Instituto Biológico: 90 anos de bons serviços ao agronegócio

Comemorações tiveram como ponto alto o lançamento de livro sobre as realizações da instituição, principal referência do País em sanidade vegetal e animal

O lançamento do livro intitulado Instituto Biológico 90 Anos – Inovando o Presente foi o ápice das comemorações do aniversário da instituição de pesquisa em sanidade animal e vegetal vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA). Sediado na Vila Mariana, na capital, e com unidades em Campinas, Bastos, Descalvado e Votuporanga, o IB preserva em sua história o título de primeiro centro paulista de formação de cientistas.

Referência nacional em pesquisas agropecuárias e em serviços relacionados para clientes públicos e privados, o IB deu origem também à Sociedade Brasileira de Entomologia. O livro comemorativo aborda a trajetória do órgão desde sua criação, a partir da Lei estadual nº 2.243/1927, editada pelo então presidente do Estado, Júlio Prestes de Albuquerque.

Resgate

A publicação alusiva à data festiva teve edição do historiador Roney Cytrynowicz e apoio da bióloga Márcia Rebouças, responsável pelo Centro de Memória do IB. A obra foi distribuída para os participantes da 30ª Reunião Anual do Instituto Biológico (Raib), realizada na sede do órgão de 6 a 9 de novembro. “Até o final do ano, o conteúdo histórico da obra será veiculado no site do IB”, informa Márcia (ver serviço).

O livro registra, em dez capítulos, as transformações e inovações desenvolvidas pelo IB ano após ano nessas nove décadas, entrecortadas por reproduções de ilustrações de época, recortes de jornal e material de arquivo. No último deles, já neste século, são destacadas ações recentes.

Incluem os cursos de pós-graduação stricto sensu, as medidas de controle e monitoramento de pragas urbanas e de resíduos de agrotóxicos em alimentos, os programas de Inovação e Transferência de Tecnologia em Controle Biológico (Probio) e de Sanidade em Agricultura Familiar (Prosaf) e as iniciativas a serviço do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), entre outros projetos.

Riquezas

Inspirada na Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), localizada no Rio de Janeiro, e com importância para a agricultura brasileira equivalente à do órgão nacional para a saúde, o nome original do IB era Instituto Biológico de Defesa Agrícola e Animal. Sua comissão de cientistas, liderada por Arthur Neiva, teve como missão inicial debelar a broca do café (Hypothenemus hampei) no Estado.

Desde 1924, a praga vinda da África assolava as lavouras, diminuindo o peso dos grãos. Na época, o café era a principal fonte de receitas do País e representava 70% do agronegócio paulista. Bem-sucedido, o combate ao besouro daninho combinou ações em silos e sacarias com a inspeção de 50 milhões de plantas em 1,3 mil propriedades.

Em 1937, o centro foi batizado definitivamente como Instituto Biológico e sua atuação mostrou ao poder público e aos donos de terras a necessidade de investimento permanente em vigilância sanitária e em pesquisa agronômica, saída para preservar e desenvolver as muitas riquezas agrícolas nacionais. O trabalho prosperou e hoje o IB mantém 138 projetos científicos, executados por 101 pesquisadores e 82 servidores.

Peste erradicada

Na festa dos 90 anos, um destaque foi a entrega da Medalha Rocha Lima para a veterinária Josete Bersano. No IB desde 1977, ela integra o grupo de 33 pesquisadores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Sanidade Animal, sendo uma das principais responsáveis pela erradicação, em 2002, da peste suína clássica no Estado, sem recorrer à vacinação.

“Essa moléstia é altamente contagiosa, obriga o suinocultor a sacrificar o animal doente. Nos registros do Mapa, os três Estados do Sul já haviam conseguido erradicar a doença. Era fundamental São Paulo também zerá-la”, conta Josete. Segundo a pesquisadora, a primeira notificação no Estado ocorreu em 1943 e a doença viral se alastrou rapidamente.

“Nos grandes plantéis, a vacinação e o soro resolviam o problema, porém a erradicação definitiva somente foi alcançada quando todas as propriedades, em especial as menores, receberam as equipes de orientação e seus donos puseram em prática as recomendações técnicas”, recorda.

Mutirão

Para Josete, o fim da peste suína é uma grande soma de esforços de diagnóstico e de trabalho de campo dos produtores rurais, Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta). Hoje, preventivamente, o instituto ainda monitora propriedades rurais e mantém pesquisas com anticorpos.

“Esse apoio e a interação com o produtor rural são fundamentais, nunca cessam”, comenta. Embora experiente, a homenageada ainda não pensa em aposentadoria. “Tenho a mesma empolgação que sentia quando comecei a trabalhar. Aliás, sigo atendendo pessoalmente e visitando muitas propriedades”, comenta.

