Expansão do Acessa SP

Inclusão digital prevê acesso sem fio em 382 postos até o final do ano e mais a criação de 125 unidades, 36 postos Acessa Rural e 32 Acessinhas para crianças

Desde 2012, o Acessa São Paulo, programa paulista de inclusão digital, vem ampliando seus serviços. A conexão sem fio (wi-fi) nos postos e imediações é uma das vitrines do projeto. Atualmente, das 703 unidades com acesso convencional à internet em computadores, cem delas oferecem banda larga wi-fi. Até dezembro, o cronograma de expansão prevê 382 agências com wireless; e até o término de 2014, a meta é estendê-lo para todos os postos.

Gratuito, como todos os serviços do programa, o acesso sem fio permite ao cidadão conectar seu notebook ou celular e usar, sem limite de tempo, o serviço. A expansão amplia o acesso convencional já feito nos 6,5 mil computadores do programa e leva o sinal de internet para parques, praças e praias vizinhos das unidades. Um dos exemplos é o posto inaugurado recentemente no Parque Villa-Lobos, na capital.

O Acessa SP é realidade em 564 dos 645 municípios paulistas e tem 1,2 mil monitores para atender aos usuários. O programa é coordenado pela Secretaria Estadual de Gestão Pública e gerido pela Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodesp). O endereço dos postos está disponível no site do Acessa SP.

Em 2013, o Acessa SP passou a dispor de Sistema de Gestão Integrada, que permite aos gestores enxergar os números do atendimento em tempo real e tomar decisões individuais e coletivas nas unidades. A medida integra investimento de R$ 9,6 milhões do Governo estadual. Desse total, R$ 1,5 milhão foi direcionado para a ampliação do wi-fi.

Expansões

As novidades incluem a padronização, também até o final do ano, da velocidade da banda larga em 2 MB nos postos, fruto de convênio assinado com a Telefônica/Vivo. E mais a criação de 125 postos Acessa SP, a expansão de dois para 32 postos Acessinhas, voltados para o público infantil, de quatro a dez anos, com conteúdos educativos de matemática, história, português e equipamentos exclusivos. Cada um deles terá televisor, videogame, dois celulares inteligentes, oito tablets e dez notebooks.

Outra inovação são os postos rurais. Instalados em distritos e subdistritos de municípios maiores, o Acessa Rural atende hoje a dez localidades com pouca oferta de sinal de internet. Em todos, o wi-fi já está disponível. A expansão prevê a instalação de mais 36 unidades até o final do ano. Cada telecentro desses tem, em média, seis computadores.

Cursos e serviços

Quem faz cursos a distância terá automaticamente o acesso ampliado de 30 minutos para uma hora, porque o tempo previsto de cada atividade diária é de 50 minutos. Quem tem negócio ou pretende abrir empresa também pode contar nos postos com serviços como registro de Micro Empreendedor Individual (MEI), assim como conseguir CNPJ para trabalhar.

Muitos usuários utilizam os computadores do Acessa SP para fazer serviços oferecidos no Poupatempo. A lista de serviços eletrônicos inclui atestado de antecedentes criminais, BO, Nota Fiscal Paulista (cadastro e consulta), agendamento para RG e CNH e mais serviços do Detran, como IPVA e consulta de multas e pontuação.

Prefeituras parceiras

Os municípios são parceiros do Governo paulista no programa. Os que ainda não dispõem de um posto podem solicitá-lo, encaminhando ofício à Gestão Pública. No interior do Estado, as prefeituras cedem espaço físico, selecionam e pagam aos monitores.

Já a Gestão Pública fornece equipamentos, banda larga, programas de computador, mobiliário e treina os monitores, ao menos uma vez por ano. À exceção são as agências das 39 cidades da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), mantidas 100% pela pasta da Gestão Pública.

Emílio Bizon Neto, gerente do Acessa São Paulo, comenta que desde a criação do programa, em julho de 2000, foram contabilizados 69 milhões de atendimentos. Desde o princípio, a ideia é promover a inclusão digital, e no início a proposta era ser alternativa gratuita às lan houses, ou seja, oferecer computador e internet para quem não dispunha de ambos.

“Hoje, a oferta de serviço aumentou. Além do acesso web, há diversas opções de cursos e minicursos livres, sem exigência de conhecimentos prévios, para públicos de todas as idades”, observa Emílio. As áreas atendidas incluem informática, idiomas (inglês, espanhol) e alguns oferecem até certificado de conclusão expedido pela Escola do Futuro da USP.

Ele observa que o sistema interno registra 2,6 milhões de usuários cadastrados e há 1,5 mil projetos comunitários cadastrados na Rede de Projetos. Levantamento interno do Acessa SP sobre o perfil etário dos frequentadores dos postos, feito em 2013, revelou que 44% deles têm de 11 a 19 anos; 40% acima de 40 anos; e 16%, de 30 a 39 anos de idade. Do universo total, 5% possuem alguma deficiência.


