Conheça os vencedores da 7ª Feteps

Feira Tecnológica do Centro Paula Souza mostra projetos inovadores criados por alunos das Etecs e Fatecs estaduais

O Centro Paula Souza anunciou os 17 projetos campeões da sua 7ª Feira Tecnológica (Feteps), realizada anualmente. Em 2013, um total de 29 mil visitantes conferiu, de 22 a 24 de outubro, na Expo Barra Funda, na capital, 256 trabalhos inovadores de alunos de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs) e de instituições de ensino de outros Estados e países.

Formadas por alunos e professores orientadores, as equipes premiadas receberam tablets e troféus. A comissão julgadora foi composta por grupos de formados entre 35 e 38 professores. No total, avaliaram 180 trabalhos de Etecs e de 50 Fatecs que concorreram em sete categorias. (veja abaixo)

Entre outros objetivos, a Feteps estimula os estudantes a encontrarem, coletivamente, soluções simples, baratas e acessíveis para desafios científicos e problemas da sociedade. Assim, muitos projetos têm apelo de inovação tecnológica e de viés empreendedor, e acabam gerando novos negócios e serviços.


Antibiótico vegetal e natural

Vem da Etec Itanhaém, no litoral paulista, uma novidade na área de farmacologia. Os alunos Jéferson Silva e Natany Weller, do curso técnico em Meio Ambiente, desenvolveram um princípio ativo para ser usado como antibiótico alternativo ao produzidos à base de toxinas de fungo, que causam alergias em muitos pacientes.

O estudo rendeu à dupla de estudantes e ao professor José Adriano de Barros o primeiro lugar na categoria Ciências Biológicas e Agrárias, na 7ª Feteps. E já despertou o interesse de empresas e de grupos de pesquisas em financiar testes farmacológicos aprofundados.

Com o nome ainda sob sigilo, à espera de ser patenteado, o princípio ativo é extraído de um vegetal típico da restinga e comum no litoral brasileiro e da América Central, a Dalbergia ecastophyllum. A planta é um arbusto que atinge até 2,5 m de altura e é conhecido pelos nomes populares de rabo-de-bugio e jacarandazinho-da-praia.

Jéferson, idealizador do projeto, destaca que o estudo surgiu a partir da sua observação da grande concentração de espécies de abelhas em todas as partes da planta. Os insetos sociais a usam para produzir o própolis, antibiótico natural de uso farmacológico já testado, aprovado e usado em larga escala.

O diferencial da Dalbergia, explica o estudante, é originar um própolis de coloração avermelhada, com propriedades anti-inflamatórias potencializadas. A inovação da pesquisa desenvolvida na Etec Itanhaém foi concentrar os estudos no ciclo de vida e reprodução da planta, fonte do própolis, em vez de privilegiar as abelhas.

Ao longo da evolução da Dalbergia, o princípio ativo do vegetal se desenvolveu como uma defesa da planta contra fungos e bactérias. Os índios e a medicina popular descobriram que não havia contra-indicações no uso humano e a empregavam como fitoterápico, esfregando as folhas em feridas, para acelerar a cicatrização.

Além das propriedades terapêuticas, o princípio ativo foi testado com sucesso como defensivo agrícola em culturas de tomate e morango na estufa da Etec. O grupo de estudo de Itanhaém, formado por professores de diversas áreas e seis alunos, a classificou de alternativa ‘agro-orgânica’, por ter origem natural e sustentável, para substituir os agrotóxicos.


Motocicleta tetraflex

Motocicleta Tetraflex, projeto dos alunos Ricardo Fonseca, Luciano Gomes e Renato Paixão, do curso de Tecnologia Eletrônica Automotiva da Fatec Santo André, rendeu o primeiro prêmio na categoria Tecnologia Industrial e Infraestrutura.

Orientado pelo professor Cleber Gomes, o projeto inédito já havia sido classificado entre os 200 melhores do Congresso SAE Brasil 2013, o maior do gênero de mobilidade do País. O estudo propõe e comprova na prática, a viabilidade de uma moto adaptada para funcionar de modo híbrido, alimentada por quatro combinações possíveis de combustíveis: gasolina, etanol, gás natural veicular (GNV) e uma mistura dos três anteriores em qualquer proporção.

Embora perca 18% de desempenho, a adoção do GNV no protótipo compensa. O combustível é mais barato e menos poluente do que o etanol e a gasolina usados pelas motos convencionais e traz a vantagem de aumentar a vida útil do motor.

O trabalho consumiu nove meses. O protótipo usado foi com uma moto de 150 cilindradas, ano 2011, bicombustível (flex), que foi comprada por R$ 1,7 mil. Além deste gasto, o projeto e adaptação do sistema tetracombustível custaram mais R$ 1 mil.