Agricultura familiar

Um dos mais recentes trabalhos de Josete foi auxiliar na elaboração do boletim Sanidade suína em agricultura familiar – Como produzir com qualidade. Lançada em agosto, a cartilha (com cópia disponível gratuitamente) integra o acervo on-line do Prosaf no site do IB. Foi produzida para ajudar o suinocultor em suas atividades diárias e assim aumentar a produtividade e a sustentabilidade da pequena propriedade.

Segundo a agrônoma Harumi Hojo, coordenadora do Prosaf, essa ação realizada desde 2009, em parceria com a Apta Regional e com a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), capacitou mais de 2,5 mil produtores em todo o Estado. “Esse boletim e os demais materiais didáticos do Prosaf são distribuídos nas palestras e nos dias de campo”, explica Harumi, destacando o fato de esses materiais tratarem dos principais desafios da agricultura familiar paulista.

Sustentabilidade

O agrônomo Antonio Batista Filho, atual diretor-geral do IB, completou, no dia 7, 34 anos de trabalho na instituição. Doutor em entomologia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), ingressou em 1983 no Laboratório de Controle Biológico e aprimorou soluções para manejar pragas como o percevejo-de-renda da seringueira e as cigarrinhas-das-pastagens, entre outros inimigos naturais das lavouras.

De 1990 a 1998 esteve no comando do laboratório; depois, assumiu o Centro Experimental Central de Campinas e desde fevereiro de 2004 está à frente do instituto. “Meus maiores orgulhos na vida são integrar a equipe do IB e minha formação acadêmica na Esalq-USP”, revela.

Serviço

Instituto Biológico (IB)
Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1.252 – Vila Mariana – capital
Telefone (11) 5579-4234
E-mail imprensa@apta.sp.gov.br

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 14/11/2017. (PDF)

Sementes e mudas da Cati estão 15% mais baratas para o agricultor familiar

Compra deve ser realizada nas Casas da Agricultura e nos Núcleos de Produção de Sementes; são oferecidas sacas de milho, sorgo e feijão e mudas de 80 essências florestais nativas

Para fortalecer o pequeno produtor rural e estimular o plantio de grãos no território paulista, desde o dia 4, as Casas das Agricultura (CAs) dos municípios e os Núcleos de Produção de Sementes do Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM) da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) passaram a dar desconto de 15% nas sacas de sementes variedades de milho convencional e orgânico, feijão e sorgo.

A redução nos preços, adotada pelo órgão vinculado à Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA), passa a valer também para as mudas de 80 espécies florestais nativas, como aroeirinha, ipê, embaúba, sangra-d’água, ingá, entre outras. De acordo com Ricardo Lorenzini Bastos, diretor do DSMM da Cati, a venda com desconto foi determinada pela Portaria nº 27/2017, e todas as variedades comercializadas são produzidas com qualidade certificada.

“Essa medida reforça o compromisso do investimento público do Estado em prol do desenvolvimento rural, especialmente da agricultura familiar, segmento responsável por grande parte da produção de alimentos no País”, destaca Bastos.

Quem pode comprar

Para ter direito à compra com desconto, o agrônomo Gerson Cazentini Filho, diretor do Centro de Produção de Sementes (CPS) do DSMM, informa ser necessário o produtor rural apresentar cópia da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP), a qual o identifica como produtor familiar, e comprovar sua regularidade perante o Cadastro Ambiental Rural (CAR), para receber suas sementes com desconto, de acordo com a área a ser plantada. “O assentado pela reforma agrária é dispensado dessa exigência”, explica.

Depois da primeira aquisição, o produtor familiar fica cadastrado no Sistema de Gestão Integrado de Sementes da Cati. Quem for comprar, tem à disposição milho categoria S2 variedade, cultivares AL Avaré, AL Piratininga, AL Bandeirantes, Cati Verde e AL Bianco; de sorgo, sementes categoria S2 e cultivar AL Precioso; e de feijão, sementes categoria S2 e cultivares BRS Estilo, IPR Campos Gerais e IAC Sintonia. O endereço das Casas de Agricultura e dos Núcleos de Produção de Sementes está disponíveis no site da Cati (ver serviço).

Sorgo AL Precioso

Estão disponíveis nas Casas da Agricultura as sementes do AL Precioso, o primeiro sorgo variedade desenvolvido no Brasil com a chamada polinização aberta, isto é, não é preciso ter na lavoura plantas com flores dos sexos machos e fêmea, isto é, o próprio vegetal se autopoliniza depois da semeadura. De origem africana, o sorgo é uma gramínea rústica, usado na alimentação humana e animal, em especial na preparação de rações. Do ponto de vista nutricional, é alternativa ao milho e o substitui sem prejuízo, além de diminuir custos.

