Novidade na Fatec: curso a distância

Formação em Gestão Empresarial será oferecida no Vestibular 2014; aulas presenciais serão ministradas na capital e em outras dez Fatecs

De modo pioneiro, o Centro Paula Souza irá oferecer, em 2014, seu primeiro curso superior em tecnologia a distância: Gestão Empresarial. A portaria que credenciou as Faculdades de Tecnologia Estaduais (Fatecs) a ministrá-lo foi publicada no dia 12 de setembro no Diário Oficial.

O curso de Gestão Empresarial inclui atividades presenciais e tem carga de 2,8 mil horas de aula, a mesma da formação presencial. No total, entre 10% e 15% da formação tecnológica compreende atividades presenciais obrigatórias desenvolvidas nos polos de apoio da Fatec.

Inicialmente, serão abertas 600 vagas no próximo Vestibular, com inscrições previstas para este mês. As aulas começam no primeiro semestre de 2014 nos seguintes polos: capital (Fatec Tatuapé), Botucatu, Franca, Indaiatuba, Itu, Marília, Ourinhos, Pindamonhangaba, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Taquaritinga.

A cada semestre, mais vagas serão oferecidas e novos polos, incluídos. A meta é oferecer 6,4 mil vagas anuais. “A oferta de outros cursos superiores tecnológicos a distância também está em estudo pela instituição”, disse Dilermando Piva, coordenador de Ensino a Distância para o Ensino Superior do Centro Paula Souza.

Mais de 80 professores de ensino superior da instituição foram treinados para elaborar o material didático do curso, que inclui vídeos de resolução de problemas e apresentação de disciplinas, animações e até mesmo jogos virtuais. Adaptações foram feitas para o ambiente virtual com base no curso tecnológico de Gestão Empresarial, oferecido pelas Fatecs.

Gestão Empresarial

Na modalidade 100% presencial, o curso de Gestão Empresarial é oferecido na capital (Fatec Tatuapé) e em mais 13 cidades. As unidades que oferecem a formação são Americana, Catanduva, Cruzeiro, Garça, Guaratinguetá, Indaiatuba, Mococa, Piracicaba, Praia Grande, Santos, São Sebastião, Sertãozinho e Tatuí.

A proposta do curso é preparar o tecnólogo para elaborar e executar planos de negócios a partir de técnicas de gestão empresarial em diversos processos. A lista deles inclui comercializar, lidar com suprimentos, armazenar, movimentar materiais e gerenciar recursos financeiros e humanos. São características desejáveis a habilidade para lidar com pessoas, ter capacidade de comunicação, trabalhar em equipe, liderar, negociar, buscar informações e tomar decisões a partir de contextos econômicos, políticos, culturais e sociais distintos.

O mercado de trabalho inclui negócio próprio (consultoria, turismo, comércio, indústria etc.). E também médias e pequenas empresas; setor público e em entidades particulares, tais como cooperativas e associações.

Centro Paula Souza

Autarquia paulista vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (SDECT), o Centro Paula Souza administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais. Comanda também em 285 municípios paulistas as classes descentralizadas. Estas unidades funcionam com um ou mais cursos técnicos em parceria com prefeituras ou empresas, sob a supervisão de uma Etec.

Atualmente, as Etecs atendem 226 mil estudantes nos ensinos médio, técnico integrado ao médio e no ensino técnico, para os setores industrial, agropecuário e de serviços, totalizando 127 opções de cursos. E nas 56 Fatecs, há 64 mil alunos matriculados em 65 formações de graduação tecnológica.


Formação em empreendedorismo

Em 2014, uma parceria do Centro Paula Souza com o Sebrae irá oferecer cursos técnicos e tecnológicos na capital para ajudar a formar empreendedores. A proposta é oferecer formação superior inédita nas áreas ligadas à gestão de negócios e inovação e formar pessoal qualificado para atuar na indústria, comércio e serviço público.

Administrados pelo Centro Paula Souza, os cursos serão oferecidos na Escola de Negócios do Sebrae, localizada nos Campos Elíseos, bairro do centro de São Paulo. A princípio, os cursos em nível médio disponíveis são Administração, Logística (ambos nas modalidades técnico e médio integrado ao técnico) e Marketing (apenas integrado). O nível superior tecnológico terá Gestão de Negócios e Inovação e também o curso de Marketing.

Vestibular e vestibulinho

Para frequentar os cursos é preciso inscrever- se nos processos seletivos tradicionais do Centro Paula Souza, que classifica os estudantes para as Etecs e Fatecs. As inscrições para o Vestibular devem ser feitas entre os dias 8 de outubro e 7 de novembro. Quem deseja cursar o nível médio/ técnico deve fazer o Vestibulinho, cujas inscrições vão até 24 de outubro.

