IPT promove o 2º Curso de Tecnologia da Borracha

O 2º Curso de Tecnologia da Borracha foi idealizado pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para atender às novas demandas do setor industrial no País e traz como novidades dois módulos. O primeiro é o estudo de casos de chão de fábrica de micro e pequenas empresas, a partir da experiência obtida com o Projeto de Unidades Móveis do Setor de Transformação de Borrachas (Prumo). O outro são aulas práticas, com técnicas de adesão borracha/metal.

A pesquisadora Selma Barbosa Jaconis é coordenadora do curso e responsável pelo Laboratório de Plásticos e Borrachas da Divisão de Química do IPT. Diz que a partir da experiência com o Prumo foi possível ter uma visão mais ampla sobre as carências, como a falta de mão-de-obra especializada e também as potencialidades do setor de artefatos de borracha, em especial das Micro e Pequenas Empresas (MPEs).

O treinamento oferecerá atividades de atualização dos conhecimentos igualmente aos que participaram do primeiro curso. Será concedido desconto de 33% para os colaboradores das micro e pequenas empresas atendidas pelo Projeto Prumo do IPT. A capacitação inclui aulas teóricas e práticas, preparação de formulações e ensaios com recursos visuais. As atividades estão divididas em 18 módulos temáticos, distribuídos por 96 horas-aula que serão ministradas pelo IPT e por profissionais da indústria da borracha.

A finalidade é oferecer panorama atualizado sobre a prática e a tecnologia da borracha. As vagas estarão limitadas no mínimo a 20 e no máximo a 50 participantes. O curso será ministrado no IPT, Avenida Professor Almeida Prado, 532 – Butantã – Cidade Universitária – na capital, às sextas-feiras, de 30 de setembro a 16 de dezembro. Informações e inscrições pelos telefones (11) 3767-4226/4546 ou pelo e-mail cursos@ipt.br.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 21/09/2005. (PDF)

IPT cria canal exclusivo e gratuito para divulgação de suas atividades

O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) inaugurou seu serviço de Really Simple Syndication (RSS). Trata-se de um canal de comunicação direto entre o Instituto e o usuário de computador, que pode receber gratuitamente todas as informações sobre projetos, pesquisas e serviços tecnológicos do IPT e também o conjunto de notícias veiculadas pela imprensa a respeito da instituição.

Para receber os conteúdos, basta que o interessado instale um programa de uso gratuito, que ser copiado na página do IPT na internet. O aplicativo utiliza a tecnologia Extensible Markup Language (XML) e apresenta o título e um resumo de cada notícia para o internauta, que tem a opção de clicar para ler o texto completo. A visualização é semelhante à de um programa de correio eletrônico. A ferramenta permite acesso às novidades de grande número de sites sem precisar visitá-los um a um.

Os arquivos RSS são também chamados de canais e podem ser utilizados para acompanhar outros tipos de informações, como ações na bolsa de valores, listas de produtos mais vendidos, relação de crianças desaparecidas e especialidades médicas. No serviço do IPT, o usuário pode escolher entre dois canais: o primeiro com informações produzidas pela assessoria de imprensa do instituto e o outro, com notícias veiculadas na mídia sobre o IPT.

De acordo com Renato Curto, pesquisador do IPT, a proposta é seguir o exemplo de veículos de comunicação da imprensa brasileira (Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo) e internacional (The New York Times, CNN, BBC), que já oferecem o serviço. “O aplicativo é prático, versátil e oferece notícias atualizadas em tempo real”, explica.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 08/06/2005. (PDF)

IPT cria primeiro laboratório anti-vírus da América Latina

Contrato de parceria assinado entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a subsidiária brasileira da multinacional sul-coreana Hauri definiu a criação do primeiro laboratório de antivírus da América Latina. O centro será instalado na sede do IPT, na capital, e vai adequar as aplicações de segurança da empresa estrangeira às necessidades do mercado nacional.

Na opinião de Cláudio Luiz Marte, diretor da divisão de informática e telecomunicações do instituto, a combinação de competência tecnológica com o uso de ferramentas ajustadas possibilitarão prevenir e combater crimes digitais (cibercrimes).

“O planejamento estruturado permite desativar qualquer vírus, por mais destrutivo que seja. Esta parceria vai organizar soluções de caráter multidisciplinar e oferecer suporte para setores governamentais e financeiros”, afirmou o pesquisador do IPT, Antonio Rigo, na solenidade de inauguração do laboratório.

Crime cibernético

O vice-presidente internacional da Hauri, o brasileiro Paulo Tonetto, acredita que para aumentar a segurança e a eficiência dos dispositivos de proteção será preciso investir em soluções conjuntas e na conscientização internacional dos perigos do crime cibernético.

“Este é um problema social e não deve ser combatido somente por empresas interessadas em criar vacinas e vendê-las como solução. O laboratório brasileiro iniciará suas atividades no dia 5 de julho e será hospedeiro e co-gestor no desenvolvimento de produtos”, esclareceu Tonetto.

O pesquisador lembrou que tecnologia é uma ferramenta capaz de potencializar a habilidade humana. “A parceria IPT-Hauri pode equilibrar forças, criar mecanismos de defesa e resistir ao avanço do crime digital. O aplicativo oferecido é capaz de estancar a ação do vírus e recuperar no disco rígido as informações danificadas pelo invasor”, acrescentou.


1,3 mil vírus ativos: ameaça mundial de infestação de redes

A Hauri afirma que foram criados até hoje 85 mil vírus de computador no mundo, 34 mil deles até 1995. Cerca de 1,3 mil estão ativos e representam ameaça mundial de infestação de redes. No Brasil, o número de ataques a servidores e sites chega a 2 mil por mês, quase 10% do volume médio registrado mensalmente em 2004 no resto do mundo – prova do estágio avançado dos criminosos virtuais (hackers) brasileiros.

No ano passado, segundo análises de mercado publicadas na mídia, as invasões em todo o planeta chegaram a 400 mil, crescimento de 36% em relação a 2003. Os países latino-americanos representam menos de 5% do faturamento mundial de soluções antivírus e revelam a necessidade de proteção e investimento no ambiente virtual brasileiro.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 26/05/2005. (PDF)