Parque da Juventude

Localizado na zona norte da capital, o posto do Parque da Juventude será o primeiro a receber um dos Acessinhas. O local, que no passado abrigou a antiga Casa de Detenção do Carandiru, é uma unidade considerada um “Super Acessa”, por ser base operacional do programa e servir como polo de formação e recapacitação de monitores e também receber cursos presenciais. O Parque da Juventude é um dos postos que já têm o acesso wi-fi.

Thaynara Medeiros, aluna do ensino médio técnico da Etec instalada no local, é uma das que usa regularmente a a conexão wireless nos intervalos das aulas para ler livros, baixar músicas e acessar redes sociais pelo celular. Sorrindo, diz que embaixo da escada é o local onde o sinal é mais forte. “Não revelo meu login e senha aos colegas. Não custa nada eles se cadastrarem também”, comentou.

Dois andares acima, o aposentado Manoel Nogueira Neto se matriculou no curso de inglês de quatro semanas. Aos 69 anos, diz que teve poucas chances de estudar no passado. Agora, pretende aprender noções básicas da língua estrangeira para visitar parentes que moram no Texas (EUA). “Quase não acreditei que um curso tão bom pudesse ser gratuito e com a facilidade de ficar ao lado de uma estação do Metrô”, destacou.

No encerramento do curso de Montagem e Manutenção de Micros, a dupla Izabel de Oliveira e Felipe Magalhães garante ter aprendido muito, mesmo tendo tido apenas 12 horas de aulas. Os alunos creditam o sucesso da formação rápida ao empenho de Júlio César do Carmo, que se dispôs a “ir muito além do previsto”. Ambos, a partir de agora, pretendem fazer pequenos serviços em computadores domésticos da vizinhança.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 30/05/2013. (PDF)

Para melhorar a nota do aluno

Projeto pedagógico (testado em Araraquara) eleva em até 30% as notas de 400 alunos do ensino médio em Física e Matemática 

Desde 2011, a Escola Estadual Bento de Abreu (Eeba), de Araraquara, abriga um projeto pedagógico inovador criado no Núcleo de Ensino da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A iniciativa aproveita conteúdos de aprendizagem de uso gratuito e disponíveis no portal do Ministério da Educação (MEC) para melhorar o desempenho dos estudantes das escolas do ensino médio nas disciplinas de Matemática e Física.

Idealizado pelo professor Sílvio Fiscarelli, da Faculdade de Ciências e Letras (FCL), o projeto multidisciplinar tem o apoio da pesquisadora Maria Helena Bizelli, do Instituto de Química (IQ), e de mais sete cientistas da Unesp e um da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

O método de apoio conseguiu elevar em 30% as notas de 400 estudantes de 15 classes de segundos e terceiros anos do Eeba nas duas disciplinas de ciências exatas. Depois de dois anos, no grupo avaliado, quem já tirava notas “azuis” aumentou sua pontuação nas duas disciplinas em 13%. Já entre os que tiravam notas abaixo da média (“vermelhas”), o crescimento médio chegou a 51%.

Lápis e mouse

A estratégia pedagógica consiste em usar o computador como plataforma para simulações interativas. Permite ao aluno visualizar na tela conteúdos abstratos presentes nas duas matérias e, assim, facilitar sua compreensão de modo lúdico e contextualizado.

A lista de temas de Física inclui fenômenos naturais, (estados da água na natureza, teoria atômica, magnetismo, termodinâmica, cinemática) e os de Matemática contempla estatística (arranjos, probabilidade e combinações), entre outros assuntos.

O recurso audiovisual é complementado com uma folha de atividades a ser respondida à mão, versando sobre os tópicos abordados na aula de reforço escolar. As perguntas estimulam o aluno, por exemplo, a desenhar as moléculas da água em seus três estados.

E também fazer contas, ao determinar o número de combinações possíveis no vestuário de uma adolescente que está se arrumando para sair à noite. A missão é mesclar sapatos com blusas e vestidos. Em outra atividade, o desafio é organizar as rodadas de um campeonato com times de futebol, de modo que todas as equipes se enfrentem.

Com periodicidade mensal, a atividade de reforço escolar tinha o conteúdo preparado previamente pela dupla de pesquisadores da Unesp, com a professora Cleia Nogueira, 15 dias antes da atividade. Docente de Matemática e também habilitada em Física, ela leciona as duas disciplinas no Eeba e participou do projeto desde o início.

A professora desconhecia os objetos e simulações, mas se interessou de imediato pela didática, em especial pelas atividades de Matemática. “O aluno percebe na prática os conceitos e suas aplicações nos exercícios, o que favorece muito a aprendizagem, em especial para aqueles que têm mais dificuldades”, observa.

