Zoológico de SP celebra o Dia Mundial da Água

Para festejar o dia 22 de março, monitores ambientais fizeram diversas apresentações didáticas nos recintos de animais, cuja vida depende da preservação, manutenção e equilíbrio de ecossistemas aquáticos

Esta semana foi especial na Fundação Parque Zoológico de São Paulo. O centro de pesquisa, preservação animal, educação ambiental e lazer, vinculado à Secretaria do Meio Ambiente, comemorou, no dia 16, seu 58º aniversário de criação. As festividades ocorridas ontem, 22, incluíram atrações especiais para os visitantes, alusivas ao Dia Mundial da Água (22 de março).

A data comemorativa foi instituída em 1992 pela Organização das Nações Unidas, com a proposta de conscientizar a população sobre a importância de preservação do recurso essencial à vida (ver serviço). Para celebrá-la, a direção do Zoo realizou, durante o dia inteiro, programação especial com seus educadores ambientais.

Os profissionais da instituição fizeram apresentações didáticas, como teatro de fantoches e outras atividades – quiosques com dicas de prevenção ao mosquito Aedes aegypti. Os trabalhos foram realizados em toda a área do Zoo e em especial nos recintos de animais, cuja vida depende da preservação de ecossistemas aquáticos: anta, jacaré-açu, sapos, pererecas, entre outros.

O público pôde ir além da interação com os mais de 3 mil exemplares do complexo verde de 800 mil metros quadrados formado por trechos remanescentes da mata atlântica. Fundado em 1958 e instalado na zona sul da capital, próximo às nascentes do histórico Riacho do Ipiranga, o Zoológico é o maior do Brasil em extensão e número de espécies. Tem 400 funcionários (incluindo os terceirizados) e abriga centenas de variedades nativas e exóticas, muitas delas ameaçadas de extinção.

Vida aquática

Também houve a apresentação ao público do mais novo espaço do Zoo, reservado a um casal de lontras, espécie que se alimenta de peixes e crustáceos. Originária de rios e corpos d’água de todo o território brasileiro e de porções da América Central, ela está ameaçada de extinção.

Batizados de Queda e Susto pelos profissionais do Zoo, os novos moradores receberam cuidados especiais antes do contato com o público. Queda foi resgatada na Ilha de Itamaracá (PE) e veio encaminhada pela Fundação de Mamíferos Aquáticos (FMA); e Susto foi encontrado na região de Piedade, interior paulista.

Orientadas pelo biólogo e educador ambiental do Zoo, Rafael Zanetti, as estudantes Maysa Araújo e Tamiris Queiroz ficaram encantadas com os mergulhos, velocidade e destreza das lontras. “Elas são incríveis, parecem desfilar para nós do outro lado do vidro.” A caminho do recinto das lontras, André Silva tentava convencer o filho Mateus, de 5 anos, a desgrudar do ambiente das jiboias. “Não está sendo fácil”, revelou o pai.

Ambiental

Na alameda seguinte, as educadoras ambientais Inaiá Sedenho, Natália Pina e Viviane Mellen orientavam um grupo de alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Cerimar, da zona sul paulista. No recinto do jacaré-açu, conheceram Carimbó, um exemplar de quatro metros da espécie, nativa da região amazônica, considerada a maior em comprimento da natureza.

“Os jacarés nunca param de crescer ao longo da vida. Carimbó pode atingir até 6 metros, tem cerca de 30 anos e deve viver até os 70 anos. Ele recebe, em média, 5 quilos de carne a cada três dias”, informou Inaiá aos estudantes Graziela Santos, Clara Siqueira, Giovanna Diniz e Herbert Moraes.

O grupo foi buscar informações sobre répteis para um trabalho escolar de Biologia. Aproveitaram para saber quais critérios o Zoo considera para abrigar diferentes espécies no mesmo recinto, como jacarés-do-papo-amarelo com cágados e jabutis.

Zanetti explicou que os aspectos considerados variam de acordo com as espécies em questão: se são terrestres, aquáticas, arborícolas, além de questões como alimentação e convivência, dentre outras. Os estudantes aprenderam que, assim como os humanos, os animais também fazem companhia uns aos outros.

Serviço

Zoológico de São Paulo
Av. Miguel Estéfano, 4.241 Água Funda – São Paulo (SP)
Aberto diariamente das 9 às 17 horas – bilheterias fecham às 16h30.

ONU Brasil – Dia Mundial da Água

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 23/03/2016. (PDF)

Livro digital reúne orientações sobre o consumo de pescados

Publicação da Codeagro ensina como comprar, conservar e preparar um dos alimentos mais consumidos na Semana Santa: o peixe; com 18 títulos lançados, coleção é direcionada às áreas de nutrição e economia doméstica

Vai comprar peixe nesta Semana Santa? O livro Pescado – Saúde e nutrição, da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), traz em 56 páginas orientações sobre pescados para o consumidor. A publicação digital gratuita orienta como comprá-los com segurança e economia, como conservá-los adequadamente, além de indicar opções de pratos saudáveis e balanceados.

Na segunda edição, o livro lançado em 2014 dedica-se aos pescados, denominação que compreende peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada que fazem parte da alimentação humana. A publicação integra coleção de títulos nas áreas de nutrição e economia doméstica lançada, desde 1986, pela Codeagro, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (SAA).