No projeto, a motocicleta recebeu um cilindro atrás do banco capaz de armazenar 1,8 metro cúbico de GNV e exige que sempre haja gasolina no tanque, para permitir a partida e deslocamento inicial. Depois da ignição, após 20 segundos, a tecnologia desenvolvida verifica, de modo automático, se a rotação do motor atingiu 1,6 mil giros. Em caso afirmativo, o GNV passa a alimentar os bicos injetores do motor.  Ricardo Fonseca, um dos alunos campeões, observa que com o tanque e cilindro cheios é possível rodar até 550 quilômetros.


Os três campeões nas outras categorias

Inclusão Social

Internacional

Parceiro nacional

  • Centro de Educação Profissional Helio Augusto de Souza (Cephas), de São José dos Campos
    Disseminação da Ciência e Tecnologia

Etecs e Fatecs vencedoras

1) Ciências Humanas, Sociais e Artes

2) Gestão e Ciências Econômicas

3) Ciências Biológicas e Agrárias

4) Informática e Ciências da Computação

  • Etec de São Roque
    Sistema de Gerenciamento de Recursos Humanos
  • Fatec Itu
    Software Libraille: jogo para alfabetização de crianças cegas e surdas

5) Tecnologia Industrial e Infraestrutura

6) Segurança e Saúde

7) Tecnologia Química, de Alimentos, da Agroindústria e da Bioenergia

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 31/10/2013. (PDF)

Soluções simples, baratas e acessíveis

Visite na capital a Feira Tecnológica do Centro Paula Souza, que traz 230 projetos inovadores de estudantes; e conheça hoje os vencedores do evento

Hoje é o último dia para conferir os projetos classificados para exposição na 7ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps). Iniciado no dia 22, o evento apresenta na edição deste ano 256 projetos selecionados de um universo de 1.019 inscritos.

Os estandes da 7ª Feteps expõem 230 projetos de Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e de Faculdades de Tecnologia do Estado (Fatecs), 15 da Argentina, Colômbia, Costa Rica, Jamaica, México e Peru. Os restantes são de quatro instituições brasileiras, baseadas em Camaçari e Salvador, na Bahia, e em São José dos Campos, no Vale do Paraíba.

O site da Feira informa o nome dos estudantes “autores” e de seus professores-orientadores. Em 2013, os projetos foram divididos em sete categorias: Ciências Humanas, Sociais e Artes; Gestão e Ciências Econômicas; Ciências Biológicas e Agrárias; Informática e Ciências da Computação; Tecnologia Industrial; Segurança e Saúde; Tecnologia Química, de Alimentos, da Agroindústria e da Bioenergia.

Uma das propostas da Feteps é a de estimular os estudantes a encontrarem soluções simples, baratas e acessíveis para desafios da sociedade. Assim, muitos projetos têm apelo de inovação tecnológica e de viés empreendedor, de gerar novos negócios e serviços. E os mais destacados nas setes categorias serão premiados hoje pela comissão julgadora da Feira com tablets e troféus. Confira:

Sinalização para bikes

Gastando R$ 20 e reciclando itens do chamado lixo eletrônico, um trio de alunos da Etec Professor Idio Zucchi, de Bebedouro, construiu em uma semana um sistema de iluminação para bicicletas com farol dianteiro e traseiro de diodo emissor de luz (LED).

Baseado em um dínamo, o dispositivo aproveita o giro das rodas para transformar energia mecânica em luminosa – e permite ao ciclista ser visto sem precisar pedalar mais. Tiago Gimenez, um dos alunos do grupo, explica que o objetivo é o de aumentar a segurança e a sinalização das bicicletas no trânsito a partir de peças descartadas de impressoras e materiais baratos, como correias, polias e fios.

“A inspiração do projeto veio de um vídeo do YouTube, do canal Manual do Mundo. O orientador nos deu dicas valiosas de design do sistema e o próximo passo será patentear a descoberta”, conta orgulhoso.

Alternativa saudável

Com a proposta de oferecer uma bebida energética e isotônica com o selo Made in Brasil no rótulo, um quarteto de estudantes do curso técnico de Açúcar e Álcool da Etec Fernandópolis tomou como ponto de partida dois ingredientes abundantes na agricultura nacional: a cana e o coco.

Durante sete meses, o grupo pesquisou a formulação, a preparação e o paladar ideal para o novo alimento. O resultado foi o Hidrocane, bebida que usa técnicas naturais para eliminar micro-organismos e aproveita os sais minerais presentes na água de coco e o potencial energético da sacarose da cana.

Segundo os criadores, a bebida é ideal para reidratar o organismo após exercício físico ou perda de líquidos. “Além do sabor agradável, a fórmula tem baixa quantidade de sódio e dispensa cafeína e taurina. Pode ser consumida por todas as pessoas, exceto diabéticas, por ser altamente calórica”, alerta Pedro Henrique Oliveira, um dos alunos do grupo.

