Sobre: Rogerio Mascia Silveira

Brazilian journalist

Crescem problemas com imóveis na planta em SP, alerta o Procon

Consumidor deve ler atentamente o texto do contrato de venda; queixas mais comuns envolvem atrasos e inclusão de cláusulas consideradas abusivas

A Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP), órgão vinculado à Secretaria Estadual da Justiça e da Defesa da Cidadania, alerta: em 2015, aumentaram as queixas contra as incorporadoras no território paulista, a maioria por prazo de entrega descumprido e inclusão de cláusulas ilegais no contrato. Segundo levantamento da agência de riscos Fitch, no ano passado de cada cem imóveis adquiridos na planta no Estado, 41 foram devolvidos.

Marcele Soares, da Coordenação de Atendimento a Distância do Procon-SP, destaca que o imóvel costuma ser o bem mais caro adquirido pela maioria dos consumidores – fruto de muitos anos de economia. Pelo fato desse tipo de contrato ser fechado e feito por adesão, o consumidor não tem como negociar ou rejeitar determinadas cláusulas, especificamente aquelas cujo objetivo é impedir a restituição parcial ou total de valores pagos.

O trabalho efetuado pelo Procon-SP segue as normas do Código de Defesa do Consumidor (CDC), Lei 8.078/1990, legislação de abrangência nacional. “A proposta do Procon-SP é mediar o conflito entre as partes e buscar solução satisfatória para consumidores e fornecedores, além de evitar ações judiciais lentas e dispendiosas”, explica Marcele, que atua na diretoria de atendimento ao consumidor.

De acordo com os artigos 35 e 53 do CDC, se a incorporadora descumpre a oferta, ou seja, não entrega o imóvel no prazo, dá direito ao consumidor de solicitar o chamado distrato, isto é, o cancelamento do contrato. Essa medida é acompanhada da restituição dos valores pagos com correção monetária baseada no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Caso o comprador esteja inadimplente, a incorporadora pode reter determinados valores para cobrir custos administrativos ligados à rescisão do contrato.

Marcele comenta que muitos contratos incluem taxas consideradas abusivas, como corretagem (que deve ser paga pelo vendedor, exceto quando o serviço foi contratado pelo consumidor), assessoria técnica imobiliária (espécie de consultoria jurídica) e interveniência, e também ‘venda casada’, na qual a incorporadora obriga o cliente a financiar o imóvel pretendido em determinada instituição financeira.

Como pedir auxílio

Para solicitar auxílio ao Procon-SP, o consumidor deve fornecer cópia de seu RG, CPF e do contrato de compra do imóvel. Na capital, esse serviço (gratuito) é realizado na sede da Fundação, na Rua Barra Funda, 930. Outra opção é agendar atendimento nas agências da Fundação nos postos Itaquera, Santo Amaro e Sé do Poupatempo.

Quem mora no interior e litoral deve procurar o Procon.SP de sua cidade. A relação de endereços, telefones e nomes dos responsáveis por cada um dos 272 postos municipais consta do site da Fundação (ver serviço). Caso a prefeitura ainda não tenha o serviço, ou o consumidor não possa ir pessoalmente aos locais credenciados, a solução é fazer a reclamação no site do Procon.SP, ou pelo correio (Caixa Postal 152 – CEP 01031-970 – São Paulo – SP), ou por telefone (ver serviço).

Para evitar problemas futuros, Marcele recomenda ao comprador ler atentamente todas as páginas do contrato de venda antes de assiná-lo. Caso tenha dúvida em alguma cláusula, deve pedir auxílio a um advogado ou recorrer diretamente ao Procon-SP.

Checar o memorial descritivo também é importante – nesta seção devem constar tipos e marcas de materiais de construção, de acabamento (azulejos, pias, batentes), assim como modelo de elevador e de instalações elétricas, hidráulicas, etc. Também é recomendável guardar todos os e-mails enviados por corretores e folhetos de oferta.

Outro cuidado importante é verificar a saúde financeira da incorporadora e conferir no site do Procon.SP seu histórico de queixas de consumidores, na seção Reclamações Fundamentadas. O banco de dados público preserva registros de queixas desde 2009.


Desfecho favorável

Ana Lúcia da Silva, moradora do Jaraguá, zona norte da capital, financiou uma casa em condomínio fechado no município de Cotia, em abril de 2012, com entrega prevista para o mesmo mês do ano seguinte. O atraso na entrega fez com que a incorporadora lhe oferecesse um segundo imóvel, como compensação pelo descumprimento do contrato. Quando Ana foi vistoriá-lo, notou que havia um gradil na divisória da casa com a vizinhança em vez do muro previsto no contrato.

