Já verificou o extintor? (motorista, atenção, é hora de conferir esse equipamento)

Donos de veículos fabricados antes de 2005 têm prazo até 31 de março para fazer a substituição

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou até 31 de março o prazo para a adoção do extintor de incêndio do tipo ABC em veículos. A ampliação vale em todo o território brasileiro e foi definida pela Deliberação nº 140, publicada no Diário Oficial da União, edição de 7 de janeiro.

A medida atinge veículos fabricados no Brasil antes de 2005, equipados com extintores de incêndio do tipo BC, sigla que identifica dispositivo de segurança para chamas dos tipos B e C, ineficiente, porém, para debelar chamas do tipo A. Esses equipamentos tinham prazo de validade de três anos e suportavam um único reabastecimento antes da substituição. Agora, com a nova legislação, serão definitivamente descartados.

Significado das letras

Na nomenclatura de segurança, a letra A no rótulo do extintor indica combate ao fogo alimentado por materiais sólidos presentes no veículo (bancos, tapetes e painéis). A letra B informa que são apagadas labaredas provenientes da queima de combustíveis e líquidos inflamáveis – gasolina, etanol, diesel e querosene. E a letra C aponta que o equipamento debela chamas originadas em equipamentos elétricos, como bateria e fiação.

Pesquisa realizada em três sites especializados em extintores indica que a adoção do modelo tipo ABC vai custar ao motorista em torno de R$ 80.

Todo veículo produzido a partir de 2005 já dispõe do modelo, cuja validade é de cinco anos. Entretanto, quem tem veículo fabricado depois deste ano, também deve verificar se o equipamento está dentro do prazo de validade e observar, ainda, se há pressão suficiente no seu interior. Essa conferência é feita pela leitura do manômetro do extintor, cujo ponteiro deve estar na faixa verde do mostrador. Caso contrário, precisará ser substituído para evitar acidentes e sanções.

O extintor deve sempre estar acoplado sob um dos dois bancos da frente do veículo, podendo ser o do motorista ou o do passageiro. É infração grave circular sem extintor ou, ainda, se ele estiver com lacre rompido, fora do prazo de validade, sem o selo do Inmetro ou posicionado fora do lugar indicado.

Qualquer uma dessas irregularidades acarreta multa de R$ 127,69 e soma cinco pontos na carteira de habilitação do proprietário do veículo. Além disso, o veículo fica retido para regularização no local da infração. Todas essas normas são previstas no artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

Vigilância permanente

Fiscalizar itens de segurança de veículos é ação policial rotineira. No Estado de São Paulo, nas cidades e no perímetro urbano, a Polícia Militar tem esta incumbência em nome do Detran.SP. Nas rodovias estaduais, a incumbência é da Polícia Militar Rodoviária, em nome do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Nas estradas federais, a verificação do item de segurança e a autuação dos infratores é tarefa da Polícia Rodoviária Federal.

A partir do dia 1º de abril, será penalizado o motorista que ainda não tiver substituído o extintor do tipo BC. Mas a fiscalização segue verificando o prazo de validade do equipamento e as suas condições gerais. Além do extintor, são checados outros itens de segurança obrigatórios: triângulo de sinalização, macaco, chave de roda e as condições dos pneus, entre outros.


Orientações aos motoristas

O tenente PM Gilberto Leite comanda o Setor de Pátios e Leilões da Divisão de Apoio à Diretoria de Educação para o Trânsito e Fiscalização do Detran.SP. Segundo ele, embora pareçam improváveis, incêndios em veículos são ocorrências corriqueiras atendidas pelos bombeiros – e, muitas vezes, nem são registradas pelos donos dos veículos.

Em sua opinião, a decisão do Contran previne acidentes e evita prejuízos públicos e privados. Além disso, garante a eficácia do extintor caso precise ser usado.

Para aumentar ainda mais a segurança de motoristas e passageiros, o tenente recomenda aos proprietários de veículos assistir a vídeos no YouTube produzidos pelo Corpo de Bombeiros dos Estados de São Paulo e de Santa Catarina.

“São informações valiosas e de fácil compreensão que ensinam rapidamente o modo correto de manuseio do extintor, como apontá-lo para a base do fogo, assim como proceder com outros equipamentos de segurança e de sinalização na via em caso de acidente”, destaca.