Xô… pássaros!

Em aeroportos de todo o mundo, a presença de aves traz risco de acidentes nas operações com aeronaves. Atentos ao problema, nove alunos do curso de Manufatura Aeronáutica da Fatec Prof. Jessen Vidal, de São José dos Campos, criaram um protótipo para repelir diversas espécies de pássaros.

Joyce Oliveira, uma das integrantes do grupo, explica que a máquina usa um conjunto de transmissor e amplificador para emitir sons com frequências inaudíveis para o ouvido humano, porém desagradáveis para as aves sem, contudo, lesioná-las. Quando as ouvem, simplesmente voam para se distanciar do local da emissão dos ruídos.

O protótipo foi testado com sucesso em pombos e está sendo patenteado para uso aeronáutico. Luciano Osses, colega de Joyce, destaca que alterando a frequência da onda sonora é possível repelir urubus e quero-queros, muitos comuns em aeroportos em áreas urbanas.

“Há ainda outros usos possíveis para o protótipo como afastar aves de locais tombados pelo patrimônio histórico e suscetíveis à deterioração causada pelas fezes dos pássaros”, observou Luciano.

Olhos invisíveis

De concepção simples, a bengala eletrônica tem por proposta facilitar a vida da pessoa com deficiência visual. Desenvolvida por um trio de alunos de Automação Industrial da Fatec Catanduva, funciona com pilhas comuns recarregáveis e tem autonomia de 10 horas de uso. Seu diferencial são dois sensores de detecção de objetos instalados na ponta e no meio do dispositivo.

Construído com canos de alumínio descartados, o protótipo da bengala eletrônica emite dois tipos de alertas simultâneos: um sonoro e outro vibratório. Ambos aumentam de intensidade com a aproximação progressiva de um obstáculo.

“A inspiração do protótipo é o sensor de ré, acessório instalado no para-choque de muitos modelos de carros. A ideia foi então aprimorada a partir de conversas com um cego e entidades de apoio a pessoas com deficiência visual”, conta Gabriel Bega, um dos alunos envolvidos.

No estande do equipamento, a visitante Juliana Matos quis testar o protótipo e o aprovou. “Dispositivo é eficiente e funciona sem problemas em locais com muitos ruídos, como por exemplo, ruas repletas de veículos. Ou seja, o cego nem precisa ouvir os apitos, a vibração da bengala é suficiente para alertá-lo da presença de anteparos”, sublinhou.

Óleos 100% naturais

Representando o grupo formado com mais duas colegas do curso de Produção de Cosméticos da Fatec Diadema, a estudante Bárbara de Lima mostrava aos visitantes proposta inovadora de produção e extração dos chamados óleos essenciais, processo comum na indústria de cosméticos.

A expectativa, explica ela, é substituir matérias-primas sintéticas por outras 100% naturais, como pétalas de rosa e de lavanda. Além do apelo ecológico e sustentável, um futuro creme hidratante baseado nessas substâncias teria condições de ser mais barato do que os atualmente fabricados. E ainda agregar novas funcionalidades aos produtos, mais especificamente criar na pele uma camada antitranspiração e bactericida.

Serviço

7ª Feira Tecnológica do Centro Paula Souza (Feteps)
Expo Barra Funda, capital
Entrada franca, das 10 às 16 horas
Hoje, último dia

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 24/10/2013. (PDF)

Banco do Povo Paulista, 15 anos

Presente em 497 municípios, programa estadual de microcrédito já emprestou R$ 1,2 bilhão para 320 mil pessoas com o menor juro do País

Empreendedorismo para gerar e emprego e renda. Com este objetivo, o Banco do Povo Paulista (BPP), maior programa de microcrédito estadual do País, comemora 15 anos segunda-feira, dia 23. Coordenado pela Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), em parceria com as prefeituras paulistas, o serviço beneficiou 320 mil microempreendedores em todo o Estado.

Desde setembro de 1998, quando a unidade de Presidente Prudente foi inaugurada, a instituição financeira concedeu mais de R$ 1,19 bilhão, em 325 mil operações no Estado. “Neste ano, em 23 mil operações, o Banco emprestou mais de R$ 129 milhões”, informa o diretor-executivo do programa, Antonio Mendonça. “Atualmente, estamos em 497 cidades, e o nosso objetivo é estar em todos os 645 municípios do Estado”, complementa.

Em 2013, foram inauguradas 20 agências e outras ainda serão abertas até o final do ano. As cidades contempladas nessa expansão são Alvinlândia, Analândia, Boraceia, Caiabu, Diadema, Euclides da Cunha Paulista, Floreal, Guaimbê, Júlio Mesquita, Meridiano, Monções, Nhandeara, Orindiúva, Pedranópolis, Rosana, Santa Albertina, Santana da Ponte Pensa, São Manuel, Torre de Pedra e Vitória Brasil.

