Procon-SP recomenda cuidado com as ofertas da Black Friday

Desde setembro, o órgão acompanha os preços dos itens mais procurados na liquidação anual; no dia 26, às 19 horas, começa esquema permanente de atendimento a clientes insatisfeitos nos canais de comunicação da entidade

Vai fazer compras na Black Friday? Para evitar problemas durante a data promocional do comércio, a recomendação é seguir as orientações da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP). Desde 1976, a entidade, vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, orienta o cliente sobre seus direitos e deveres, além de receber e encaminhar para os fornecedores responsáveis as queixas e denúncias de consumidores.

A Black Friday brasileira é uma liquidação em âmbito nacional inspirada na tradicional queima de estoques realizada pelos comerciantes dos Estados Unidos após a celebração do Dia de Ação de Graças, feriado norte-americano comemorado sempre na última quinta-feira de novembro. Em 2015, o evento anual que abre o período de compras natalinas será realizado ao longo das 24 horas da sexta-feira, dia 27.

O coordenador de mídias sociais do Procon-SP, Ricardo Lima Camilo, explica que em qualquer data promocional do comércio valem as regras previstas no Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990). “Toda loja deve ter um exemplar do documento em local visível para consulta”, avisa Lima Camilo. “Quem faz compras on-line pode ler ou copiar a íntegra do texto no site da Fundação”, completa (ver serviço).

Plantão

Como ocorreu em 2014, o Procon-SP irá novamente trabalhar em esquema de plantão permanente de atendimento ao consumidor. Assim, entre 19 horas de quinta-feira (26) e 23h59 de sexta-feira (27) quem tiver problema relacionado à Black Friday poderá entrar em contato com a Fundação para esclarecer dúvidas e registrar reclamações por telefone, internet, nas redes sociais (Facebook e Twitter) e demais canais de comunicação da entidade (ver serviço).

Desde setembro, o Procon-SP acompanha a evolução dos preços dos produtos e serviços mais procurados nas Black Fridays anteriores. A lista inclui eletroeletrônicos (celular, videogame, televisão, tablet, notebook, computador), eletrodomésticos da chamada linha branca (fogão, micro-ondas, geladeira, ar-condicionado, máquina de lavar, secadora) e pacotes turísticos (viagens).

Conselhos

Lima Camilo informa que as manifestações relacionadas à Black Friday no Facebook e Twitter do órgão vêm aumentando. Em 2012, foram registradas 238; em 2013, 436; e, no ano passado, subiram para 2.335. Assim, para evitar surpresas desagradáveis, o coordenador sugere alguns cuidados.

“O primeiro é preferir pagar à vista, para fugir dos juros cobrados nos financiamentos”. Ter paciência é fundamental, assim como não comprar por impulso e procurar adotar hábitos de consumo consciente. “Um dos caminhos para isso é definir um valor máximo a ser pago por um produto ou serviço antes da compra, para não comprometer o orçamento.”

Falsas promoções

Outra recomendação é sempre pesquisar preços em sites de comparação e em lojas virtuais e físicas. A partir de amanhã (25), o Procon-SP irá divulgar em sua página na internet os preços dos produtos para que sirvam de referência, ajudando o consumidor a não ser enganado por falsos descontos.

O coordenador cita como exemplo um modelo de televisor que custava mil reais em setembro. No mês seguinte, seu preço foi para R$ 1,2 mil e na primeira quinzena de novembro esse valor saltou para R$ 1,6 mil. “Certamente, no dia 27, o valor pedido deve ficar por volta de R$ 1,3 mil, ou seja, não será oferecido nenhum desconto.”

Confirmação

O foco principal da Black Friday é o comércio eletrônico. Entre os problemas comuns relatados estão aquelas situações em que o consumidor finaliza uma compra on-line e algum tempo depois ela é cancelada. “A dica é sempre guardar anúncios, e-mails com a confirmação da operação, recibos e contratos, além de imprimir, ou salvar, as telas com as ofertas e confirmações e transações financeiras realizadas”, orienta.

Uma ocorrência bastante comum é o fornecedor anunciar um produto com preço específico e depois que ele foi incluído no ‘carrinho de compras’ do site seu valor mudar. Também há situações em que depois de concluir a compra o consumidor recebe mensagem informando que o pedido foi cancelado. “Em todos esses casos, a recomendação é a mesma: contatar o Procon-SP que, por sua vez, acionará o fornecedor”, finaliza.