Serviço

Mais informações, no site do Detran.SP.
Atendimento telefônico de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas, aos sábados, das 7 às 13 horas. Capital e municípios com DDD 11: 3322–3333. Outras localidades: 0300–101–3333

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 10/01/2015. (PDF)

Quase 3 mil empregos em 2014

Frentes de Trabalho empregaram 2,7 mil pessoas no ano passado; participante recebe bolsa mensal de R$ 210, vale-transporte e tem seguro contra acidentes

A Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert) finalizou o balanço de 2014 do programa Frentes de Trabalho. Criadas em 1999 para combater o desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, a iniciativa ampliou sua abordagem, mantendo, porém, seu caráter de ação emergencial.

O objetivo é auxiliar as cidades paulistas a se recuperar de tragédias ambientais causadas por chuvas, deslizamentos de terra e outros fenômenos naturais. Exemplos recentes são o tornado que arrasou Taquarituba no final de 2013 e as enchentes que desabrigaram moradores de Itaoca em janeiro de 2014.

As Frentes funcionam por meio de parceria entre o Governo paulista e prefeituras e já tiveram a participação de 370 mil pessoas. Em média, a cada ano, o Estado reserva 4 mil bolsas para a iniciativa, volume que aumenta ou diminui de acordo com a necessidade.

No ano passado, as Frentes atenderam a população de 75 cidades paulistas, com 2.772 bolsas, distribuídas em 11 regiões: Araçatuba, Baixada Santista, Barretos, Campinas, Franca, Marília, Presidente Prudente, Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Ribeira.

Trabalho e qualificação

Segundo o coordenador de Políticas de Inserção no Mercado de Trabalho da Sert, Luciano Lourenço, o público-alvo é o cidadão carente e com pouca qualificação. As Frentes são estruturadas para oferecer ocupação e melhorar a qualificação profissional dos participantes. A meta é resgatar a autoestima e facilitar a ressocialização, valorizando e ampliando potencialidades.

Para participar, é preciso ter no mínimo 17 anos, morar no Estado há dois anos, estar desempregado há mais de 12 meses e em risco de vulnerabilidade social. O programa funciona com turmas entre 30 e 50 participantes e a inscrição deve ser feita nos Postos de Atendimento ao Trabalhador (PATs) ou nas prefeituras, em cidades paulistas com menos de dez mil habitantes.

Respeito à individualidade

A escolha da ocupação sempre considera as habilidades de cada trabalhador. O trabalho dos bolsistas só pode ser executado em áreas ligadas ao setor público, como estabelecimentos de ensino, delegacias, bombeiros, hospitais, praças, ruas, etc. É possível, por exemplo, aproveitá-los nos trabalhos de preparação de merenda escolar, carpir terrenos, cuidar de pinturas de paredes e fazer serviços gerais, entre outras atividades.

Os atendidos têm perfil diversificado. Podem ser o analfabeto funcional, detento em regime semiaberto, profissional com primeiro grau completo ou incompleto, entre outros. O programa não atende aposentados. Na convocação dos inscritos, pessoas com deficiência e egressos do sistema penitenciário têm prioridade.

Benefícios

Todo participante recebe seguro contra acidentes pessoais, vale-transporte, bolsa-auxílio mensal de R$ 210 (mais R$ 86 para compra de alimentos). Os valores são pagos pelo Estado. As prefeituras ajudam na divulgação das Frentes de Trabalho e, se necessário, fornecem equipamentos de proteção individual (EPIs), embora a atividade a ser desempenhada não possa ser insalubre ou envolver periculosidade.

O contrato de prestação de serviços é de, no mínimo, seis meses e, no máximo, nove meses. Para participar, não é permitido ter familiar inscrito nas Frentes de Trabalho nem receber outro benefício social equivalente. A permanência no programa não gera vínculo empregatício e não conta tempo para a aposentadoria.

Durante a vigência do contrato, o trabalhador presta serviços locais durante quatro dias da semana, por seis horas diárias. Além disso, faz curso obrigatório de qualificação profissional, um dia por semana, totalizando 150 horas (50 de habilidades básicas e cem de específicas). O tema de cada curso varia conforme a carência de mão de obra local. As aulas são ministradas por entidades parceiras da Sert, como a Avape, o Centro Paula Souza e o Cratod.

Pró-Egressos

O Pró-Egresso, outro programa da Sert, mantém parceria com a Frente de Trabalho. Seu objetivo é qualificar reeducandos do regime semiaberto ou quem já deixou o sistema penitenciário e enfrenta dificuldades para conseguir colocação profissional.