A quem se destina

O público-alvo dos financiamentos são microempreendedores urbanos e rurais, com atividade econômica formal ou informal. Podem tomar crédito cooperativa ou cliente maior de idade, com nome limpo e faturamento bruto anual não superior a R$ 360 mil. O site do BPP informa a relação completa de agências, documentos, regras de empréstimos e também permite simular on-line prazos de pagamentos e valores das parcelas. (ver link abaixo).

O BPP também atende a mutuários com pagamentos em dia da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), taxistas, motofretistas e produtores rurais. Todas as linhas têm créditos que variam de R$ 200 a R$ 15 mil com parcelas mensais que podem ser pagas em até três anos. A taxa de juros, de 0,5% ao mês, é a menor entre as instituições financeiras do País.

Formação a distância

Em 2013, a Sert implantou a Escola do Empreendedor Paulista. A iniciativa gratuita oferece capacitação para clientes e não clientes do BPP. Com material didático produzido pela Fundação Padre Anchieta, trata-se de um pacote com dez minicursos gratuitos a distância de três horas-aula cada um. Cada lição inclui um vídeo tratando de diversos assuntos ligados ao universo dos pequenos negócios. Pode ser visto no computador ou em DVD player.

Os temas abordam empreendedorismo, atendimento, relação com consumidores e fornecedores, formalização, gestão financeira, vendas, marketing, higiene, segurança, sustentabilidade, comunidade, entre outros. Ao final de cada módulo, há exercícios práticos interativos e emissão de certificado para quem fez todas as atividades.


Negócio em expansão

Conhecida como Crica, a artesã Cristiane Marques encontrou no BPP uma opção de baixo custo para expandir seu negócio de produção e comercialização de produtos artesanais de tecido (bonecas de pano e enfeites infantis). Em 2012, financiou R$ 7 mil para pagar em 36 meses e conta ter conhecido esta opção de financiamento público com juros subsidiados por indicação de uma amiga.

Depois de um contato por telefone com o BPP, recebeu a visita de uma agente de crédito da instituição. Em duas semanas recebeu o dinheiro, que foi usado para adquirir uma máquina de bordar semi-industrial e matérias-primas como espumas e tecidos. “Quando engravidei do meu segundo filho, ficou difícil continuar trabalhando como secretária e, ao mesmo tempo, me dedicar às crianças”, revela.

Desde a infância, ela tinha paixão por trabalhos manuais. Decidiu, então, viver da renda da produção própria. Fez curso e tirou registro de artesã na Superintendência do Trabalho Artesanal nas Comunidades (Sutaco) e aprimorou a gestão do negócio com cursos de empreendedorismo no Sebrae e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). Neles, aprendeu conceitos comuns a quaisquer negócios, como fluxo de caixa, escala de produção, marketing, formação de preços, liderança, posicionamento, entre outros.

Bem-sucedida, conseguiu diminuir custos “sem abrir mão da qualidade” com medidas como transferir o ateliê para sua residência, atuar em um segmento (bonecos representando santos cristãos) e comercializar pela internet os produtos de suas duas marcas, o Artes da Crica e a São Mimos.

“Aprovei o atendimento rápido e desburocratizado do Banco do Povo Paulista e recomendei os financiamentos para todas as colegas que estudaram comigo no curso 10.000 Mulheres, capacitação gratuita oferecida pela FGV, Banco Goldman Sachs e IE Business School”, revela.


Um novo amanhã

Em uma caminhada dominical com uma amiga no Parque da Água Branca, na capital, a dona de casa Rejane Moura, de 38 anos, viu várias mulheres tendo aulas em máquinas de costura no Fundo Social de Solidariedade do Estado (Fussesp), cuja sede fica no parque. Procurou se informar e ficou sabendo que o Fussesp ministra no local oficinas gratuitas para geração de emprego e renda.

Rejane sempre gostou das agulhas e tesouras, mas nunca tinha tido a chance de aprender. Empolgada, criou coragem e se matriculou na capacitação de corte e costura. Aprendeu a confeccionar panos de prato, kits de jogos de cozinha e a bordar toalhas de banho. Vislumbrando uma renda adicional para a família, agora cursa Modelagem, também no Fussesp, e recorreu a um empréstimo de R$ 3 mil em julho no BPP, para comprar duas máquinas de costura a serem pagas em 24 parcelas.

Moradora em Campos Elíseos, região central, Rejane pretende trabalhar por conta tão logo termine o segundo curso. Quer um futuro melhor para a família e diz ter encontrado no programa da Sert um parceiro que lhe dá apoio desde o início do seu empreendimento pessoal. “Estou realizando meu sonho profissional”, conta animada a futura costureira.

Serviço

Banco do Povo Paulista
Escola do Empreendedor Paulista

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 21/09/2013. (PDF)