IPT tem tecnologia para exportar e crescer

Programa de apoio à exportação do instituto auxilia empresas paulistas a certificar e adequar produtos e serviços para comercialização no mercado internacional

Auxiliar empresas paulistas a internacionalizar seus produtos e serviços para comercializá-los em todos os continentes. Esse é o mote do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex). Criada em 1999, a iniciativa do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) registra 1,2 mil atendimentos em seu portfólio de serviços.

O Progex é um dos cinco programas oferecidos pelo Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do IPT. Além do apoio às exportações, o serviço inclui os programas das Unidades Móveis (Prumo), Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint), Gestão da Produção (Gespro) e Produção Mais Limpa (Prolimp). O site do IPT apresenta a relação de serviços do NT-MPE (ver serviço), que já foram contratados 4,5 mil vezes por 3 mil empresas.

A consultoria em tecnologia e inovação do instituto está disponível para empresas paulistas de qualquer segmento econômico com faturamento anual de até R$ 90 milhões. O serviço não é gratuito, mas o Estado e o governo federal bancam até 90% dos custos de cada pedido, ficando o restante a cargo do contratante, que pode parcelar o pagamento.

Adequação

A bacharel em ciências da computação e diretora do NT-MPE, Mari Katayama, destaca que a assessoria do Progex é personalizada de acordo com as necessidades de cada empresa. Adequação e certificação de produtos para o mercado estrangeiro são as solicitações mais comuns. A maioria delas costuma ser atendida pela equipe de oito engenheiros e três técnicos do NT-MPE. “Entretanto, quando chega um pedido muito específico, convocamos profissionais de outros laboratórios do IPT e de instituições parceiras”, explica Mari.

O engenheiro eletricista e pesquisador do NT-MPE, Djair Vitoruzzo, conta que um dos trabalhos mais significativos realizados pelo Progex foi a adequação de produtos a duas diretivas (conjuntos de regulamentos técnicos) adotadas a princípio por países europeus e depois incorporadas por diversos importadores.

O pesquisador explica que essas legislações valem para cosméticos, eletroeletrônicos, máquinas, eletrodomésticos, entre outros itens. A ênfase das diretivas é a segurança, mas inclui critérios de saúde, sanitários, tecnológicos e ambientais. Um exemplo é a análise de todo o ciclo de vida de um produto – desde a obtenção das matérias-primas utilizadas na sua fabricação até o descarte dos componentes no meio ambiente.

Desafios

O trabalho do Progex para atender aos requisitos da primeira diretiva, a de Conformidade Europeia (Conformity European – CE), foi realizado em 2001. O segundo, relativo à Restrição de Substâncias Perigosas (Restriction of Certain Hazardous Substances – RoHS), foi executado em 2008.

Na avaliação de Vitoruzzo, a tendência atual do comércio internacional é exigir controles cada vez mais rígidos para a circulação de mercadorias entre os países, um dos principais desafios ao livre mercado mundial. “No entanto, o empreendedor paulista tem no IPT um aliado para superar essas dificuldades”, destaca.

Pioneirismo

Um dos primeiros solicitantes de adequação às diretivas foram empresas da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). A principal delas foi a Fábrica de Aparelhos Nacionais de Eletromedicina (Fanem), produtora nas áreas neonatal, laboratorial, de fototerapia e de biossegurança.

Com sede localizada atualmente no bairro de Santana, na capital, e fábrica funcionando em Guarulhos, a empresa criada em 1924, pelo imigrante alemão Arthur Schmidt, surgiu em uma garagem, transformada em oficina, localizada no bairro paulistano da Bela Vista.

O diretor-executivo da multinacional brasileira, Djalma Rodrigues, representa a quarta geração da família Schmidt. Dos seus 74 anos de vida, 52 foram dedicados à empresa idealizada e consolidada pelo avô de sua esposa, cuja proposta inicial era prestar assistência técnica aos equipamentos de raios X da marca Siemens que ele comercializava.

Engenheiro e ferramenteiro dotado de múltiplas habilidades, Schmidt começou a projetar e fabricar, de modo pioneiro no País, equipamentos de eletromedicina para laboratórios e hospitais, tais como aparelhos de corrente galvânica, cauterizadores e estufas de esterilização.

Parceria

Em meados de 2002, a empresa exportava para 30 países. “Com o apoio permanente do IPT, hoje vendemos para 110 países de todos os continentes”, informa o diretor da multinacional brasileira, satisfeito com a parceria de muitos anos com o instituto paulista vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

A empresa responde por 80% das vendas de eletromédicos no mercado nacional e tem duas linhas de produtos para exportação. Rodrigues informa que o uso e manutenção de todos os aparelhos revendidos é ensinado em capacitações anuais presenciais e a distância para 5 mil profissionais, divididos em clientes, médicos e enfermeiros.