Em 2014, o programa ofereceu 440 bolsas a reeducandos, em regime semiaberto, de ambos os sexos, tendo sido registradas 320 admissões de egressos com carteira assinada. As cidades contempladas foram Atibaia, Bauru, Itapetininga, Itirapina, Lucélia, Lupércio, Marília, Mococa, Pacaembu, Piracicaba, São José do Rio Preto, São Vicente, Tupi Paulista e Valparaíso.


Sonhando com o futuro

A carteira profissional de Antônio Carlos da Silva registra ocupações como office-boy, auxiliar de almoxarifado e motorista. Com ensino médio incompleto e 52 anos de idade, ficou um ano e meio desempregado. “Depois dos 50 anos, as portas se fecharam para mim”, revelou.

Morador da Vila Brasilândia, zona norte da capital, conta ter preenchido ficha para ser agente escolar em um mutirão de emprego realizado em escola pública, em 2012. Não conseguiu a vaga, porém a semente plantada vingou. Meses depois, por meio de um telegrama do PAT foi informado sobre a possibilidade de integrar uma Frente de Trabalho de auxílio às atividades do Fundo Social de Solidariedade do Estado (Fussesp).

Animado, dirigiu-se à sede da entidade, no Parque da Água Branca. Lá, foi informado que sua ocupação seria no bairro do Jaguaré, no depósito de roupas e cobertores doados todos os anos na Campanha do Agasalho. Com outros 39 trabalhadores de ambos os sexos e com a mesma função, ele estoca, organiza e ajuda na logística de distribuição do material coletado.

Silva concluiu o curso de qualificação de agente de recebimento, ministrado no próprio local. Hoje, entrosado com os colegas e animado com a ocupação, diz ter aprendido bastante. A capacitação, revela, permitiu que voltasse a sonhar em ser novamente almoxarife em uma empresa. “Fiz o currículo e agora estou esperando a convocação de algum empregador”, diz, esperançoso.

Com o mesmo ânimo, Cleusa Medeiros da Silva auxilia na separação de itens de vestuário. Moradora do Jardim de Abril, em Osasco, ela tem ensino fundamental incompleto e ficou três anos desempregada, fazendo bicos. Sua sorte mudou em outubro de 2014. Num passeio com uma amiga pelo bairro do Jaguaré, tocou a campainha no depósito e perguntou se tinha algum trabalho.

Uma feliz coincidência ocorreu – naquele dia, estavam abertas as inscrições para a Frente de Trabalho. Na semana seguinte, ela se integrou à turma, comandada por Rosaria Castro. Com experiência em montar rádios e de ter trabalhado como auxiliar de cozinha e de limpeza, ela sonha em ter novamente um emprego com registro em carteira, de preferência em uma indústria, separando e embalando materiais. “Sempre é possível recomeçar”, afirma, orgulhosa.

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 07/01/2015. (PDF)

Inovação em cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal

Projeto pioneiro do IPT aprimora princípios ativos de produtos criados para a proteção da beleza e pele

A partir do próximo verão, o consumidor brasileiro terá à disposição centenas de cosméticos e produtos de perfumaria e higiene pessoal com fórmulas inovadoras e desenvolvidas em parceria com empresas no Estado de São Paulo. Os itens trarão incorporados em sua composição diversos princípios ativos criados no Laboratório de Bionanotecnologia do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).

Os produtos são para proteção da pele e beleza. A lista inclui vitamina, protetor solar, creme antirrugas e antienvelhecimento, clareador e para tratamento capilar. É o primeiro resultado do projeto pioneiro e cooperativo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) firmado em outubro de 2013 entre o IPT e o Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC) – braço tecnológico da associação que representa o setor, a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC).

Com abrangência nacional, a entidade congrega 370 fabricantes de itens de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. As marcas dos associados da ABIHPEC detêm 98% de participação no mercado nacional e atendem 180 milhões de consumidores. O Brasil é o terceiro maior mercado do planeta e o setor fatura anualmente R$ 100 bilhões.

Com término em julho de 2015, o PDI objetiva desenvolver rotas para nanoencapsular princípios ativos, matéria-prima primordial da indústria de cosméticos. O projeto teve investimento de R$ 2,3 milhões divididos em três partes iguais entre o IPT, a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) e quatro empresas associadas do ITEHPEC (Natura, Grupo Boticário, TheraSkin Farmacêutica e Yamá Cosméticos).

