Uso da energia elétrica como combustível respeita orientações do Protocolo de Kyoto e colabora para atenuar o efeito estufa
O Metrô de São Paulo encerrou o ano de 2004 contribuindo com a redução de 900 mil toneladas de poluentes na atmosfera. A medida segue as recomendações do Protocolo de Kyoto e do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e de Biodiversidade. A energia elétrica que impulsiona os trens do Metrô é considerada tecnologia “limpa” e evita emissões de (CO2) na atmosfera de uma frota de 3 mil ônibus e 116 mil carros, ou seja, o equivalente a que totalizam 85% menos de poluição.
O Protocolo de Kyoto, estabelecido desde o dia 16, tem como meta a diminuição de 5,2% na emissão de carbono no ar até 2012, em relação aos índices de 1990. São lançadas, anualmente, 7 bilhões de toneladas de carbono no ar em que respiramos. O objetivo é reduzir esses crescentes níveis que ameaçam, com o efeito estufa, a vida na Terra.
Outro diferencial ecológico do Metrô foi a economia no consumo de petróleo e derivados, no ano passado. O volume poupado foi de 300 milhões de litros, segundo dados do Balanço Social da Companhia do Metropolitano, que serão publicados no primeiro semestre.
Responsabilidade ambiental
A frota do Metrô conta 117 trens e realiza 2,9 mil viagens por seus 57,6 quilômetros de extensão, distribuídos em quatro linhas. Essa operação diária permite aos usuários dos transportes coletivos e particulares a economia de 400 milhões de horas nas ruas de São Paulo.
O embarque nas estações, anualmente, alivia o tráfego da cidade e permite o aumento da velocidade desenvolvida por outros meios de transporte, além de reduzir acidentes. As horas poupadas no trânsito proporcionam às pessoas mais tempo para trabalhar, praticar esportes e dedicar-se ao lazer e à cultura.
Graças a programas de reciclagem de óleos lubrificantes, queima de materiais e tintas inservíveis em autoforno, venda de sucatas ferrosas e devolução de baterias aos fabricantes, o Metrô se destaca, igualmente, entre as empresas com responsabilidade ambiental.
“É um sistema de transporte de alta capacidade, verdadeiro antídoto para os congestionamentos da cidade, que tem uma frota que supera os 5,3 milhões de veículos”, destaca Luiz Carlos David, presidente do Metrô. “A construção atual, pelo governo do Estado, de duas linhas simultâneas, a Linha 2, de Ana Rosa ao Ipiranga,
e a 4, da Vila Sônia à estação Luz, no centro, constitui enorme contribuição para o futuro saudável desejado por todos os paulistanos”, conclui o presidente.
Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial
Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 02/03/2005. (PDF)