Pitch Gov.SP 2.0: inscrição on-line termina no dia 15

Programa de inovação para empresas de tecnologia apresenta 42 desafios em oito áreas governamentais; os 16 finalistas poderão testar suas soluções mediante convênio com o Executivo paulista

Seguem abertas, até o dia 15, as inscrições para empresas de tecnologia (startups) interessadas em concorrer no Pitch Gov.SP 2.0. Promovido pela Secretaria de Governo do Estado, esse programa visa a encontrar soluções tecnológicas para questões de relevância pública nas áreas de educação, estatística e análise de dados, finanças públicas, habitação, saneamento e energia, saúde, transparência e transportes.

“A proposta é possibilitar às startups testar em grande escala e impacto seus projetos e permitir ao Estado avaliar soluções inovadoras para desafios reais”, explica Eduardo Azevedo, assessor técnico da Subsecretaria Estadual de Parcerias e Inovação, vinculada à pasta de Governo e responsável pelo Pitch Gov.SP.

O programa é uma iniciativa pioneira do gênero na América Latina para incentivar o empreendedorismo e estimular a melhora na qualidade dos serviços oferecidos à população. Foi instituído por meio do Decreto nº 61.492/2015 e teve sua redação alterada pelo Decreto nº 62.711/2017. É ação realizada em parceria com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-SP) e com a Companhia de Processamento de Dados do Estado (Prodesp).

A primeira edição, realizada em 2015, propôs 35 desafios e recebeu 304 projetos. Desses, 15 foram selecionados para apresentação (pitches) e 11 originaram convênios entre as empresas classificadas com o Estado, nas áreas de saúde, educação e facilidades ao cidadão. A lista desses trabalhos, a inscrição, gratuita, e o regulamento para a etapa atual estão disponíveis no site do programa (ver serviço).

Produtividade

Segundo o diretor-executivo da ABStartups Rafael Ribeiro, o Pitch Gov.SP foi inspirado em uma iniciativa anterior promovida por sua companhia, o Pitch Corporate, cuja proposta era aproximar startups de grandes empresas. “A administração paulista a adaptou trazendo benefícios para toda a sociedade”, explica Ribeiro.

Entre esses ganhos, ele relaciona a aproximação de governos, empresas e academia, o fortalecimento do ecossistema de inovação no País, a diminuição de custos e o aumento de produtividade. Como exemplo de sucesso, Ribeiro cita o aplicativo para celular ClassApp. Essa solução foi um dos projetos finalistas do primeiro Pitch Gov.SP e segue em avaliação em nove Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) do Centro Paula Souza.

Mobilidade

O ClassApp é uma plataforma de comunicação privada projetada para integrar todo ambiente escolar, incluindo a direção, pais e alunos, de modo a proporcionar agilidade e engajamento. Foi testado com 10 mil usuários e permite agendar compromissos e trocar mensagens em tempo real. De acordo com Vahid Sherafat, “é um sistema de uso simples, porém, sem dispensar seriedade, privacidade, gestão e segurança”, sublinha o cofundador da startup criada em dezembro de 2014, sediada em Limeira e batizada com o mesmo nome do app.

A ferramenta informa imediatamente, por exemplo, aos pais de um estudante, quando uma aula é cancelada ou, ainda, se uma nova tarefa foi passada. De modo similar ao popular mensageiro WhatsApp, informa ao emissor de uma mensagem se o receptor a recebeu e leu. É um recurso nativo de lembretes, pois notifica quem deixa de conferir avisos já despachados.

“Antes do Pitch Gov.SP, tínhamos dez funcionários e atendíamos 30 escolas (totalizando 20 mil alunos). Agora, temos 35 colaboradores e atendemos 350 unidades de ensino com 200 mil estudantes”, informa Sherafat. Na sua avaliação, a disputa abriu à startup novas perspectivas – e em 18 meses ele e sua equipe decidiram recriar completamente o software original, para atender a contento à nova escala. “Hoje nossa solução está mais madura e consolidada”, completa.

Inovação

Segundo Azevedo, o sucesso da primeira edição da competição motivou outros órgãos estaduais, como a Ouvidoria do Governo paulista e a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), a sugerir desafios. Como resultado, a maioria dos temas propostos no Pitch Gov.SP 2.0 é inédita. Outra novidade foi a criação de um canal de comunicação entre o Estado e as startups, por meio de editais publicados no site do Pitch Gov.SP.