Além da escola-sede na capital, a parceria entre as instituições prevê uma rede profissionalizante em todo o Estado e um sistema de ensino a distância em 2014. Para o ciclo de aulas que começará no ano que vem, serão oferecidas 2 mil vagas.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 03/10/2013. (PDF)

São Paulo dobra oferta de vagas no ensino médio e técnico desde 2006

Oferta paulista de vagas supera a de todos outros Estados brasileiros; orçamento do setor ultrapassou R$ 1 bilhão em 2009

Nos últimos três anos cresceu em mais de 100% a oferta de vagas para o ensino médio e técnico profissionalizante oferecida em todo o Estado pelo Centro Paula Souza, da Secretaria Estadual do Desenvolvimento. Desde 2007, o governo paulista triplicou os recursos investidos no setor – em 2009, o orçamento ultrapassou R$ 1 bilhão – e a quantidade de vagas saltou de 25,5 mil no segundo semestre de 2006 para 82,3 mil no mesmo período de 2010.

O número de matriculados nas Etecs (Escola Técnica Estadual) também cresceu. Saltou de 96,4 mil no segundo semestre de 2006 para 154,6 mil no segundo semestre de 2009. Hoje, as 179 unidades estão distribuídas em 132 dos 645 municípios paulistas e oferecem 86 opções de cursos em todas as áreas do conhecimento. A lista completa está disponível no site do Centro Paula Souza e a duração de cada curso varia entre um ano e meio e dois anos. Todas as disciplinas são semestrais.

As Etecs ministram ensino médio e técnico, que pode ser feito simultaneamente a partir do segundo ano do ensino médio ou após a conclusão deste ciclo. Para estudar em escola técnica, o interessado precisa ter ensino fundamental completo e passar no Vestibulinho – processo seletivo realizado todos os semestres. A maioria dos cursos é oferecida no período noturno, para permitir aos alunos trabalhar.

De olho no mercado

De acordo com o professor Almério Araújo, coordenador de ensino médio e técnico do Centro Paula Souza, a oferta paulista de cursos técnicos supera a de todos outros Estados brasileiros. A principal função deles é formar rápido profissionais para atender à economia do Estado, de perfil dinâmico e diversificado.

Muitos cursos são vinculados aos Arranjos Produtivos Locais (APLs), como por exemplo, em Franca, cidade ligada à produção de sapatos e seu curso correspondente para formar técnicos em calçados.

O professor Almério Araújo prevê que, num futuro próximo, São Paulo poderá universalizar o ensino técnico em todas as suas regiões. Para atingir esta meta, será preciso dobrar o atual volume de 300 mil matrículas e perfazer 30% do total de todas as vagas oferecidas para o ensino médio na rede pública e privada.

Mais emprego

Uma das estratégias adotadas pelo Centro Paula Souza é recapacitar professores, ao término de cada semestre, com diversas atividades. Outra é revisar constantemente os currículos dos cursos técnicos para sempre mantê-los próximos das necessidades do mercado de trabalho. De acordo com o Sistema de Avaliação Institucional (SAI) de 2008 e 2009, 77% dos ex-alunos conseguem inserção profissional um ano após tirar o diploma.

“Na prática, o diploma do curso técnico acaba sendo um antídoto contra o desemprego, em especial para a população na faixa etária de 16 a 25 anos, a mais exposta ao problema no Brasil e de quem é cobrada experiência profissional”, explica o professor Almério. “Outro fator a ser considerado é a maior demanda do mercado de trabalho por técnicos do que por profissionais de nível superior”, analisa.

Escola da vida

“Problemas de indisciplina são raros nas Etecs. A maioria dos alunos tem origem humilde, estudou em escola pública e vêm de família cuja renda não ultrapassa cinco salários mínimos. São, porém, jovens exigentes, necessitados de trabalhar desde a adolescência. E o curso técnico acaba por abrir portas na carreira profissional”, avalia o professor Almério.

Por preparar o estudante para trabalhar em qualquer atividade econômica, o curso de Administração é oferecido em todas as Etecs. De perfil generalista, o currículo inclui noções de Marketing, Direito, Gestão Empresarial, Economia, Inglês e Informática, e capacita o aluno a trabalhar em qualquer área, até mesmo em pequenos municípios com poucas opções de emprego.

A formação contempla ocupações tradicionais como comércio, hotelaria e bancos, e também empresas de pequeno, médio e grande portes, como usinas de cana e fabricantes de carros e aviões.