“Os peixes, de modo geral, são ricos em ácidos graxos poli-insaturados (gordura considerada saudável), sendo a principal delas o ômega 3, capaz de reduzir o risco de doenças cardiovasculares autoimunes, asma, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer, além de ter efeitos anti-inflamatórios e neurorreguladores”, explica a nutricionista Milene Raimundo, responsável pelas publicações e diretora do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans), da Codeagro.

Os livros estão disponíveis para impressão ou cópia (ver serviço). A coleção também pode ser obtida por clientes cadastrados no site da Livraria Cultura e no iTunes, loja on-line de conteúdo da Apple (ver serviço).

Círculo virtuoso

A redação dos livros adota linguagem simples que possibilita aos consumidores compreender as informações. Milene explica que as publicações digitais são elaboradas por equipes multidisciplinares da Agricultura. Como exemplo, cita o livro sobre pescados, que teve revisão técnica do Instituto de Pesca, órgão estadual ligado à secretaria. Ela esclarece que ingredientes e receitas são previamente testados na cozinha experimental da Codeagro.

“O corte adequado de uma carne ou verdura permite conservar e aproveitar melhor os nutrientes.” Outras recomendações incluem priorizar alimentos sazonais, cuja oferta e qualidade aumentam e os preços diminuem de acordo com as estações do ano. “Nas 26 receitas apresentadas na publicação sempre é oferecida mais de uma opção de espécie de peixe para o preparo”, exemplifica.

Saúde e economia

Nesta Semana Santa, para poupar, vale a pena trocar o bacalhau por outras variedades de peixe mais baratas cujo preço não depende da variação do dólar. Há diversas opções de peixes fluviais e marinhos brasileiros com ótima qualidade e valor nutricional. A lista inclui sardinha, tainha, cação, merluza, tilápia e olhete, de sabor parecido com o da anchova, mas com custo menor.

Milene destaca outro conceito incorporado nos títulos mais recentes publicados pela secretaria, como o uso das ervas aromáticas nas receitas em substituição aos temperos e caldos prontos industrializados – itens ricos em sal, açúcar, sódio e conservantes, como a gordura trans. A ingestão excessiva desses produtos pode ser prejudicial à saúde e aumentar os riscos de obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças associadas à alimentação incorreta.

Menos sódio

Outra recomendação é direcionada aos fãs de comida japonesa. “O molho de soja industrializado, conhecido como shoyu, contém muito sódio. Deve ser consumido com moderação, caso contrário, os sashimis (preparados com pescado cru) e os sushis (com arroz e algas) deixam de ser opções saudáveis”, ensina Milene.

Nos livros mais recentes da Codeagro, é possível aprender a fazer caldos caseiros de galinha, de carne e de vegetais como alternativa aos industrializados. Quem segue dieta restritiva pode preparar molhos e temperos à base de ervas aromáticas – alecrim, manjericão, sálvia, orégano fresco, salsinha, cebolinha, coentro, etc. “Todos são saudáveis, de baixo custo e fácil preparo”, afirma.

Quem tiver dúvida sobre receitas e ingredientes pode contatar a Codeagro em seus canais oficiais, site, e-mail ou pela comunidade Alimentação Saudável, do Facebook (ver serviço).


Títulos elaborados pela Codeagro

  • 100 receitas de ouro
  • Alimentação saudável
  • Brinque e aprenda
  • Cogumelo – Variedades e receitas
  • Diet*
  • Diga não ao desperdício
  • Explorando os sabores da batata*
  • Momento gourmet Brasil-Itália
  • O melhor alimento para a melhor idade
  • Pães caseiros
  • Polpa de peixe – Dicas e receitas
  • Receitas com carne suína
  • Receitas com frutas, legumes e verduras
  • Receitas de sucos
  • Receitas nutritivas e econômicas*
  • Sabores da horta
  • Soja*

(*) Somente na versão PDF

Serviço

Codeagro
Facebook Alimentação Saudável
E-mail – cesans@codeagro.sp.gov.br

Cópia gratuita do livro:

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 23/03/2016. (PDF)

Manual do IPT ensina a coletar, armazenar e reusar a água

Para poupar água e chamar a atenção da população sobre a importância do uso racional da água, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) lançou manual para reutilizar as chamadas águas cinzas, provenientes de banhos e lavagem de roupas. Com 32 páginas, ilustrações e linguagem simples, a publicação digital está disponível para cópia gratuita em http://goo.gl/QIzuZm.

Responsável pela cartilha, o pesquisador Wolney Castilho Alves, do Centro Tecnológico do Ambiente Construído, do instituto, explica que a publicação ensina como coletar, armazenar e reutilizar com segurança a água no ambiente doméstico, dispensando construções, reformas ou equipamentos especiais.

Para o reúso correto, a pessoa deve observar a presença de sabão, amaciante, corantes, resíduos de sujeira e gordura que prejudiquem o uso pretendido, pois podem causar manchas em pisos, paredes e pintura de veículos. Além disso, essa água não serve para beber, tomar banho, banhar animais domésticos, regar plantas comestíveis (exceto árvores frutíferas), nem ser reaproveitada para lavar roupas.

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 23/03/2016. (PDF)