IPT cria canal exclusivo e gratuito para divulgação de suas atividades

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) inaugurou seu serviço de Really Simple Syndication (RSS). Trata-se de um canal de comunicação direto entre o Instituto e o usuário de computador, que pode receber gratuitamente todas as informações sobre projetos, pesquisas e serviços tecnológicos do IPT e também o conjunto de notícias veiculadas pela imprensa a respeito da instituição.

Para receber os conteúdos, basta que o interessado instale um programa de uso gratuito, que ser copiado na página do IPT na internet. O aplicativo utiliza a tecnologia Extensible Markup Language (XML) e apresenta o título e um resumo de cada notícia para o internauta, que tem a opção de clicar para ler o texto completo. A visualização é semelhante à de um programa de correio eletrônico. A ferramenta permite acesso às novidades de grande número de sites sem precisar visitá-los um a um.

Os arquivos RSS são também chamados de canais e podem ser utilizados para acompanhar outros tipos de informações, como ações na bolsa de valores, listas de produtos mais vendidos, relação de crianças desaparecidas e especialidades médicas. No serviço do IPT, o usuário pode escolher entre dois canais: o primeiro com informações produzidas pela assessoria de imprensa do instituto e o outro, com notícias veiculadas na mídia sobre o IPT.

De acordo com Renato Curto, pesquisador do IPT, a proposta é seguir o exemplo de veículos de comunicação da imprensa brasileira (Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo) e internacional (The New York Times, CNN, BBC), que já oferecem o serviço. “O aplicativo é prático, versátil e oferece notícias atualizadas em tempo real”, explica.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 08/06/2005. (PDF)

Hospital Dia da Unesp Botucatu bate recorde de atendimentos

O Hospital Dia (HD) da Unesp Botucatu bateu o recorde de atendimentos no mês de abril, com 997 consultas, volume 82% superior à média registrada nos primeiros seis meses de funcionamento. Integrante do complexo do HC da Faculdade de Medicina da universidade, o HD é especializado no diagnóstico e tratamento de portadores do vírus HIV/Aids e oferece assistência integral para pacientes.

A unidade, inaugurada em setembro do ano passado, dispõe de equipe multidisciplinar específica e realiza exames complexos. Seu atendimento é direcionado às regiões centro-oeste e sudeste do Estado. Funciona em dois prédios, de arquitetura moderna, em área construída de 1,2 mil metros quadrados, ao lado do câmpus.

O projeto arquitetônico inédito garante segurança, conforto e privacidade para doentes e familiares. O centro de atendimento também é uma unidade de ensino e treinamento para alunos de graduação e pós-graduação de medicina e enfermagem, e para residentes do Programa de Doenças Infecciosas e Parasitárias.

O Hospital Dia é resultado de parceria entre Unesp, Fundação para o Desenvolvimento Médico Hospitalar (FAMESP), governo do Estado e Fundação Bons Ares, ONG mantida pela comunidade de Botucatu. De acordo com o diretor-técnico da unidade, professor Domingos Alves Meira, no início do tratamento da Aids, na década de 1980, a maioria dos doentes ocupava leitos hospitalares e morria nos hospitais.

Atenção múltipla

Depois, com o avanço no tratamento, passaram a ter maior sobrevida sem necessidade de ficar internados por longos períodos. Meira explica que a proposta é oferecer atenção múltipla ao paciente, com baixo custo e de forma digna. Antes, o soropositivo não podia ficar na sala de espera de hospitais, porque era discriminado pelos doentes de outras especialidades. “A unidade de saúde funciona como clínica de múltiplas necessidades e dispensa equipamentos e recursos humanos de um hospital tradicional”, explica.

No HD, o paciente fica algumas horas e pode retornar quando necessário. Além de médico e enfermeiro, o serviço inclui dentista, terapeuta ocupacional, psicólogo, assistente social e fisioterapeuta, todos com consultórios específicos. A coleta de sangue é feita em área reservada. Dessa forma, o paciente não precisa ser identificado. Há também vestiários, sala de espera, arquivo, auditório para treinamento e projetos sociais e educativos, copa, banheiros e auditório.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 07/06/2005. (PDF)

Cetesb e prefeitura vão gerenciar áreas contaminadas da capital

A Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e a prefeitura de São Paulo vão instalar sistema para gerenciar áreas contaminadas na capital. O trabalho está previsto no acordo de cooperação assinado recentemente pelo presidente da Cetesb, Rubens Lara, e pelo secretário municipal do Verde e Meio Ambiente, Eduardo Jorge. A parceria prevê transferência de conhecimento e de informações entre os órgãos e elaboração de um cadastro das áreas contaminadas.

A intenção é iniciar uma política de recuperação dessas regiões. Será debatida a aplicação de medidas emergenciais para evitar exposições comprovadas aos contaminantes ou riscos agudos para a população. Segundo a Cetesb, das 1.336 áreas contaminadas existentes no Estado, 489 estão na capital. São 397 postos de combustível, 42 indústrias, 28 lojas, 20 estabelecimentos de deposição de resíduos e duas de acidentes desconhecidos.

A Cetesb vai orientar o treinamento de técnicos da prefeitura e promoverá a transferência de conhecimentos técnicos, além de oferecer informações para a criação de planos de trabalho que têm como objetivo sanar as áreas contaminadas.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 03/06/2005. (PDF)