Orgulhoso, aponta como duas grandes conquistas a inauguração dos serviços do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) na área de eletromédicos e o fato de cerca de 80% dos recém-nascidos brasileiros darem seu primeiro sopro de vida em um dos equipamentos produzidos pela empresa.

Atualmente, emprega 240 funcionários em Guarulhos e 40 na capital. Possui representações comerciais em todos os continentes e um dos escritórios campeões de vendas fica em Amã, na Jordânia (Oriente Médio). Em 2011, a empresa instalou uma planta industrial de eletromédicos, na cidade de Bangalore, na Índia, que hoje funciona com 30 empregados.

Serviço

Atendimento do IPT às Micro e Pequenas Empresas (NT-MPE)
Telefone (11) 3767-4204
E-mail katayama@ipt.br

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 29/04/2016. (PDF)

Empresas recorrem ao Prumo para melhorar processos e produtos

Unidades móveis do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) põem à disposição laboratórios e engenheiros para dar apoio ao setor industrial na busca por soluções de problemas

Empregar experiência fabril e conhecimento para melhorar processos e produtos de negócios, cooperativas e Arranjos Produtivos Locais (APLs) do Estado de São Paulo. Essa é a missão do Projeto Unidades Móveis (Prumo) do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), iniciativa idealizada em 1998 pelo engenheiro metalurgista Vicente Mazzarella, especialista do IPT que segue trabalhando no projeto.

O Prumo entrou em operação no ano seguinte e de lá para cá atendeu 5 mil empreendimentos, sendo um dos cinco serviços de apoio à indústria oferecidos pelo IPT por meio do seu Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE). O trabalho especializado começou com o setor de polímeros (plásticos e borrachas) e hoje contempla também fabricantes de cerâmicas, couros e calçados e tratamento de superfícies.

Pode contratar o Prumo empresa paulista com faturamento anual de até R$ 90 milhões. O serviço dispõe de oito unidades móveis (vans) equipadas com laboratórios. Comandadas por equipes formadas por engenheiros e técnicos, as unidades têm ferramental especializado para fazer ensaios na área industrial das empresas.

Diagnóstico

Em média, os atendimentos são concluídos em 15 dias. Depois do contato com o Prumo por meio de um de seus canais de comunicação (ver serviço), um dos sete engenheiros do projeto vai à sede da empresa identificar e diagnosticar gargalos na produção, assim como questões com matérias-primas e processos. Em até sete dias, o engenheiro retorna à empresa para concluir o trabalho acompanhado de um dos seis técnicos do projeto.

O preço de cada serviço prestado varia de acordo com sua especificidade. Em média, custa R$ 800 e o montante pode ser parcelado. Do total do atendimento, 10% dos custos são bancados pelo contratante e os 90% restantes pelo IPT, por meio do programa de apoio tecnológico às Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPMEs) da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

Injeção

“A proposta comum a todos os atendimentos é aumentar a produtividade e a qualidade de produtos e dos serviços prestados, assim como prevenir prejuízos e retrabalhos”, observa a pesquisadora Mari Katayama, diretora do NT-MPE. Ela informa que o site do IPT traz diversos casos de sucesso de atendimentos realizados pelo Prumo e os demais programas do Núcleo, como adequação de produtos para exportação e mercado interno, gestão de processos e adoção de iniciativas sustentáveis e ambientalmente corretas (ver lista completa no boxe).

A mais recente novidade do Prumo foi o curso de injeção de plástico organizado e ministrado pelo IPT no dia 22 de novembro. Com jornada de oito horas, foi direcionado para proprietários ou funcionários de empresas e custou R$ 800.

A inscrição na capacitação deu direito a cada um dos 12 participantes de receber atendimento especializado do projeto em sua empresa. O próximo curso está previsto para março; eventuais interessados devem entrar em contato com os canais de comunicação do projeto (ver serviço).

Melhora

Em abril de 2014, a Naturilex, empresa de Carapicuíba, seguiu a recomendação do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e contratou o serviço de Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint) do IPT. Na época, contam seus gestores, Reinaldo José, administrador, e Rômulo Caixeta, economista, a proposta era melhorar a qualidade das linhas de chás (mate e verde) comercializadas pela empresa.

Eles contam que “o atendimento do IPT superou expectativas e favoreceu a decisão de substituir a produção terceirizada pela fabricação interna”. Assim, a empresa do segmento de bebidas prontas, criada em 2010, investiu em maquinário e em pessoal para expandir sua linha de produção e de produtos. Hoje, fabrica 300 mil litros mensais de chás e parte da produção é vendida para as lojas da rede Rei do Mate.