Orientações do Procon-SP

  • Evitar sites que exibem como forma de contato apenas um telefone celular, sem e-mail corporativo
  • Preferir fornecedores reconhecidos ou indicados por amigos e familiares. Pesquisar sua reputação em sites que avaliam lojas virtuais
  • Jamais fazer transações on-line em lan houses, cyber cafés, computadores ou redes públicas, pois as máquinas podem não estar adequadamente protegidas
  • Se contratar entrega em domicílio, solicitar que o prazo seja registrado na nota fiscal ou recibo. No Estado de São Paulo, a Lei da Entrega (nº 13.747/2009) obriga o fornecedor a oferecer a possibilidade de agendar a data e o período de entrega do item ou de prestação do serviço
  • Somente assinar o documento de recebimento do produto após examinar o estado da mercadoria. Se for constatada irregularidade, ela deve ser informada, justificando o não recebimento
  • Nas compras feitas fora do estabelecimento comercial (por telefone, em domicílio, telemarketing, catálogos, internet), o consumidor tem prazo de sete dias para o desistir da operação, sem precisar apresentar justificativa. O período é contado a partir da data de aquisição do produto ou de seu recebimento

Serviço

Black Friday

Fundação Procon-SP

Para orientações e denúncias

  • Na capital, discar 151. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas; no interior e litoral, consultar no site do Procon-SP o horário, endereço e telefone do posto municipal conveniado mais próximo

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 24/11/2015. (PDF)

Qualificação no Acessa São Paulo

Até amanhã, o Acessa São Paulo, programa estadual de inclusão digital coordenado pela Secretaria Esta dual da Gestão Pública, segue promovendo mais uma capacitação para os seus monitores que atuam nos postos espalhados por todo o território paulista. Sempre realizado no “Super” Acessa São Paulo do Parque da Juventude, na capital, o curso objetiva reciclar conhecimentos dos participantes e preparar os ingressantes para atender ao público.

Instituído em julho de 2000, o programa tem 1,3 mil monitores que atendem nas 728 unidades instaladas em 550 municípios. A previsão da secretaria é ter ao menos um posto aberto em cada uma da 645 cidades paulistas até o final de 2014.

No interior e litoral, o Acessa São Paulo funciona em parceria com as cidades. A prefeitura cede espaço físico e seleciona e paga os monitores, a maioria servidores públicos municipais. A Gestão Pública fornece equipamentos, banda larga, programas de computador, mobiliário e treinamento, realizado ao menos uma vez por ano. A exceção são as agências das 39 cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), que são mantidas 100% pelo Estado de São Paulo.

Periodicidade e metodologia

As capacitações são mensais e sempre realizadas em turmas de 20 participantes. A meta é permitir a eles interagir entre si, compartilhar experiências e debater questões voltadas à melhoria contínua do programa.

“Nesse serviço, o monitor é o principal elo entre o Estado e o cidadão. Assim, a capacitação é fundamental para manter os níveis de excelência do atendimento”, destaca Paula Pereira, coordenadora do Acessa São Paulo. “Sempre que a demanda pelo curso excede o total de vagas, turmas adicionais são abertas no Acessa do Parque da Juventude”, observa Paula.

O treinamento tem duração de quatro dias, com dois módulos de aprendizado, ministrados nos três primeiros dias. Em ambos, o material didático fica disponível on-line, no site do programa.

O primeiro esmiúça regras e rotinas de funcionamento comuns a todos os postos. Também são realizadas atividades práticas utilizando o Acessa Livre – sistema operacional Linux desenvolvido especialmente para os PCs usados nos postos. Ao final desse módulo, o monitor consegue identificar o desenho organizacional do Acessa São Paulo; organizar rotinas administrativas e de gestão do posto; dominar o sistema operacional; refletir sobre o seu papel em contextos de inclusão e exclusão digital, identificar ferramentas virtuais de comunicação e articular-se em rede.

No segundo módulo, o monitor conhece a Rede de Projetos do Acessa São Paulo. Essa iniciativa extrapola a inclusão digital e visa à execução de projetos desenvolvidos internamente em cada posto. O objetivo é que, além de aprenderem a dominar ferramentas tecnológicas disponíveis, os monitores passem a multiplicar o aprendizado na transformação da comunidade em sua volta.


Serviços gratuitos

A lista de endereços dos postos está disponível no site do programa. Todos os serviços oferecidos aos cidadãos são gratuitos, mas para usar os computadores ou as redes sem fio (wi-fi) disponíveis na maioria das unidades, o usuário precisa fazer cadastro na hora com RG ou documento de identidade original com foto.

Cada sessão dá direito a 30 minutos de uso do PC. Terminado o tempo, o usuário pode entrar na fila de espera e fazer novo acesso, sem limite de vezes. Idoso, gestante e pessoa com deficiência têm prioridade de utilização. Menor de 18 anos precisa de autorização de responsável legal para se cadastrar; e se o usuário tiver menos que 11 anos só pode utilizar os computadores acompanhado do responsável.