Em janeiro de 2015, ela recorreu ao Procon-SP e, em duas semanas, a Fundação convocou a incorporadora para negociar – seu representante ofereceu restituir 50% do valor pago e quis cobrar (indevidamente) taxa de corretagem. Ana recusou e recebeu nova oferta de 70% do valor pago, com parcelamento em quatro vezes mensais – e o compromisso está sendo cumprido. “A intervenção do Procon foi importante para mim, facilitou a resolução do problema que impactou minhas despesas pessoais”, observou.


Final feliz

Em uma viagem de férias para Caldas Novas (GO), em setembro de 2015, Carlos Silva, empresário e morador do Jardim Floresta, zona sul da capital, foi interpelado por quatro vendedores com a oferta de cotas imobiliárias em um condomínio próximo a um clube de campo da cidade. Empolgado com o roteiro turístico e a natureza do local, Carlos acabou fechando negócio.

No retorno a São Paulo, na mesma semana, pesquisou na internet sobre o contrato que havia assinado e ficou impressionado com a quantidade de reclamações de consumidores em relação ao empreendimento. Assim, na mesma semana, tentou cancelar a compra na empresa, mas não teve sucesso.

Recorreu então ao Procon-SP e, 15 dias depois, recebeu orientações sobre como deveria proceder para romper o contrato, garantido pelo fato de não terem passado sete dias após a assinatura. Um mês depois, Carlos recebeu o reembolso dos valores quitados. “Sem a atuação do Procon não sei se teria conseguido cancelar a compra. Recomendo muito esse serviço para outros mutuários”, disse.

Serviço

Fundação Procon-SP
Na capital, ligar 151, de segunda a sexta-feira, das 7 às 19 horas; no interior e litoral, consultar o site da Fundação

Código de Defesa do Consumidor (CDC)

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 20/02/2016. (PDF)

Caminhos do Mar é a atração mais concorrida do Roda SP

Passeio integra três rotas do programa da Secretaria Estadual de Turismo; temporada de viagens intermunicipais no litoral prossegue até o dia 28 em nove cidades da Baixada Santista

Sabe aquela antiga e inesquecível canção de Roberto Carlos, que fala das curvas da estrada de Santos? Ora, conhecer os Caminhos do Mar, fonte de inspiração da música, é muito fácil e barato. Basta seguir para o litoral sul paulista e embarcar com conforto nos ônibus turísticos com ar-condicionado do programa Roda SP.

Criado em julho de 2011, o Roda SP, iniciativa de viagens sazonais da Secretaria Estadual de Turismo, prossegue sua temporada no litoral até o dia 28 com 20 rotas intermunicipais na Baixada Santista (ver serviço). Neste verão, o programa oferece 16 ônibus e 12 vans, com roteiros repletos de atrações culturais, históricas, gastronômicas e de entretenimento. A descrição completa de roteiros, com horários e atrações, está disponível para consulta no site do Roda SP (ver serviço).

Com 18,4 quilômetros de extensão, considerando a ida e a volta, o Caminhos do Mar é o passeio mais procurado do Roda SP. Faz parte dos roteiros 4, 12 e 15 do programa, a atração ecoturística tem em média quatro horas de duração e inclui visitas a monumentos históricos e trechos remanescentes de mata atlântica, além de abrigar nascentes de rios, cachoeiras e 1,4 mil espécies de animais e 20 mil tipos de plantas.

A recomendação ao visitante é usar roupas leves e confortáveis, passar protetor solar e levar câmera fotográfica, para registrar as deslumbrantes paisagens. E não deixar de apreciar locais como o Pouso Paranapiacaba, palavra que em tupi significa ‘local de onde se vê o mar’ e o mirante do Belvedere Circular, ponto de encontro da Calçada do Lorena, outro monumento histórico.

No formato city tour, o Roda SP tem guia de turismo acompanhando grupos fechados de passageiros em todos os itinerários. As saídas são de terça-feira a domingo, nas cidades de Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Praia Grande, Peruíbe, Mongaguá, Santos e São Vicente. A passagem custa R$ 10, dá direito a viajar o dia inteiro (ida e volta). Pode ser adquirida no site do programa, ou nos nove postos de venda das cidades com roteiros ou ainda com o guia de turismo de cada ônibus (ver serviço).