“O público-alvo são empresas brasileiras abertas há, no máximo, sete anos”, explica Azevedo. De acordo com ele, para negócios na área de saúde ainda em formação e necessitados de apoio científico e tecnológico há outra opção, o Programa Pipe – Pitch Gov, com inscrição aberta também no site do Pitch Gov.SP, porém, com prazo até o dia 4 de dezembro.

Realizada em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapesp), essa novidade une a estrutura de testes em escala do Pitch Gov.SP com o financiamento a fundo perdido do programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (Pipe) da Fapesp.

Regulamento

Formada por representantes do Governo, investidores e especialistas de mercado, a comissão julgadora irá selecionar 16 projetos para apresentação no dia 9 de novembro, no Palácio dos Bandeirantes, na capital. Nessa avaliação serão considerados critérios como a maturidade da empresa, seu modelo de negócios, equipe e a compatibilidade com o desafio proposto.

As soluções das finalistas poderão ser experimentadas de acordo com a escolha dos órgãos do Estado participantes, por meio da formalização de plano de trabalho e de convênio, sem repasses financeiros. Assim, as startups terão a chance de usar a estrutura governamental para testar as suas soluções. Se o Governo tiver interesse em manter as parcerias, será estudada a contratação dos projetos selecionados caso a caso.

Excursão

No mês de dezembro, em data ainda a ser definida, o Sebrae-SP promoverá, com a Subsecretaria de Parcerias e Inovação, workshop com as 16 startups selecionadas na competição para auxiliar na elaboração do plano de trabalho delas. Além disso, o órgão de apoio às micro e pequenas empresas levará as três startups com melhor resultado nas apresentações para participar da South by Southwest, conferência internacional de mídia, tecnologia, cultura e inovação. O evento será realizado em Austin (Estados Unidos), de 9 a 18 de março, com passagem, acomodação e entrada gratuitas.

Serviço

Pitch Gov.SP 2.0

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 10/10/2017. (PDF)

Governo vai criar laboratório de inovação para o setor público

Pioneiro no País, o iGovLab abre espaço permanente para o debate e solução de questões públicas complexas

Buscar soluções coletivas para problemas complexos do setor público é a proposta do Laboratório de Inovação em Governo (iGovLab), primeiro do gênero a ser criado no País. Com inauguração prevista para a segunda quinzena de junho, a iniciativa resulta da parceria entre Secretaria Estadual de Governo, Universidade de São Paulo (USP), Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam).

O iGovLab adotará metodologias e técnicas gerenciais modernas, centradas na colaboração e na criatividade, como Design Thinking (métodos de abordagem de problemas a partir de processos utilizados por designers) e o Storytelling (técnica de contar histórias que consiste em transmitir eventos na forma de palavras, imagens e sons), entre outras.

Inéditas em órgãos públicos, essas abordagens propõem ouvir a sociedade, gestores e agentes públicos interessados em um processo, com o objetivo de revê-lo, incorporando melhorias, seguindo os seis passos propostos pelo Design Thinking: entender, observar, definir, idealizar, prototipar e testar as soluções encontradas.

Coletivo

O laboratório vai adotar como um de seus princípios o aproveitamento das novas tecnologias disponíveis e a inteligência coletiva de servidores e cidadãos, explica Roberto Agune, da Unidade de Inovação da Secretaria Estadual de Governo; além de incentivar a criatividade, o protagonismo e o empreendedorismo dos participantes na busca por soluções.

“Buscar estender para outros serviços públicos o padrão de excelência atingido pelo Poupatempo (99% de aprovação) está entre os objetivos do projeto”, explica Agune. Hoje, o cidadão pode agendar pela internet ou por telefone atendimento nos 64 postos espalhados pelo Estado. No próprio balcão, cada usuário atribui uma nota ao serviço prestado. Instantaneamente tabulada, essa informação permite aos responsáveis pelo programa tomar decisões gerenciais rápidas e contornar desafios imprevistos (ver serviço).

Interesse público

Álvaro Gregório, também da Unidade de Inovação e um dos mentores do iGovLab, informa alguns dos temas previstos para análise no laboratório. O Acessa São Paulo – rede estadual com 847 infocentros lançada há 15 anos – será o primeiro. A ideia é rever o modelo de negócio, processos, instalações e serviços ligados ao programa de inclusão digital.