Acessa Escola

Em 2011 e 2012, a iniciativa foi realizada nos 16 computadores do programa Acessa Escola disponíveis no Eeba. O pesquisador Fiscarelli conta que o orçamento inicial chegou a R$ 15 mil e, nesses dois anos, grande parte do dinheiro foi gasta com o pagamento de bolsistas, que se revezavam na sala de aula com metade das turmas de 30 alunos, enquanto o professor levava o restante da turma para realizar atividades com os micros na sala do Acessa Escola.

Em 2013, o projeto foi ampliado após parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp) e foi rebatizado como Objetos de aprendizagem na sala de aula: Recursos, metodologias e estratégias para melhoria da qualidade da aprendizagem.

A agência paulista de fomento científico o prorrogou até o final de 2014 e financiou 35 notebooks, capacitações para docentes e estendeu a iniciativa para sete classes do Eeba, contemplando também outras matérias, como Língua Portuguesa, Filosofia e Sociologia.

Universidade e escola

Araraquarense e ex-aluno do Eeba, o pesquisador Fiscarelli diz ser possível replicar a experiência para outros laboratórios de informática de escolas públicas. Observa, porém, alguns pré-requisitos, como capacitar professores e pré-selecionar os conteúdos usados nas aulas de reforço.

O objetivo é acelerar o processo, considerando que o docente muitas vezes não tem tempo por causa da agenda cheia e também pelo fato de os objetos educacionais terem localização e manipulação difíceis na internet, mesmo sendo um ferramental pedagógico de uso gratuito.

“Creio que, no futuro, todo Estado brasileiro terá um currículo mínimo para cada matéria. Esta medida tende a facilitar o processo de preparação das aulas, o que permitirá ao professor com três cliques acessar o material de que necessita”, prevê Fiscarelli, cientista social de formação e pós-graduado em educação na FCL-Unesp.

A pesquisadora Maria Helena Bizelli, parceira no projeto, destaca a aproximação entre universidade e escola públicas, essencial segundo ela para fortalecer a educação no Brasil. A cientista também cita como desdobramento do projeto a criação do site Proenc, vinculado ao IQ-Unesp.

Na página da web, há muitos conteúdos prontos e gratuitos para serem usados nas disciplinas de Física, Matemática e Química. Em todas as aulas, são oferecidos um roteiro de atividades para o professor e uma lista de exercício para os alunos fazer durante o trabalho. E se a escola tiver laboratório de ciências, há ainda experiências com conteúdos de Biologia.

Notas melhores

Thainá da Silva e Liniker Campos estudam juntos e aprovaram as atividades de reforço no computador. Para a dupla, a tecnologia representa mesmo aliada para o entendimento, mas a presença da professora na execução das atividades foi fundamental para tirar dúvidas.

“Além de melhorar as notas, aumentou meu interesse pelos conceitos transmitidos. Passei a pesquisar mais a respeito na web depois das aulas”, afirma a estudante. Seu colega de turma afirma que suas notas em Física subiram mais de 60%, quando passou a visualizar detalhes de fenômenos como o movimento, até então “imperceptíveis”.

Serviço

Registro do projeto com objetos de aprendizado na Fapesp
Banco Internacional de Objetos Educacionais do MEC
Proenc

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 11/05/2013. (PDF)

 

Mobilidade para todos

Desde 2010, os trabalhos de conclusão do curso de Projetos Mecânicos da Etec Itatiba são dirigidos para pessoas com deficiência e idosos

Os estudantes da Escola Técnica Estadual (Etec) Rosa Perrone Scavone, de Itatiba, venceram pelo terceiro ano consecutivo o prêmio Construindo a Nação, na categoria Dispositivos Técnicos para Mobilidade Humana. Na sua 12ª edição, o concurso de abrangência nacional, disputado por 7 mil alunos, é promovido desde o ano 2000 pelo Instituto da Cidadania Brasil, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip).

A premiação foi direcionada para três protótipos desenvolvidos na Etec Itatiba, a única da cidade. Trabalharam neles os 27 formandos do curso de Projetos Mecânicos, com orientação do professor Geraldo de Moraes. De modo geral, o objetivo do trio é facilitar a locomoção de cadeirantes, idosos e pessoas com dificuldade de movimentos. A lista inclui a cadeira de rodas (Unitran), a muleta articulada (Art Crucht) e o andador (Evolution).

Design e tecnologia

São criações artesanais de baixo custo, cujo orçamento não excede R$ 500 – as despesas são bancadas pelos próprios alunos. Os projetos inovam em design, tecnologia, materiais usados e na aplicação dos conceitos científicos aplicados.