Conhecimento conjunto

O trabalho é distribuído em duas etapas. A primeira, concluída, aproximou pesquisadores do IPT de profissionais das empresas participantes com as linhas de produção. A finalidade foi encontrar, de modo conjunto e compartilhado, respostas para problemas comuns nos processos industriais dos quatro fabricantes vinculados ao ITEHPEC.

A fase final segue em andamento e envolve o desenvolvimento de soluções sob medida para cada uma das empresas. Inclui cláusulas específicas de confidencialidade, com a finalidade de resguardar o sigilo industrial de alguns processos de produção, considerando que as empresas contratantes concorrem entre si em algumas linhas de produtos.

Nível molecular

No IPT, o trabalho é comandado pela farmacêutica Natália Cerize e pelo engenheiro químico Adriano de Oliveira. Segundo os pesquisadores, a bionanotecnologia é um ramo novo, multidisciplinar e promissor da ciência. Investe na manipulação de partículas muito pequenas, em escala próxima do nível molecular, tendo como alvo incorporar características e funcionalidades ou, ainda, reforçar ou retardar, entre outras muitas possibilidades, a ação do tempo.

Na área de cosméticos, nanoencapsular os princípios ativos traz diferenciais competitivos e amplia as possibilidades de seu uso, permitindo, entre outras coisas, ação mais localizada e duradoura dos compostos na pele humana, além de permitir absorção cutânea mais direta e dosada, aumentando, por exemplo, a resistência de um preparado ou vitamina à ação do suor. Neste sentido, os pesquisadores lembram que o mercado brasileiro de protetor solar é o segundo maior do mundo.

Sobre o IPT

Criado em 1899 e vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), o IPT possui 11 centros tecnológicos. Seus pesquisadores e técnicos administrativos atuam de modo multidisciplinar em quatro grandes áreas: inovação, pesquisa e desenvolvimento; serviços tecnológicos; desenvolvimento e apoio metrológico; e informação e educação em tecnologia.

O IPT tem por proposta ampliar a competitividade de empresas públicas e privadas, oferecendo soluções tecnológicas para diversos segmentos da economia. A lista atual inclui energia, transportes, petróleo e gás, meio ambiente, construção civil, cidades, saúde e segurança, entre outros.


Clientes satisfeitos

Mesmo sem estar com o trabalho finalizado, o diretor administrativo e financeiro da Yamá Cosméticos, Fabio Yamamura, comemora as novas tecnologias industriais decorrentes da parceria com o IPT. “Temos disponíveis boas opções para trabalhar de modo eficiente com princípios ativos solúveis em água (hidrofílicos) e em óleo (lipofílicos)”, observou.

Sediada em Cotia, na Região Metropolitana de São Paulo, a Yamá Cosméticos é uma empresa familiar fundada em 1967. Tem em seu quadro 350 funcionários e fabrica mais de 400 itens diferentes usados em salões de cabeleireiros. Yamamura comenta que, na área de cosméticos, a inovação é uma necessidade premente e constante, considerando a grande diversidade humana da população brasileira.

Ele também observa que no PDI a inovação esteve presente em todos os momentos. “As empresas se reuniram em torno de uma demanda transversal, financiaram a pesquisa e, com o IPT, compartilharam resultados, trocando conhecimentos e aprendizagem”, destacou.

A Natura ressaltou, por meio de sua assessoria de imprensa, que seus representantes conheceram os serviços de bionanotecnologia do IPT em agosto de 2012, quando foi inaugurado o laboratório. Desde então, realizaram projetos cooperativos de pesquisa e desenvolvimento com o instituto, como, por exemplo, a ação piloto EMBRAPII. Para a empresa, a aposta e a formação de redes colaborativas geram inovação de qualidade superior, valorizam os profissionais e criam novas oportunidades para todos os envolvidos.

O diretor de pesquisa e desenvolvimento do Grupo Boticário, Richard Schwarzer, conta ter conhecido os serviços de bionanotecnologia do IPT a partir dos informes e encontros promovidos pelo ITEHPEC. Salienta que a empresa já era cliente do instituto, em serviços de análises laboratoriais de alguns produtos comercializados pelo Grupo Boticário. “O IPT dispõe de corpo profissional qualificado e instrumental técnico de elevado nível. Pode contribuir significativamente para qualquer companhia que mantenha atividades de pesquisa e desenvolvimento.”

Serviço

  • Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
  • Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII)
  • Instituto de Tecnologia e Estudos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ITEHPEC)

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 06/01/2015. (PDF)