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Time do Emprego tem inscrição aberta em Mogi das Cruzes, prazo termina amanhã

O Time do Emprego, programa da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), está com inscrições abertas em Mogi das Cruzes até amanhã (12). A iniciativa visa a facilitar a inserção no mercado de trabalho ou a recolocação profissional de trabalhadores a partir de 16 anos. Estão sendo oferecidas 60 vagas para as duas primeiras turmas de 2014 na cidade.

Os encontros do Time do Emprego serão realizados no antigo Centro de Iniciação Profissional (CIP), localizado na Avenida Prefeito Carlos Ferreira Lopes, 540 – Mogilar. A primeira turma começa na quinta-feira (13) e a segunda, no dia 13 de março.

A proposta do Time do Emprego é preparar o cidadão para conseguir um emprego, com abordagem de todas as questões ligadas ao universo do mercado de trabalho e aos processos de seleção de pessoal. Criado em 2001, inspirado em uma metodologia canadense de colocação e valorização profissional, o serviço já atendeu 23 mil pessoas. Dessas, 12 mil conseguiram novos registros na carteira profissional.

O serviço é gratuito, baseado em 12 encontros semanais de três horas cada um, com grupos de até 30 participantes. Oferece atendimento acolhedor e personalizado nas atividades presenciais, com material didático gratuito. Atualmente, o programa está presente em 145 dos 645 municípios paulistas. Até o final do ano, a Sert pretende triplicar o número de cidades contempladas.

Os encontros semanais são comandados pelos chamados facilitadores do Time do Emprego. Esses profissionais são responsáveis por transmitir os conteúdos, que incluem técnicas de direcionamento ao mercado de trabalho, aperfeiçoamento de habilidades, produção de currículos, dicas de comportamento em entrevistas, entre outros.

Compartilhar e crescer

O perfil dos frequentadores é variado, mas a maioria, de diversas faixas etárias, está desempregada ou é de jovens em busca do primeiro registro profissional. Internamente, as turmas são chamadas de Times do Emprego e, desde o primeiro encontro, é estimulada a solidariedade e o apoio mútuo em todos os grupos.

Nos encontros é focada a troca de experiências entre participantes e facilitadores, que são, na maioria, profissionais ligados à área de recursos humanos – psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e sociólogos, entre outros.

A observação de si próprio e do universo do mercado profissional é outro pilar estrutural do Time do Emprego. Esse mote se faz presente no material didático, que inclui as dez apostilas do Manual do Participante (elas podem ser copiadas no site do programa – veja serviço) e também nos vídeos de apoio e jogos interativos usados no treinamento.

Assertividade

Françoise Antunes, coordenadora do programa, explica que o Time do Emprego não é um curso, mas sim um treinamento, para aumentar a empregabilidade. Segundo ela, a proposta é favorecer, por meio de técnicas e metodologias específicas, a inserção do profissional no mercado de trabalho, do modo mais assertivo possível.

As estratégias incluem ampliar a autoestima, aperfeiçoar e valorizar as aptidões de cada aspirante a um emprego e também contextualizá-lo no mercado profissional atual, considerando sua vocação e formação. As dicas abordam a atitude e o comportamento a serem adotados em entrevistas com empregadores (incluindo vestuário, preparação, pontualidade, interesse) e explicam como participar de dinâmicas de grupo, onde, como e com quem procurar emprego, etc.


Inscreva-se

A inscrições devem ser feitas das 8 às 16 horas, nos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) de Mogi das Cruzes, nos seguintes endereços: Avenida Dr. Cândido Xavier de Almeida e Souza, 116 (Terminal Estudantes); Rua Professor Flaviano de Melo, 525 (Terminal Central); e Alameda Santo Ângelo, 688 (CIC Jundiapeba). O interessado deve levar a carteira de trabalho, o RG, o CPF e, caso tenha, o número do Programa de Integração Social (PIS).

Serviço

Time do Emprego

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 11/02/2014. (PDF)

Um time que entra para vencer

Programa Time do Emprego, que prepara trabalhador para conseguir colocação profissional, já atendeu 23 mil pessoas

Preparar o cidadão para conseguir um emprego, abordando todas as questões ligadas ao universo do mercado de trabalho e aos processos de seleção de pessoal. Esta é a proposta do Time do Emprego, programa da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert). Criado em 2001, inspirado em uma metodologia canadense de colocação e valorização profissional, o serviço já atendeu 23 mil pessoas. Dessas, 12 mil conseguiram novos registros na carteira profissional.