De acordo com Cazentini Filho, o melhoramento genético do cultivar do sorgo foi iniciado na Cati há mais de 15 anos com o agrônomo Sylmar Denucci, aposentado em 2015. Desde então, prossegue com Cazentini Filho e mais três técnicos na Fazenda Ataliba Leonel da Cati, em Manduri, no sudoeste paulista, região de Avaré. A tecnologia empregada consiste em selecionar e incorporar características na planta, como a alta resistência a doenças foliares: antracnose, cercosporiose (mancha de olho pardo), helmintosporiose (mancha marrom) e depois multiplicar as sementes, as quais são revendidas aos produtores.

“Em comparação ao milho, o sorgo é mais resistente à estiagem e tem custo menor para o produtor. O tempo de desenvolvimento de ambos é semelhante, entre 120 e 140 dias; contudo, o teto produtivo do sorgo é obtido com 200 milímetros de água, enquanto o milho, grão nativo das Américas, requer 300 milímetros”, explica Cazentini Filho. Segundo ele, o AL Precioso é ainda vantajoso também em relação ao sorgo híbrido simples, cujo custo da produção de sementes é bem mais alto.

Calendário

De acordo com Cazentini Filho, o ano agrícola baseia-se no período chuvoso, de julho a agosto. Assim, em meados de setembro e outubro o produtor costuma plantar soja ou milho. Depois de 120 dias, quando acaba esse ciclo, aproximadamente em fevereiro e março do próximo ano, começa então a segunda safra (chamada popularmente de safrinha), e o agricultor tem a opção de plantar milho sobre os restos da soja ou aproveitar a palhada para plantar sorgo.

“É possível plantar sorgo em todas as regiões do Estado, embora os municípios de clima quente sejam mais favoráveis”, destaca. “Um saco de sementes de 20 quilos do AL Precioso sai por R$ 116 nas Casas da Agricultura, com o consumo de 8 a 10 quilos por hectare. O preço do concorrente híbrido simples fica em torno de R$ 300 o saco de 20 quilos e será preciso utilizar cerca de 12 quilos por hectare. Portanto, a variedade desenvolvida pela Cati tem custo-benefício superior”, destaca.

Aprovado

Alan Fadil, há oito anos produtor rural da região de Araçatuba, acabou de colher os 170 hectares de sorgo AL Precioso plantados na Fazenda Santa Cecília. Com o apoio dos agrônomos da Cati em todas as etapas, ele se diz satisfeito com o resultado de uma cultura de baixo custo, manejo simples e alta produtividade.

“Não precisei usar fungicidas e a semente custou um terço do preço das híbridas. Além disso, a plantação atraiu menos aves predadoras – pombos e maritacas. Também fiquei um mês sem chuva e a produção superou as expectativas”, diz satisfeito. “No ano que vem, pretendo adquirir 150 sacas de sementes na Casa da Agricultura. Neste ano, como foi a primeira vez, comprei somente 50”, revela.

Serviço

Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati)
E-mail cps_ex@cati.sp.gov.br
Telefone (19) 3743-3870

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 12/09/2017. (PDF)

Parceria entre Agricultura e Centro Paula Souza rende bons resultados

Desde o ano passado, cursos ministrados pela APTA apresentam tecnologias desenvolvidas pelos institutos de pesquisa paulistas para professores de Escolas Técnicas Estaduais

Cooperação firmada entre a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA) e o Centro Paula Souza (CPS), com base no Processo SAA nº 15.185/2015, possibilita a difusão de conhecimentos produzidos nos centros de pesquisa ligados à SAA, como, por exemplo, a Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA) e a Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro).

Desde o ano passado, essas informações científicas e tecnológicas vêm sendo transmitidas por meio de cursos para professores e servidores de 35 Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) agrícolas, administradas pelo Centro Paula Souza, vinculado à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.

De acordo com o responsável da secretaria pelo planejamento de atividades, Daniel Gomes, esses cursos são rápidos (têm até 36 horas de duração) e abordam temas agropecuários variados. As capacitações são ministradas na sede da APTA, em Campinas, e nos 14 polos regionais, localizados em Adamantina, Andradina, Assis, Bauru, Capão Bonito, Colina, Mococa, Monte Alegre do Sul, Pariquera-Açu, Pindamonhangaba, Pindorama, Piracicaba, Presidente Prudente e Ribeirão Preto.