Recomendação

“O crescimento do negócio trouxe novos desafios”, conta Marcelo Ardessore, encarregado de produção e manutenção. “Dessa vez, o serviço contratado no IPT foi o Prumo, com a missão de solucionar duas questões”, revelou. O primeiro problema era com o envase das garrafas de PET usadas pela Naturilex; o outro, com os rótulos, que rasgavam durante a montagem dos fardos para transporte e armazenamento.

“O problema da tampa era compressão excessiva no processo do sopro da garrafa”, revelou Marcelo. “Seria impossível saber disso sem ferramental adequado e orientação especializada.” O outro gargalo, relacionado às embalagens, foi corrigido com a substituição do rótulo de PVC pelo feito com o mesmo material usado nas garrafas, o chamado rótulo de PET, a partir de recomendação do IPT.


Outros serviços tecnológicos oferecidos pelo IPT

  • Qualificação de Produtos para o Mercado Interno (Qualimint): Tecnologia para empresas que desejam ampliar a qualidade de seus produtos. Atendimentos têm piso de R$ 25 mil
  • Apoio Tecnológico à Exportação (Progex): Direcionado para quem deseja exportar e necessita adaptar seus produtos para competir com os importados ou atender às exigências de compradores locais. Atendimentos têm valor médio de R$ 28 mil
  • Gestão do Processo Produtivo (Gespro): Dirigido ao aperfeiçoamento do controle de estoque, cumprimento de prazos e controle de qualidade dos produtos. Os atendimentos têm valor médio de R$ 17 mil.
  • Produção Mais Limpa (Prolimp): Atende a empresas com produção destinada a atividades sustentáveis, que procuram optar por processos produtivos mais limpos, focando na redução de suas emissões gasosas e líquidas, da quantidade de rejeitos, além de realizar consumo racional de matérias-primas e oferecer a destinação correta a seus resíduos e atenção ao ciclo de vida de seus produtos. Os atendimentos têm valor médio de R$ 25 mil.

Serviço

Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT)
E-mail ntmpe@ipt.br
Telefone (11) 3767-4204

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 05/12/2015. (PDF)

Na rota da exportação

Consultoria técnica do IPT auxilia empresas paulistas a vender produtos e serviços para o mundo; parte do custo pode ser subsidiado pelo Estado

Auxiliar empresas sediadas no Estado de São Paulo a vender seus produtos e serviços para países de todos os continentes é o papel do Programa de Apoio Tecnológico à Exportação (Progex), do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Criada em 1999, a iniciativa oferece assessoria de mercado a negócios com faturamento anual de até R$ 90 milhões e registra 1,2 mil atendimentos desde o início de suas atividades.

No Brasil, as chamadas Micro, Pequena e Média Empresas (MPME) respondem por mais de 50% da produção industrial e empregam número superior de profissionais em relação às grandes corporações. Entretanto, elas enfrentam dificuldades para exportar. As causas são variadas, incluem falta de dinheiro para investir em tecnologia e inovação ou, ainda, existem “gargalos” em processos internos.

A proposta do Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa (NT-MPE) do IPT é auxiliá-las – com o uso de ferramentas técnicas adequadas e reconhecidas internacionalmente – a superar os mais variados desafios. Além do Progex, o núcleo oferece às empresas mais quatro serviços: Projeto Unidades Móveis – Prumo, Qualificação de Produtos para o Mercado Interno – Qualimint, Gestão da Produção – Gespro e Produção Mais Limpa – Prolimp (leia quadro).

Soluções

Segundo a pesquisadora Mari Katayama, diretora do NT-MPE, o Progex tem uma equipe multidisciplinar com oito engenheiros, todos com experiência fabril. O trabalho desses profissionais visa a aumentar a competitividade e adaptar produtos às exigências de compradores externos, incluindo questões ambientais, sanitárias, de saúde e tecnológicas, entre outras.

“De acordo com as demandas, a equipe do NT-MPE aciona laboratórios do IPT capazes de executá-las. Ao atuar com os contratantes, sinaliza soluções para aperfeiçoar processos, reduzir custos, pré-qualificar ou qualificar produtos para a obtenção de selos internacionais e aprimorar o design do produto, embalagens, rotulagem, entre outras necessidades”, explica Mari.

Parcelamento

O IPT não é órgão certificador, porém, integra cadeia de confiança internacional. Seus laudos são acreditados, ou seja, aceitos pelas agências certificadoras internacionais, garantindo assim a segurança dos consumidores e confirmando, com os testes realizados, as descrições e informações contidas nos rótulos dos produtos.

Os serviços prestados pelo NT-MPE não são gratuitos. De acordo com a especificidade de cada pedido, a empresa contratante pode bancar apenas 10% dos custos e os 90% restantes são subsidiados pelo Estado. Na maioria dos atendimentos, é possível parcelar o pagamento.