Antes cadeia, hoje Etec

A Escola Técnica (Etec) Parque da Juventude foi criada em março de 2007, após a implosão do presídio do Carandiru. Localizada na zona norte da capital, próxima à estação do Metrô e vizinha do Parque público de mesmo nome, a unidade oferece 1,5 mil vagas: 600 para o ensino médio e 900 distribuídas em cinco cursos técnicos e três de educação a distância (Telecurso TEC).

A professora Márcia Loduca é diretora da Etec Parque da Juventude desde a fundação. A escola dispõe de serviços especiais, como um posto do programa Acessa São Paulo, de internet gratuita para a população, instalado nas suas dependências. E ainda dois ambientes conhecidos como Estação do Conhecimento.

Tratam-se de laboratórios multimídia doados pela Fundação Volkswagen que servem como extensão da sala da aula e também ponto de encontro dos estudantes na hora do intervalo. O espaço possui área de estudos com mesas e cadeiras e acomodações de lazer – sofá, pufes e coleções de livros, DVDs, revistas e equipamentos para pesquisa.

A diretora Márcia não poupa elogios aos alunos e sublinha a dedicação de funcionários e corpo docente como diferencial das Etecs. Ela lembra que professores são contratados pelo regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), mas, além disso, para integrar o quadro da instituição, o candidato passa por concurso público com prova oral e escrita. E para ser efetivado, precisa também ser aprovado pelos futuros colegas.

“O ensino técnico teve início na década de 1930 e surgiu com a proposta inicial de atender aos filhos de trabalhadores. Era uma opção secundária de instrução, para quem não fosse proveniente da elite. Hoje, transformou-se em sinônimo de qualidade e dá chance para alunos e professores explorarem todas suas potencialidades”, afirma Márcia.

Dedicação integral

O aluno Janarelli Cunha, 17 anos, mora na Vila Madalena, zona oeste da capital, e há três anos passa a maior parte de seu tempo na Etec Parque da Juventude. De manhã, das 8 às 12h30, cursa o ensino médio, e à tarde, das 13 horas às 17h30, faz curso de Técnico em Administração. É aluno da primeira turma nos dois cursos em que está matriculado e no final do ano prestará vestibular para a faculdade de Administração.

Embora resida em local próximo de duas outras Etecs, Janarelli diz não trocar a Parque da Juventude por nenhuma instituição de ensino particular ou pública. Valoriza, segundo ele, a qualidade do ensino e a solidariedade existente entre professores e estudantes de diferentes séries. Lembra também que pratica esportes no Parque vizinho desde a sua criação e hoje tem a satisfação de estudar na escola com muitos ex-colegas de cursinho.

Sonho realizado

Sara de Oliveira, 32 anos, é caloura do curso de Enfermagem e mãe de dois filhos, de 12 e 13 anos. Quando engravidou do primeiro, só havia concluído o ensino fundamental e abandonou o estudo para trabalhar com produção de moda, na área de crochê. Ela nasceu e sempre morou no Laranjeiras, bairro da zona leste da capital.

Apoiada pelos filhos, há dois anos terminou o supletivo e estudou com afinco para o vestibulinho da Etec. O esforço compensou e ela conseguiu ser aprovada já na primeira tentativa. “Esta é minha primeira semana de aula e já consegui realizar parte do meu sonho de infância. O próximo passo agora é terminar o técnico e prestar novo concurso. Desejo trabalhar no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no resgate de vítimas”, diz orgulhosa.


Matrículas nas Etecs
2º Semestre de 2006 72.831
1º Semestre de 2007 77.360
2º Semestre de 2007 77.991
1º Semestre de 2008 87.918
2º Semestre de 2008 92.787
1º Semestre de 2009 103.212
2º Semestre de 2009 115.529

Fonte: Grupo de Comunicação do Centro Paula Souza


Evolução das unidades
Ano Etec
2006 126
2007 138
2008 151
2009 179
2010 (previsão) 203

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 02/03/2010. (PDF)

Município de São Carlos é sede da primeira fábrica nacional de semicondutores

Filial instalada no País produzirá memórias e chips, etapa inicial para desenvolver a indústria brasileira de informática e eletroeletrônica

Referência nacional em pesquisa e inovação tecnológica, a cidade de São Carlos, no interior paulista, abrigará a primeira fábrica de semicondutores do País. O projeto de construir a filial brasileira da multinacional Symetrix Systems é uma parceria da empresa norte-americana com a prefeitura local, Secretaria Estadual do Desenvolvimento e Grupo Encalso-Damha.

A fábrica tem investimento inicial de US$ 250 milhões e sua construção começará em julho de 2009, no Parque Eco-Tecnológico Damha, localizado em terreno vizinho ao da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Fica a 230 quilômetros da capital e tem previsão de entrar em operação em 2011. Até lá, a expectativa é receber aportes de até US$ 1 bilhão.

