções (CTS). Oferece juros de 2% ao ano e pagamento em até dez anos, com carência de até 24 meses. O objetivo é apoiar empresas e municípios para melhorar a infraestrutura turística das cidades para receber visitantes e delegações.

Para a iniciativa privada, a Linha banca a construção de hotéis e projetos de ampliação e modernização de centros esportivos privados. Já a prefeitura, pode financiar obras em arenas esportivas para receber as delegações, desde o projeto de topografia até a pavimentação de vias do entorno do empreendimento. Desde a criação da Linha, a Desenvolve SP recebeu 14 pedidos, totalizando R$ 53 milhões. Em novembro foi anunciada a primeira aprovação – obra em hotel de Piracicaba avaliada em R$ 1,3 milhão.

Aval para as pequenas

O Governo paulista também ampliou seu Fundo de Aval, conhecido como FDA. Antes restrito a operações de crédito emergencial, o FDA agora está disponível em todas as linhas de crédito, exceto para capital de giro. Em fevereiro último, a adesão ao Fundo de Aval da Micro e Pequena Empresa (Fampe), do Sebrae, possibilitou à Desenvolve SP oferecer o fundo como complemento às garantias tradicionais exigidas na operação de crédito: imóveis, recebíveis, etc

Criado pelo Sebrae em 1995, o Fampe atendeu 185 mil empresas no País e está disponível para negócios com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões anuais, mediante pagamento de taxa, que pode ser incluída no empréstimo.

Inovação e sustentabilidade

Lançado em agosto, o programa São Paulo Inova tem linhas de crédito para empresas de base tecnológica e inovadoras. Com juros que podem chegar a zero, financia desde startups a empresas com faturamento de até R$ 300 milhões anuais.

Também foi constituído um fundo de investimento para o setor tecnológico, que conta com investidores como o Finep, Fapesp e Sebrae. A expectativa é reunir até R$ 100 milhões em recursos. E atender, preferencialmente, negócios nas áreas de biotecnologia, novos materiais, fotônica, nanotecnologia, tecnologia de informação e comunicação e agronegócio.

Por meio de acordo operacional, fabricantes de máquinas e revendedores de equipamentos foram autorizados a indicar a Desenvolve SP para financiar seus produtos. Empresário interessado em adquiri-los pode procurar diretamente os já credenciados na Desenvolve SP. Sem custo adicional para comprador e vendedor, a iniciativa tem como objetivo aumentar a capilaridade da instituição e agilizar o financiamento.

Em 2012, aumentou a procura para financiar projetos sustentáveis. Dos R$ 26,7 milhões desembolsados por meio da Linha Economia Verde (LEV) desde a sua criação, em março de 2010, quase 90% foram solicitados nos últimos 12 meses. A LEV é a única no Brasil destinada exclusivamente para empresa que vai investir na redução da emissão dos gases de efeito estufa. Cobra a menor taxa de juros da Desenvolve SP, de 0,41% ao mês, mais atualização pelo IPC-Fipe, e prazos que podem chegar até dez anos, com 24 meses de carência.


Superando expectativas

A Damapel, empresa sediada em Guarulhos, financiou R$ 3,8 milhões em 60 prestações por meio da Linha de crédito Investimento Paulista (FIP Simplificado). No total, pagará 52 parcelas já descontando a carência. O recurso foi usado na compra de uma máquina nova de papel.

Com 500 funcionários e localizada próxima do Aeroporto de Cumbica, a Damapel tem como principais produtos papel higiênico e papel toalha e também fabrica guardanapos e fraldas. Em fase de expansão, a empresa tem previsto investimento de R$ 32 milhões na sua ampliação.

Sérgio Oliveira de Matos, diretor, conta que conheceu as linhas de crédito do Governo paulista em uma palestra ministrada por Gilberto Fioravante, no posto de Guarulhos do Centro das Indústrias do Estado (Ciesp). No site da Desenvolve SP, simulou o valor das parcelas do empréstimo até encontrar a melhor opção de empréstimo. Finalmente, entrou em contato com a Agência e recebeu a visita do agente da Desenvolve SP, que veio conhecer as instalações do negócio.

“Em 90 dias, o dinheiro estava disponível. Descobri, na prática, que o empréstimo estadual tem menos exigências que as impostas pelos bancos tradicionais de varejo para aprovar o crédito”, conta. “Gostei do serviço, pretendo fazer novos financiamento depois de quitar o atual. E passei a recomendar o serviço para outros empresários”, concluiu.


Financiamentos desde 2009

Ano R$ (em mi)
2009 28,6
2010 220,7
2011 237,3
2012 409,4
Total emprestado R$ 896 milhões

Quem mais emprestou

Setor % R$ (em mi)
Indústria 62 551,3
Serviços 17 152,1
Público 13 76,3
Comércio 8 116,3
Total 100 R$ 896 milhões

Comparativos 2011 x 2012

Setor 2011 2012
Indústria 59% 53%
Serviços 19% 21%
Público 11% 5%
Comércio 10% 21%

Porte do negócio

2011 2012
Pequeno 8% 18%
Médio 84% 71%
Grande 8% 11%

Finalidade do empréstimo

2011 2012
Investimento 48% 80%
Capital de giro 52% 20%

Destino do dinheiro

2011 2012
RMSP 41% 30%
Interior 59% 70%

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 05/01/2013. (PDF)