O Time do Emprego é um serviço gratuito, baseado em 12 encontros semanais de três horas cada um, com grupos de até 30 participantes. Oferece atendimento acolhedor e personalizado nas atividades presenciais, com material didático gratuito. O programa está presente em 111 dos 645 municípios paulistas. Até o final de 2014, a Sert pretende triplicar o número de cidades contempladas.

Em média, cada treinamento dura três meses e, para participar, a única exigência é ter 16 anos completos. Em 2013, até o final de agosto, a Sert teve 6,3 mil participantes em 235 turmas, com treinamentos organizados em 124 municípios. Entre os atendidos, 2 mil conseguiram emprego.

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O perfil dos frequentadores é variado, mas a grande parte é desempregada, de diversas faixas etárias e jovens em busca do primeiro registro profissional. Internamente, as turmas são chamadas de Times do Emprego e, desde o primeiro encontro, são estimulados à solidariedade e para o apoio mútuo em todos os grupos.

Nos encontros é estimulada a troca de experiências entre participantes e “facilitadores”, nome dado aos instrutores da Sert. A maioria deles são profissionais ligados à área de recursos humanos – psicólogos, assistentes sociais, pedagogos e sociólogos, entre outros.

A observação de si próprio e do universo do mercado profissional é outro pilar estrutural. Este mote se faz presente no material didático, que inclui as dez apostilas do Manual do Participante (podem ser copiadas no site do programa) e também nos vídeos de apoio e jogos interativos usados no treinamento.

Layla Lopes, “facilitadora” e responsável pela comunicação do Time do Emprego, observa que muitas vezes os participantes mais jovens costumam ter mais familiaridade com a informática, por terem nascido em uma época com mais recursos tecnológicos. Os mais velhos costumam enriquecer a convivência com experiências de vida profissionais e pessoais. “Na verdade, todo mundo tem algo a ensinar para o grupo”, comenta.

Em busca de vagas

Françoise Antunes, coordenadora do programa, explica que o Time do Emprego não é um curso, mas sim um treinamento para aumentar a empregabilidade. Segundo ela, a proposta é favorecer, por meio de técnicas e metodologias específicas, a inserção do profissional no mercado de trabalho, do modo mais assertivo possível.

As estratégias incluem ampliar a autoestima, aperfeiçoar e valorizar as aptidões de cada aspirante a um emprego e também contextualizá-lo no mercado de trabalho atual, considerando a vocação e a formação do candidato. As dicas incluem ensinar e redigir currículos, atitude e comportamento a ser adotados em entrevistas com empregadores (incluindo vestuário, preparação, pontualidade, interesse) e, ainda, como participar de dinâmicas de grupo, onde, como e com quem procurar emprego, etc.

Fazendo a “ponte” com quem precisa de mão de obra, a equipe de 37 profissionais comandada por Carlos Bortolotti, supervisor de captação da Sert, diariamente contata empresas de todos os portes, públicas e privadas, em busca de vagas. No processo, a equipe confere e valida dados dos anúncios – salário oferecido, região, requisitos, benefícios, entre outras informações.

A captação da Sert é integrada ao Sistema Nacional de Emprego (Sine), do Governo federal, que também coleta ofertas de emprego e cruza informações com a dos perfis de interessados potenciais em preenchê-las. Todas as ofertas aprovadas são repassadas para os participantes dos Times do Emprego, que são estimulados em todos os encontros a entrarem em contato com os empregadores.

Como participar

Para participar, o interessado deve consultar no site do programa (subdividido por regiões administrativas do Estado) se o serviço é oferecido em sua cidade. Em caso afirmativo, com mais um clique, é possível obter telefone, e-mail e endereço do Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) local para o interessado fazer contato e manifestar interesse.

Caso contrário, basta solicitar a inscrição para o treinamento em algum município vizinho, ou ainda sugerir à prefeitura local que se comunique com a Coordenação de Políticas de Emprego e Renda (CPER) da Sert (responsável pelo programa), para se integrar ao Time do Emprego.

Os municípios são parceiros preferenciais. Para a organização das turmas, cedem espaço físico, infraestrutura, pessoal e divulgam o serviço localmente. O Estado fornece capacitação dos facilitadores, material escolar e suporte técnico. O critério adotado pela Sert para montar cursos são as necessidades municipais e regionais contemplando geração de renda e de empregos.


Em busca de um caminho

Aos 49 anos, Neide de Vita cursa o ensino fundamental e sonha em fazer Faculdade de Serviço Social para trabalhar na área. Ela conta que descobriu o programa estadual ao ler o jornal paulistano O Amarelinho, especializado em empregos. Depois de inscrita, aguardou dois meses e foi chamada pela Sert.