História e educação ambiental

Na terça-feira, 16, na Estação das Artes, em Cubatão, era grande a expectativa de um grupo de moradores da cidade. Nenhum passageiro do ônibus conhecia os Caminhos do Mar – e era grande a ansiedade para visitar monumentos como a Calçada do Lorena. Inaugurada em 1792, foi o primeiro caminho pavimentado com pedras a ligar o litoral à capital. Muitos anos depois, na década de 1920, a rodovia foi a primeira a ser pavimentada com concreto na América Latina.

A guia de turismo Claudineide Soares, integrante do Roda SP desde 2015, passou informações sobre história e preservação em suas exposições dentro do ônibus e nas paradas. Ao longo de todo o passeio, a tarefa foi complementada pelas monitoras ambientais Thaís Lima, Cristiane Camilo e Edmila Duarte, todas da Fundação Florestal, órgão ligado ao Governo paulista e responsável pelo Parque Estadual da Serra do Mar, que abriga os Caminhos do Mar.

As vizinhas Lúcia Nunes e Cláudia Assis, ambas donas de casa e moradoras da Vila Santa Rosa, em Cubatão, compraram pela internet as passagens. A primeira, levou como acompanhante a filha Lígia; já sua amiga e idealizadora do passeio embarcou com o pai, Namir, e as filhas, Letícia e Yana.

“Conheci o Roda SP no ano passado e adorei conhecer a Ilha Porchat e o Teleférico em São Vicente. Na próxima semana, já temos bilhetes para Bertioga e Itanhaém”, revelou Cláudia, na escadaria da Casa dos Visitantes. A instalação de 1926 é a primeira parada do passeio e serviu de abrigo para os engenheiros que construíram a Usina Hidrelétrica Henry Borden.

Na parada seguinte, a família Valadares, também de Cubatão, se esbaldou no Rancho da Maioridade, construção alusiva ao primeiro centenário da Independência do Brasil. Decorada com azulejos portugueses pintados à mão, a casa abriga bicas com água potável e servia de local de reabastecimento dos radiadores dos primeiros automóveis, carentes de pontos de parada para conseguirem chegar até o topo da montanha.

As irmãs Elisabete, assistente de recursos humanos, e Érika, auxiliar de laboratório, se dedicaram a fazer um programa com parte da família. Embarcaram com primos, pais e sobrinhos. “O lugar é maravilhoso, adoramos o Pouso Paranapiacaba e o mirante do Belvedere Circular”, revelaram depois de tirarem selfies com os Valadares, tendo a Serra do Mar como cenário de fundo.


Os 20 roteiros do Roda SP 2016

  1. Peruíbe – São Vicente – Santos
  2. Peruíbe – Praia Grande – Mongaguá – Itanhaém
  3. Itanhaém – Santos – São Vicente
  4. Itanhaém – Mongaguá Praia Grande – Cubatão
  5. Mongaguá – Guarujá
  6. Mongaguá – Cubatão – Santos – São Vicente
  7. Praia Grande – Mongaguá – Peruíbe – Itanhaém
  8. Praia Grande – Bertioga – Guarujá
  9. Praia Grande – São Vicente – Santos
  10. São Vicente – Bertioga – Guarujá
  11. São Vicente – Peruíbe – Itanhaém
  12. Santos – São Vicente – Praia Grande – Cubatão
  13. Santos – Guarujá – Bertioga
  14. Santos – Itanhaém – Peruíbe
  15. Guarujá – Cubatão – Santos – Cubatão
  16. Guarujá – Bertioga
  17. Bertioga – Guarujá
  18. Bertioga – São Vicente – Santos
  19. Cubatão – Guarujá – Bertioga
  20. Cubatão – Mongaguá – Itanhaém

Serviço

Roda SP (informações, roteiros e ingressos)
E-mail contato@rodasp.com
Telefone 0300 745 0000

Parque Estadual da Serra do Mar

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 18/02/2016. (PDF)

Desenvolve SP apoia e financia projetos inovadores no Estado

Programa da agência paulista prevê financiar mais de R$ 80 milhões para projetos inovadores em 2016, com juros subsidiados

Transformar ideias promissoras em produtos e serviços de sucesso. Esse é o objetivo do Movimento pela Inovação, programa criado em junho de 2015 pela Agência de Desenvolvimento Paulista (Desenvolve SP). A iniciativa reúne parques tecnológicos, pesquisadores, empreendedores e agências de fomento e indica e opera a opção de crédito mais favorável (financiamento com juro subsidiado ou subvenção não reembolsável) para quem deseja abrir empresa ou expandir negócios.