Temas

“Nesses treinamentos a proposta é apresentar aos docentes das Etecs os mais recentes avanços aprimorados no campo”, observa Gomes, do Polo Regional Leste Paulista, da APTA de Monte Alegre do Sul. Segundo ele, são destacadas tecnologias referentes à área agropecuária e características e possibilidades de consumo de ingredientes de alta qualidade. “Muitos deles estão disponíveis. São o resultado desses esforços as variedades especiais de batatas, cogumelos, cachaças e hortaliças orgânicas, entre outros trabalhos desenvolvidos”, informa.

Os temas dos cursos incluem fruticultura tropical, piscicultura, integração lavoura-pecuária, suinocultura, vitivinicultura, tecnologia de produção de cachaça, qualidade de azeites, de pescado, de carnes, plantas aromáticas, medicinais e óleos essenciais, entre outros. Mais informações no site da APTA (ver serviço).

Potencial

Agrônomo especialista em pós-colheita e doutor em engenharia agrícola, Gomes classifica como fundamental o retorno dado pelos professores das Etecs nos cursos. Ele explica que, no campo, a meta da APTA é avaliar características agronômicas, como resistência a pragas, secas e produtividade, e demais questões. Com os docentes, o propósito da agência é saber deles qual é o potencial mercadológico das tecnologias aprimoradas para adequar as pesquisas às necessidades apresentadas.

“Testamos mais de 23 variedades de batata em plantios nas regiões de Itararé, Mococa e Monte Alegre do Sul e descartamos 17 delas. As restantes são as mais indicadas, por exemplo, para fritar; uma ou outra tem a consistência perfeita para preparar purê; e a terceira é capaz de resistir mais tempo estocada”, relata.

Desse modo, ressalta, é possível vislumbrar para o futuro produção capaz de atender consumidores em busca de um alimento saboroso, de baixo custo, com alto rendimento e valor nutricional recomendado, bem como atender a chefs de cozinha interessados em produtos e alimentos gourmet.

Repertório

Os 15 mil alunos das Etecs agrícolas são beneficiários indiretos da cooperação. São estudantes com formação em açúcar e álcool, agricultura, agrimensura, agroecologia, agroindústria, agronegócio, agropecuária, alimentos, cafeicultura, cozinha, produção de cana-de-açúcar, nutrição e dietética e zootecnia, em uma lista de 99 cursos técnicos oferecidos pelo CPS.

“No futuro, além de difusores de novas tecnologias, eles terão amplo repertório para atuar. Incorporaram em sua formação conceitos de agricultura sustentável, familiar e executada em harmonia com o meio ambiente. Além disso, quem seguir para áreas de cozinha e nutrição passará a dispor de informações úteis para orientar grandes volumes de compras de alimentos em licitações públicas e para abastecer despensas de empresas, restaurantes e escolas”, informa Gomes.

A coordenadora de projetos em agropecuária do CPS, Adriana Medroni, vê a cooperação como grande oportunidade para a comunidade acadêmica atualizar e ampliar conhecimentos. “Além de trazer as tecnologias mais recentes, os cursos mostram o resultado prático das pesquisas”, observa Adriana, zootecnista da área de produção animal e docente da Etec Prefeito José Esteves, de Cerqueira César.


Gastronomia na capital

Pesquisadores de gastronomia, no final de 2015, os professores Danielle Massa, Carla Keiko e Luigi Réa, dos cursos de cozinha e de nutrição da Etec Professor Camargo Aranha, na Mooca, zona leste da capital, conheceram o responsável pelo planejamento das atividades da secretaria, Daniel Gomes, em um evento da revista Prazeres da Mesa. “O interesse foi recíproco. Com o auxílio da professora Márcia Dias, diretora da escola, estreitamos laços no âmbito da cooperação firmada. Não paramos mais de convidar o Gomes para ministrar cursos e trocar experiências”, conta a nutricionista Danielle.

O primeiro resultado da parceria foi um curso de 4 horas sobre degustação de café ministrado no primeiro semestre do ano passado. “Com orientações simples, aprendemos, por exemplo, a preparar a bebida considerando questões relativas à temperatura da água e ao tipo da torra dos grãos”, revela Danielle.

Neste ano, no dia 19 de junho, foi realizada nova ação conjunta: o trio de professores preparou cardápio usando somente ingredientes desenvolvidos pela APTA: arroz preto, mandioca amarelinha, batata-doce, cará, urucum, cogumelo, truta arco-íris, plantas alimentícias não convencionais (Pancs) e cachaça de alambique.

Os pratos foram servidos em uma degustação na capital, em novo evento da revista Prazeres da Mesa. A mais recente parceria da APTA com a Etec Camargo Aranha resultou em um novo curso sobre café, agora incluindo degustação. O treinamento foi ministrado por Gomes na terça-feira passada, dia 1º.

Serviço

Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA)
Telefone (19) 2137-8930
E-mail gabinete@apta.sp.gov.br

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 09/08/2017. (PDF)