O trabalho dos bombeiros aparece como segunda pauta. Periodicamente, a corporação estuda o conjunto de ocorrências atendidas e analisa as de maior incidência e de periculosidade. No iGovLab, há a proposta de capacitar os agentes desse processo para propor e estabelecer ações preventivas (mais baratas que as ostensivas) e capazes de prevenir situações de risco à população, como incêndios e outros acidentes.

“Pretende-se criar um espaço permanente para o Estado atacar problemas de difícil resolução e de caráter multidisciplinar. Questões que abrangem diversos atores públicos e privados em várias áreas, como saúde, segurança e mobilidade urbana”, observa Agune.

Para inovar e formatar soluções, uma das estratégias é apostar na progressiva abertura e integração das bases de dados governamentais, hoje dispersas e fragmentadas em diversas secretarias de Estado e órgãos federais e municipais.

“Uma das ideias é criar uma camada integradora envolvendo esses cadastros e aproveitar essa ‘janela tecnológica’ no iGovLab para propor novos serviços e políticas públicas”, explica Agune. Como exemplo do que pode ser feito, pode-se citar o novo Registro de Identidade Civil (RIC).

Este projeto do Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt substituirá o documento de identificação tradicional. O novo RG terá por característica armazenar em memória interna informações pessoais do proprietário, para preservar a privacidade, dar segurança e permitir leitura rápida, via QRcode (leitura pela câmera do celular), inclusive em sistemas móveis, em transações públicas e privadas.

Contatos

Para sugerir temas ou se comunicar com o iGovLab, o cidadão ou servidor público pode recorrer aos portais da Rede Paulista de Inovação em Governo (iGovSP) e o da Fundap. Também há a opção de contatar a Ouvidoria-Geral do Estado, cujo site direciona o interessado às ouvidorias de secretarias, fundações, autarquias e demais empresas públicas paulistas, responsáveis pela demanda (ver serviço).

Todas as manifestações recebidas nas ouvidorias recebem um número de protocolo e ficam registradas nos sistemas internos de informática, independentemente de ser pedido de informação, elogio, reclamação, denúncia, sugestão ou outras demandas. Além disso, o solicitante pode acompanhar pela internet o andamento do seu contato.


iGovLab: montagem e estrutura

O iGovLab segue em fase de montagem. O laboratório de inovação será administrado por um comitê gestor e funcionará, em área de 200 metros quadrados, no quarto andar do edifício sede da Fundação do Desenvolvimento Administrativo (Fundap), localizada na Rua Alves Guimarães, 429 – capital.

O espaço inclui ambiente de aprendizagem, com capacidade para 40 pessoas; local para resolução de problemas, para apoiar a criação, desenvolvimento e lançamento de projetos e sala de descompressão, para descanso, troca de ideias e de impressões entre os participantes.

Os encontros presenciais e virtuais do iGovLab terão suas possibilidades ampliadas com quatro lousas digitais e quatro computadores (servidores de redes) cedidos pela USP. Com microfones capazes de capturar o áudio ambiente e câmeras com rotação de 360º, o sistema de videoconferência permite debates e capacitações em tempo real, com participantes geograficamente distantes.

“A inovação em governo é tão importante quanto a tecnológica. Trata-se de caminho promissor para buscar respostas a desafios impostos pela legislação, burocracia e outras questões complexas”, informa o professor da USP e diretor executivo da Fundap, Wanderley Messias da Costa. “Fruto de convênio assinado em outubro de 2013, entre a USP e os demais parceiros estaduais, o iGovLab tem consultoria acadêmica e muita dedicação dos pesquisadores Ulisses Araújo e Ary Plonski ao projeto”, esclarece o professor.

Ouvidoria-Geral do Estado
Rede Paulista de Inovação em Governo (iGovSP)
Fundap
Poupatempo

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 13/05/2015. (PDF)

Seade analisa desemprego na RMSP desde 1984

Em alusão à data, instituição lança boletim especial; documento indica redução da taxa de desemprego no período e revela aumento no tempo médio de busca por trabalho

A Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) publicou, na primeira quinzena do mês, o quarto boletim comemorativo das três décadas da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED). Intitulado Boletim Especial 30 anos, o levantamento é feito por amostragem e levanta informações do mercado de trabalho. O tema abordado nesta edição é o desemprego de longa duração.

Feita em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e com o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego, a pesquisa abrange a coleta e apuração mensal de informações a partir de entrevistas realizadas em cerca de 3 mil domicílios da capital e em 38 cidades vizinhas integrantes da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP).