Aporte de R$ 10 milhões

O IPT é vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI). Em outubro de 2014, por meio de acordo de apoio tecnológico com a pasta, a instituição recebeu R$ 10 milhões para serem usados até 2019 em cerca de 700 atendimentos em MPME.


Da Amazônia para Vinhedo. E de lá para a França, EUA, Canadá…

Evelyn Steiner, diretora-administrativa da Ikove Organics, empresa sediada em Vinhedo, encontrou no Progex o parceiro ideal para obter autorizações internacionais e exportar cosméticos para a França. O trabalho conjunto possibilitou a revenda, por meio de um distribuidor local, de 38 itens de beleza e de proteção para a pele feitos com ingredientes naturais de cinco biomas brasileiros na rede de lojas Le Bon Marché Rive Gauche.

O conglomerado francês é uma das mais importantes vitrines da indústria cosmética internacional. Além do consumidor europeu, o trabalho com o IPT abriu também mercados no Canadá e nos Estados Unidos. “Os próximos a serem contemplados”, prevê Evelyn, “são Japão, Emirados Árabes Unidos e países do Norte da África”.

Negócio familiar

A Ikove Organics é uma empresa familiar (15 funcionários) com técnicos em química e engenheiros agrônomos e florestais na equipe. Iniciou suas atividades em 2006, com a compra da Poli Óleos (nome original do negócio), investindo na extração e comercialização de óleos vegetais nobres. Em 2011, adquiriu a marca Ikove de um brasileiro radicado em Nova York e passou a produzir cosméticos com extratos da flora nacional.

A empresa compra matérias-primas orgânicas de sete cooperativas extrativistas da região amazônica, caatinga, cerrado, mata atlântica e dos pampas. Essas comunidades são supervisionadas pelo Ibama e Embrapa, têm respaldo jurídico para funcionar, a fim de evitar biopirataria, desmatamento e trabalho infantil e escravo, entre outros crimes.

Em Vinhedo, a Ikove Organics processa 18 tipos de óleos exóticos, extraídos in natura de vegetais da biodiversidade brasileira, cultivados sem adubos e agrotóxicos. São frutos, sementes e extratos da casca de vegetais, como açaí, acerola, andiroba, babaçu, buriti, café verde, castanha-do-pará, copaíba, cupuaçu, guaraná, maracujá, murumuru, pracaxi, tucumã, entre outros.

Rapidez e economia

Decidida a exportar seus cosméticos orgânicos, Evelyn recorreu em 2012 ao Progex. Conheceu o serviço por recomendação do Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), um braço da Agência Brasileira de Promoção de  Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), órgão vinculado ao governo federal.

O IPT foi contratado pela Ikove Organics quatro vezes. Na primeira, quatro meses se passaram entre o pedido e a expedição do laudo. Nas três vezes seguintes, duas semanas. O trabalho inclui montagem de dossiê técnico para exportação e aprovação do documento.

Os serviços contratados foram avaliação de formulação qualitativa e quantitativa dos produtos, análises microbiológicas, comprovação da eficácia dos conservantes, ensaios de irritabilidade da pele e orientações para rotulagem e embalagem, entre outros. “Gastei no total R$ 50 mil. Se tivesse recorrido a laboratórios privados, o resultado não seria tão rápido e teria me custado quase cinco vezes o valor pago”, conta, satisfeita, a exportadora.


Mais serviços do IPT para empresas

Prumo: unidade móvel do IPT vai até a empresa para fazer análises e ensaios. O serviço é executado por um engenheiro e um técnico, durante dois dias. Visa a diagnosticar e resolver problemas com matérias-primas, processos e produtos. O público-alvo do serviço são setores de transformação de plástico, madeira e móveis, transformação de borracha, couro e calçados, cerâmica e tratamento de superfícies.

Qualimint: tem a finalidade de auxiliar a empresa a aumentar sua competitividade, elevando padrões técnicos para concorrer com produtos similares estrangeiros. Prioriza qualificação técnica para certificações nacionais (Inmetro, Anvisa).

Gespro: atendimento tecnológico direcionado à identificação e solução de “gargalos” na produção, incluindo prazo de entrega, custos, produtividade, balanceamento da produção e fluxograma industrial.

Prolimp: serviço para auxiliar no aperfeiçoamento de processos fabris. Atua para possibilitar a diminuição de emissões (gasosas e líquidas), rejeitos de produção (sólidos inclusive) e propiciar a destinação correta dos resíduos. Provê meios para o reaproveitamento de resíduos industriais, a reciclagem e o consumo racional de matérias-primas, água e energia.

Serviço

Núcleo de Atendimento Tecnológico à Micro e Pequena Empresa do IPT (NT-MPE)
Telefone (11) 3767-4204
E-mail katayama@ipt.br

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 07/02/2015. (PDF)