Na fabricação e montagem, são usados materiais fáceis de serem encontrados. A lista é extensa e não há limite para a criatividade. Inclui pneus, manoplas e manetes de bicicletas, canos de alumínio e tecidos de náilon usados em cadeiras de praia e, ainda, sucata descartada em ferro-velho, entre outros materiais.

Os protótipos são desenvolvidos durante os dois últimos semestres do curso técnico em Projetos Mecânicos. Na Etec Itatiba, a formação oferece 40 vagas no curso noturno, tem duração de um ano e meio, e a seleção é feita por meio de vestibular semestral.

Patente requerida

Anderson Sanfins, diretor da Etec, observa que nenhum dos três dispositivos premiados chegou a ser 100% finalizado por serem protótipos. Entretanto, os três foram testados e aprovados por usuários e serão doados para asilo e para a Apae da cidade. E tiveram pedido de propriedade intelectual encaminhado para a agência de inovação do Centro Paula Souza, o Inova Paula Souza.

“Se houver interesse de alguma empresa em aproveitar a tecnologia desenvolvida, basta entrar em contato com o Inova Paula Souza (ver serviço). Sabemos que é possível aprimorar a tecnologia criada e diminuir custos de produção, a partir da produção em escala industrial”, destacou Anderson.

Apelo social

Desde 2010, o professor Geraldo de Moraes orientou todos os 15 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) com propostas voltadas à auxiliar a vida de pessoas com deficiência e de idosos. Desses, seis foram premiados. Engenheiro e pedagogo, Geraldo também ministra as disciplinas de Desenho Técnico, Metrologia e Tecnologia Mecânica.

Relembra que a relação da Etec com as pessoas com deficiência começou em 2010. Naquele ano, uma caloura do município mineiro de Extrema, distante 80 quilômetros de Itatiba, relatou a seus colegas de Projetos Mecânicos a condição de um rapaz carente, de sua cidade, que sofria de esclerose múltipla. A doença degenerativa e progressiva o impedia de sair de casa e obrigava a mãe a carregá-lo pelos cômodos para fazer atividades simples, como tomar banho e se alimentar.

A história comoveu a turma, que foi desafiada pelo professor a melhorar a qualidade de vida de mãe e filho. Desde o início, a Apae de Itatiba participou como parceira no projeto e deu suporte nas áreas de saúde, fisiologia e fisioterapia. O trabalho conjunto resultou em uma cadeira de rodas com elevação vertical – e permitiu à mulher erguer o menino com menos esforço e mais agilidade.

Este projeto multidisciplinar mudou a vida de ambos e rendeu o primeiro prêmio da Etec Itatiba na área de acessibilidade. A partir daí, todos os TCCs do curso de Projetos Mecânicos passaram a ser direcionados em benefício de pessoas com deficiências e de idosos.


Art Crucht muleta articulada

Oferecer um descanso para quem usa muleta e precisa enfrentar filas, muitas vezes em pé, era o que faltava. Não falta mais! Esta é a proposta da Art Crucht, muleta dobrável com conceitos de ergonomia incorporados. Leve e construída em alumínio, se transforma em poucos segundos em um assento do tipo banquinho, e é capaz de suportar uma pessoa de até 120 quilos.

De acordo com seus idealizadores, a muleta é exemplo aplicado de diversos conteúdos transmitidos ao longo da formação técnica. Além do trabalho em equipe, contempla conhecimentos de torno, de usinagem, cálculos de resistências de materiais, de desenho, Computer Aided Design (CAD), projetos de máquinas e de ferramentas, LPT e ética, entre outros.


Unitran transporte único

Inovadora e funcional, a cadeira de rodas criada na Etec Itatiba tem muitas novidades, dois eixos, e é parecida com um triciclo. Usa três rodas em vez de duas e é acionada para frente e para trás por meio de duas alavancas, conduzidas por uma das mãos. Elas incluem manetes com freios a disco nas pontas – adaptação inspirada em breques de bicicletas. Batizada de Unitran, a cadeira de rodas “triciclo” permite ao condutor se movimentar e parar o veículo em rampas e fazer pausas para descansar. Outra vantagem é poder se deslocar sem precisar sujar as mãos por causa do contato com as rodas.


Evolution andador ergonômico

Inspirado nas cadeiras de praia, o andador ergonômico surgiu do relato de uma senhora com queixas de fadiga muscular e desconforto no uso do equipamento convencional. A primeira inovação do protótipo é um sistema de amortecimento com regulagens de altura, capaz de diminuir os impactos causados no corpo do usuário durante o movimento. A outra novidade do andador é o assento propriamente dito. Quando se cansa, o usuário pode se sentar no próprio aparelho e descansar pernas e coluna.

Serviço

Se alguma empresa quiser aproveitar a tecnologia desenvolvida na Etec Itatiba deve acessar o site da Etec Rosa Perrone Scavone ou Agência Inova Paula Souza.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 13/04/2013. (PDF)