Eduardo Saggiorato, superintendente de negócios da Desenvolve SP, explica que a proposta é fortalecer a formatação dos projetos, evitar a mortalidade precoce dos negócios por motivos variados, orientar o empreendedor e aproximá-lo de entidades de apoio à inovação pública e privada. Em 2014, a agência repassou R$ 5 milhões para a inovação; no ano passado, o montante saltou para R$ 23 milhões e, para este ano, a expectativa é encerrar o período com mais de R$ 80 milhões financiados.

“Há dinheiro disponível, mas o conceito adotado vai muito além do financiamento. A meta é prestar assessoria completa ao empreendedor”, ressalta Eduardo. O serviço atende projeto com faturamento anual previsto de até R$ 90 milhões. Para solicitar crédito, o interessado pode se dirigir pessoalmente à sede da empresa, na Rua da Consolação, 371, no centro da capital, de segunda a sexta-feira, das 9 às 18 horas (ver serviço).

Parcerias

O Movimento pela Inovação tem diversos parceiros de estímulo ligados ao Governo paulista, como a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), o Núcleo de Inovação Tecnológica do Centro Paula Souza (Inova Paula Souza), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), dentre outros.

No setor privado, as entidades associadas são o Instituto Euvaldo Lodi, ligado à Confederação Nacional da Indústria (CNI), e órgãos federais, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Todo atendimento prestado é individual e procura identificar o estágio de maturação de cada projeto. A avaliação do pedido inclui a análise da viabilidade econômico-financeira e a recomendação de qual linha de crédito ou de subvenção (dinheiro a fundo perdido) é mais recomendada.

Com vistas à geração de emprego e renda no Estado, o Movimento pela Inovação promoveu em 2015 seis encontros nas cidades de Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos e Sorocaba. No total, foram atendidos 278 empreendedores que originaram 53 projetos submetidos à Desenvolve SP e 85 repassados aos parceiros da agência – os demais seguem em avaliação.

Cronograma

Neste ano, o trabalho do Movimento pela Inovação prevê ações integradas com os parceiros do programa em todo o Estado. A expectativa é realizar mais 15 encontros como os do ano passado. Na programação constam ainda eventos, reuniões e seminários com diversas instituições.

A lista de entidades inclui os Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei), os parques tecnológicos, prefeituras paulistas e representantes de órgãos setoriais empresariais, como o Centro das Indústrias do Estado (Ciesp), a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), entre outros.


Inovador experiente

O físico Daniel Consalter, da Fine Instrument Technology (FIT), representou a empresa no encontro do Movimento pela Inovação promovido pela Desenvolve SP, em São Carlos. A justificativa do convite foi o fato de ele ter conseguido aprovar, em junho do ano passado, um financiamento Inovacred de R$ 1,3 milhão na Finep. Sua experiência foi utilizada como caso de sucesso por diversos outros empreendedores da cidade da região central paulista, conhecida como a capital da tecnologia.

Atualmente, Consalter divide-se entre o doutorado na USP São Carlos e a FIT. Ele ingressou como funcionário na empresa em 2009 com mais três colegas. O grupo foi contratado para desenvolver um console para a área médica, tendo recebido subvenção de R$ 3 milhões da Finep. O recurso possibilitou o desenvolvimento do SpecFit Ultra e do SpecFIT, espectrômetros de ressonância magnética à disposição no mercado brasileiro e internacional, com o preço do primeiro partindo de R$ 110 mil e, o segundo, de R$ 200 mil.

O SpecFit Ultra controla simultaneamente periféricos como bobinas e amplificadores – seja para gerar imagens, seja para executar análises físicas e químicas de alta precisão.

Mais exportações

O SpecFit tem grande apelo para o exportador nacional de produtos agrícolas. Sem destruir a amostra e em menos de 30 segundos ele é capaz de definir a composição de alimentos como soja, milho, algodão, feijão e palma, a principal matéria-prima vegetal do biodiesel. “O equipamento mostra o porcentual de umidade e de óleo em lotes de grãos e sementes, entre outras características”, explica Consalter.

“Assim o comprador pode, por exemplo, analisar a qualidade de um lote inteiro de um contêiner. Pode também ser usado para identificar a composição de diversos produtos, como azeite de oliva e combustíveis”, informa.

Serviço

Movimento pela Inovação da Desenvolve SP
Telefone (11) 3123-0464

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 17/02/2016. (PDF)