Iniciado em outubro de 1984, o estudo é estruturado em três aspectos relacionados ao mercado de trabalho: desemprego, ocupação e rendimentos. Tem por base informações sobre a População em Idade Ativa (PIA), formada por pessoas com 10 anos de idade ou mais, e a População Economicamente Ativa (PEA), que é a soma de empregados e desempregados em busca de colocação.

A RMSP, mancha urbana originada na capital e adjacências, é o maior polo industrial do País e também o de maior concentração de mão de obra. Abriga 20,3 milhões dos 42,7 milhões de habitantes do Estado.

Disponibilidade

O boletim comemorativo dos 30 anos da PED sublinha diversas questões ligadas ao desemprego na RMSP. Assim como os demais relatórios mensais da PED e periódicos da Seade, pode ser consultado ou copiado gratuitamente no formato de arquivo PDF no site da fundação (ver serviço).

As análises e base de dados da Seade auxiliam órgãos governamentais, como, por exemplo, a Secretaria Estadual do Emprego e Trabalho (Sert), a formular políticas públicas e promover ações de cidadania. São fontes permanentes de referência para economistas, consultores, pesquisadores, empresas e ONGs em temas sobre demografia, economia, mão de obra, PIB paulista, entre outros assuntos.

A partir dos dados da PED, anualmente a Fundação Seade também publica boletins temáticos de acompanhamento da inserção no mercado de trabalho de grupos sociais específicos. Todo mês de março, edição especial celebra o Dia Internacional da Mulher e analisa a inserção feminina nas atividades; em novembro, o estudo aborda a situação da população negra no mercado de trabalho, na esteira das comemorações do Dia da Consciência Negra; em abril, analisa a situação dos trabalhadores domésticos (diaristas, faxineiras, babás, entre outros).

Tema de estudo

Avaliar o desemprego de longa duração é o principal enfoque do boletim comemorativo. Segundo Leila Gonzaga, pesquisadora da Seade, o tema é importante por representar trabalhadores em situação de vulnerabilidade social, fruto da falta de ocupação e de renda por um longo período.

Por esse motivo, observa Leila, “o desemprego de longa duração deve ser considerado pelos gestores públicos na elaboração de políticas, em especial as relacionadas ao seguro-desemprego e à qualificação profissional”.

Nos últimos 30 anos, o dado mais favorável, aponta a pesquisadora, foi a queda na taxa de desemprego na RMSP. No biênio 1985-1986, era de 10,8%; em 1999-2000 chegou a 18,4%; e, em 2012-2013, recuou para 10,6%. Na mesma série histórica, o tempo médio de procura por trabalho no primeiro biênio analisado era de 4,9 meses; 15 anos depois subiu para 10,8 meses; e, por fim, no último período considerado, recuou para 6,2 meses (ver gráfico 1).

Aberto e oculto

A PED classifica o desemprego em dois tipos: o primeiro, chamado aberto, refere-se a quem está buscando trabalho nos 30 dias anteriores ao da entrevista da pesquisa, sem fazer “bicos” (trabalhos eventuais) no período.

O tipo desemprego oculto é dividido em duas variantes: trabalho precário, ou seja, o indivíduo procura emprego e faz, em caráter emergencial, algum trabalho temporário para sobreviver ou manter a família.A segunda variante é o desalento, que ocorre quando a pessoa não obteve sucesso na busca por emprego nos últimos 12 meses e acabou desistindo de procurar nos últimos 30 dias, mas ainda assim ela continua precisando conseguir um emprego.

No desemprego de longa duração (com mais de um ano de procura por trabalho) estão 13,8% daqueles em desemprego oculto e 6,9% em desemprego aberto (ver gráfico 2). “O desemprego oculto é o mais problemático. Atinge, na maioria das vezes, homens de 25 a 39 anos que também são chefes de família, ou seja, são os responsáveis pela principal fonte de subsistência própria e de familiares”, diz a pesquisadora.


Panorama

A metodologia usada pela PED na RMSP é adotada, também, nas áreas metropolitanas de Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e do Distrito Federal. Nessas localidades, o levantamento estatístico é realizado por meio de parcerias da Seade e do Dieese com instituições regionais de planejamento e de pesquisa. Somado, o conjunto de informações permite delinear um panorama do mercado de trabalho a partir das conurbações urbanas, ou seja, a área formada por cidades e vilarejos que foram se desenvolvendo um ao lado do outro nas capitais pesquisadas.

Serviço

Fundação Seade
Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED)
Boletim Especial 30 anos

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 21/03/2015. (PDF)