O estudo de materiais semicondutores é o passo inicial para instalar uma indústria local de eletroeletrônica e informática. De tamanho microscópico, o semicondutor ajuda a transmitir e a controlar a passagem da corrente elétrica em placas e circuitos. É usado em pentes de memória e processadores (chips) de computador. Está presente em aparelhos como telefone celular, câmera fotográfica digital, TV de alta definição e tocador de MP3.

Expectativas

No cenário mais otimista, a fábrica brasileira objetiva reproduzir em São Carlos o fenômeno do Vale do Silício, na Califórnia, berço da indústria de informática dos Estados Unidos. A expectativa é produzir 100 milhões de chips por ano e atender à demanda da indústria brasileira, que atualmente os importa da China e de países asiáticos.

A área do Vale do Silício paulista começa na Região Metropolitana de Campinas (RMC), segue nas margens das rodovias Anhanguera (SP-330) e Bandeirantes (SP-348), passa por Ribeirão Preto e vai até São José do Rio Preto pela Washington Luiz (SP-310).

Promete gerar empregos, renda e impostos e formar, nos municípios vizinhos de São Carlos, uma cadeia paulista de fornecedores de produtos e serviços tecnológicos para atender às demandas da filial brasileira da Symetrix. Pretende, ainda, transformar parte dos oito mil alunos que concluem estudos na região a cada ano em empresários, assim como estreitar seus vínculos com universidades e prefeituras.

Opção paulista

A Symetrix Systems foi criada na década de 1980 no Estado norte-americano do Colorado pelo brasileiro Carlos Paz de Araújo. Ao decidir por São Carlos, o empresário potiguar deixou de lado municípios concorrentes nos Estados do Rio de Janeiro e de Pernambuco. Um dos motivos da sua escolha é o fato de a cidade abrigar uma das duas sedes do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (CMDMC).

Trata-se de um dos principais Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O CMDMC é coordenado pelos professores Élson Longo e José Arana Varela, do Instituto de Química (IQ) da Unesp. A dupla também lidera um grupo de 120 cientistas de instituições públicas como USP São Carlos, UFSCar e Unesp.

Nanotecnologia tupiniquim

O Centro concentra em Araraquara e em São Carlos grande parte da pesquisa brasileira em nanotecnologia. É uma área científica multidisciplinar, ainda desconhecida de grande parte da população e promissora para gerar empresas e pesquisas.

A nanotecnologia propõe alterar, com fins específicos, as propriedades de átomos e moléculas para obter novas funcionalidades e materiais. Suas aplicações integram a fabricação de componentes para computadores, medicamentos, materiais odontológicos, cosméticos, espelhos telescópicos, pilhas, tintas, panelas e plásticos.

O CMDMC faz pesquisa básica e aplicada, porém não cria nem vende produtos. Transfere tecnologia para empresas por meio de convênios e atende a demandas específicas, com soluções sob medida. Exemplo: melhorar as propriedades físicas, químicas ou mecânicas de um composto ou processo usado pelo semicondutor.

Com a Symetrix o convênio está previsto para ser assinado até o final do ano. Em contrapartida, o CMDMC envia alunos e pesquisadores para estagiar nas empresas e reinveste os recursos financeiros obtidos na formação de pessoal e compra de equipamentos.


O fim das caixas registradoras

O professor Élson Longo, um dos coordenadores do Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos, destaca o pioneirismo do grupo multidisciplinar na pesquisa internacional com materiais ferroelétricos. Ele explica que a inovação substitui as memórias magnéticas convencionais com muitas vantagens.

A memória ferroelétrica suporta regravações infinitas, tem menor custo de produção, capacidade de armazenamento 250 vezes maior e permite leitura sem contato mecânico ou físico com a superfície em até seis metros de distância. Por exemplo, em um supermercado o atendente não precisará mais aproximar cada produto do leitor de código de barras. Ao chegar ao caixa, o sistema mostrará na tela quais itens o cliente colocou no carrinho e o total da conta.

A nova fábrica de São Carlos produzirá também chips para Smart Card, o cartão recarregável já usado no transporte público da capital (Bilhete Único), em prontuários médicos e na telefonia celular.

Por reunir várias funcionalidades num único material, a memória ferroelétrica também é alternativa pesquisada por diversas empresas no mundo para processar informações em alta velocidade. De acordo com Longo, esta necessidade vem crescendo com a expansão de dispositivos sem fio, como computadores de mão e celulares, que operam em baixa voltagem e exigem capacidade cada vez maior de processamento e armazenamento de informações.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 25/10/2008. (PDF)