O que pode e o que não pode

Além de navegar na internet e redigir currículos, o usuário também pode fazer serviços eletrônicos oferecidos pelo Poupatempo, tais como solicitar atestado de antecedentes criminais, registrar Boletim de Ocorrência, se cadastrar ou consultar bilhetes na Nota Fiscal Paulista (NFP) e em sua loteria, agendar emissão de RG e de CNH e demais serviços do Detran, como guias do IPVA e consulta de multas e de pontuação.

É permitido enviar e receber e-mail, procurar emprego, se inscrever em cursos de capacitação do Via Rápida Emprego, fazer pesquisas, trabalhos escolares, participar de cursos a distância, acessar serviços de utilidade pública, ler notícias, abrir e gerenciar negócio próprio, tirar CNPJ ou registro de Micro Empreendedor Individual (MEI), participar de redes sociais (TwitterFacebookLinkedIn), etc. Entretanto, é proibido navegar em sites com conteúdos de pornografia, pedofilia, racismo, violência e jogos de azar.

Serviço

Acessa São Paulo
E-mail cshigemori@sp.gov.br
Telefone (11) 2845-6014

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 28/11/2013. (PDF)

Convênio cria cinco postos do Acessa SP

Unidades do programa de inclusão digital serão instaladas na região de São José do Rio Preto; parceria quer criar postos em todos os 645 municípios paulistas

A Secretaria Estadual de Gestão Pública assinou convênios com cinco prefeituras para a instalação de cinco novas unidades do programa Acessa São Paulo. A previsão é que sejam inauguradas até o final de 2014 nos municípios, todos localizados na região de São José do Rio Preto: Ipiguá, Nova Aliança, Valentim Gentil, Polôni e Tanabi.

A iniciativa integra o plano de expansão do programa paulista de inclusão digital, cuja meta é ter ao menos um posto em funcionamento em cada um dos 645 municípios paulistas até o final de 2014. Criado em julho de 2000, o programa hoje oferece 715 postos ativos em 621 cidades e mais 195 unidades em fase de instalação no Estado. Soma 2,7 milhões de usuários cadastrados e 72 milhões de atendimentos realizados.

Prefeituras parceiras

No interior e litoral, o Acessa São Paulo funciona em parceria com as cidades. A prefeitura cede espaço físico e seleciona e paga os monitores, a maioria deles servidores públicos municipais. Já a Gestão Pública fornece equipamentos, banda larga, programas de computador, mobiliário e treina os monitores, ao menos uma vez por ano. A exceção são as agências das 39 cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), mantidas 100% pelo Estado.

Premiado

Em agosto, o programa recebeu o prêmio Acesso ao Conhecimento 2013, concedido pela Fundação Bill & Melinda Gates. O concurso, de abrangência mundial, destaca o trabalho de instituições em prol da inclusão digital. O Acessa SP concorreu com outras 300 candidaturas de 56 países e o primeiro lugar na disputa rendeu US$ 1 milhão, que será aplicado na ampliação do programa (expansão dos postos, compra de computadores, contratação e treinamento de monitores).

Serviços gratuitos

A lista de endereços dos postos está disponível no site do programa (ver serviço). Todos os serviços oferecidos são gratuitos, mas para usar os computadores ou as redes sem fio (wi-fi) disponíveis na maioria dos postos, o usuário precisa fazer cadastro na hora com RG ou documento de identidade original com foto. Cada sessão de uso tem duração de 30 minutos. Terminado o tempo, o usuário pode entrar na fila de espera e fazer novo acesso, sem limite de vezes.

Nos postos, idoso, gestante e pessoa com deficiência física têm prioridade de uso; menor de 18 anos precisa de autorização de responsável legal para se cadastrar. E se o usuário tiver menos que 11 anos só pode utilizar os computadores acompanhado do responsável.

Além de navegar na internet e redigir currículos, pode usar também os computadores do Acessa SP para fazer serviços eletrônicos oferecidos no Poupatempo. A lista deles inclui atestado de antecedentes criminais, BO, Nota Fiscal Paulista (cadastro e consulta), agendamento para RG e CNH e mais serviços do Detran, como IPVA e consulta de multas e pontuação.


O que pode e o que não pode

Nos computadores é permitido enviar e receber e-mail, procurar emprego, se inscrever em cursos de capacitação do Via Rápida Emprego, fazer pesquisas, trabalhos escolares, cursos a distância, acessar serviços de utilidade pública, ler notícias, abrir e gerenciar negócio próprio, tirar CNPJ ou registro de Microempreendedor Individual (MEI), participar de redes sociais (TwitterFacebookLinkedIn), etc. Entretanto, é proibido navegar em sites com conteúdos de pornografia, pedofilia, racismo, violência e jogos de azar.

Serviço

Acessa São Paulo

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 22/10/2013. (PDF)