No segundo encontro do curso, ministrado na capital, Neide relatou aos colegas do Time do Emprego que teve diversas ocupações. “Fui recepcionista, telefonista, auxiliar escolar e cuidadora de idoso. Mas me encontrei profissionalmente como agente comunitária de saúde, atendendo às pessoas em situação de rua. Há três meses procuro emprego. E tenho certeza que vou conseguir. Não desisto nunca!”, acredita.

Ao seu lado, no intervalo das atividades, o universitário de Análise de Sistemas, Murilo Beserra, de 20 anos, conferia as ofertas de vagas apresentadas em todos os encontros para os participantes. Trocando experiências com Neide, ele conta que já foi aprendiz na área administrativa e também trabalhou como suporte técnico de software por telefone. Diz ter procurado o Time por indicação do irmão, que fez o treinamento e aprovou.

“Quero descobrir quais são minhas competências profissionais e aprimorá-las. Penso em trocar a área de informática por design ou audiovisual. Mas para tomar essa decisão, preferi me informar melhor antes mesmo de estagiar na futura profissão”, revelou.

Serviço

Time do Emprego

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 09/10/2013. (PDF)

Cai desemprego em São Paulo

Pesquisa Seade/Dieese indica redução de 11,2% em abril para 10,7% em maio de 2011; é o menor valor apurado desde 1990

Entre abril e maio, o desemprego na região metropolitana de São Paulo (RMSP) recuou de 11,2% para 10,7%, revelaram ontem a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Este é o menor valor obtido no quinto mês do ano desde 1990.

Caiu também o desemprego aberto de 8,8% para 8,5%. Este indicador sinaliza a relação entre o número de desocupados (procurando trabalho) com o total de pessoas economicamente ativas em um determinado período de referência.

O desemprego oculto seguiu a tendência – reduziu de 2,4% para 2,2%. Este índice inclui os que realizaram algum trabalho remunerado ocasional ou não; e também os que não possuem emprego e nem o procuraram nos últimos 30 dias anteriores ao da entrevista, porém o procuraram de modo efetivo nos últimos 12 meses. A pesquisa completa está disponível para consulta no site da Seade.

Menos braços cruzados

No quinto mês de 2011, o contingente de desempregados foi estimado em 1.152 mil, 45 mil a menos do que no mês anterior. Projeta-se a criação de 124 mil ocupações, número superior ao de pessoas que ingressaram na força de trabalho da região (79 mil).

No mês em análise, o nível de ocupação cresceu 1,3% e o contingente de ocupados passou a ser estimado em 9.611 mil pessoas. Esse desempenho deveu-se ao aumento do número de ocupados no agregado Outros setores (5,9%, ou geração de 75 mil postos de trabalho) e no comércio (4,0%, ou 57 mil), uma vez que permaneceram relativamente estáveis os níveis de ocupação nos serviços (-0,2%, ou 11 mil a menos) e na indústria (0,2%, ou 3 mil).

Salários mais baixos

Entre março e abril de 2011, pelo sexto mês consecutivo, diminuíram os rendimentos médios reais de ocupados (1,5%) e assalariados (1,7%), que passaram a equivaler a R$ 1.480 e R$ 1.498, respectivamente.

Para o conjunto das sete regiões onde a pesquisa é realizada (Distrito Federal e regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), o total de desempregados, em maio, foi estimado em 2.410 mil pessoas, 40 mil a menos do que no mês anterior.

A taxa de desemprego total permaneceu em relativa estabilidade, pelo segundo mês consecutivo, ao passar de 11,1%, em abril, para os atuais 10,9%. Segundo suas componentes, esse resultado decorreu de comportamento semelhante da taxa de desemprego aberto, que passou de 8,4% para 8,3%, e da taxa de desemprego oculto, de 2,8% para 2,6%.

A taxa de desemprego total manteve-se relativamente estável na maioria das regiões, diminuiu em São Paulo e no Distrito Federal e cresceu ligeiramente em Porto Alegre.

Sobre a pesquisa

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) é realizada desde janeiro de 1985 pela Fundação Seade e Dieese. O levantamento é uma consulta que, a cada mês, investiga uma amostra de aproximadamente três mil domicílios da RMSP.

Suas informações são apresentadas agregadas em trimestres móveis. Por exemplo, a taxa de desemprego de janeiro corresponde ao trimestre móvel novembro, dezembro e janeiro. A qualidade de seus indicadores e as inovações metodológicas introduzidas fazem da PED uma das principais fontes de referência sobre a conjuntura do mercado de trabalho metropolitano.

Por estas razões, outros Estados passaram a realizar a pesquisa nas suas regiões metropolitanas. A lista inclui Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e o Distrito Federal.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 30/06/2011. (PDF)