Livro digital reúne orientações sobre o consumo de pescados

Publicação da Codeagro ensina como comprar, conservar e preparar um dos alimentos mais consumidos na Semana Santa: o peixe; com 18 títulos lançados, coleção é direcionada às áreas de nutrição e economia doméstica

Vai comprar peixe nesta Semana Santa? O livro Pescado – Saúde e nutrição, da Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), traz em 56 páginas orientações sobre pescados para o consumidor. A publicação digital gratuita orienta como comprá-los com segurança e economia, como conservá-los adequadamente, além de indicar opções de pratos saudáveis e balanceados.

Na segunda edição, o livro lançado em 2014 dedica-se aos pescados, denominação que compreende peixes, crustáceos, moluscos, anfíbios, quelônios e mamíferos de água doce ou salgada que fazem parte da alimentação humana. A publicação integra coleção de títulos nas áreas de nutrição e economia doméstica lançada, desde 1986, pela Codeagro, órgão vinculado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado (SAA).

“Os peixes, de modo geral, são ricos em ácidos graxos poli-insaturados (gordura considerada saudável), sendo a principal delas o ômega 3, capaz de reduzir o risco de doenças cardiovasculares autoimunes, asma, artrite reumatoide e alguns tipos de câncer, além de ter efeitos anti-inflamatórios e neurorreguladores”, explica a nutricionista Milene Raimundo, responsável pelas publicações e diretora do Centro de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Cesans), da Codeagro.

Os livros estão disponíveis para impressão ou cópia (ver serviço). A coleção também pode ser obtida por clientes cadastrados no site da Livraria Cultura e no iTunes, loja on-line de conteúdo da Apple (ver serviço).

Círculo virtuoso

A redação dos livros adota linguagem simples que possibilita aos consumidores compreender as informações. Milene explica que as publicações digitais são elaboradas por equipes multidisciplinares da Agricultura. Como exemplo, cita o livro sobre pescados, que teve revisão técnica do Instituto de Pesca, órgão estadual ligado à secretaria. Ela esclarece que ingredientes e receitas são previamente testados na cozinha experimental da Codeagro.

“O corte adequado de uma carne ou verdura permite conservar e aproveitar melhor os nutrientes.” Outras recomendações incluem priorizar alimentos sazonais, cuja oferta e qualidade aumentam e os preços diminuem de acordo com as estações do ano. “Nas 26 receitas apresentadas na publicação sempre é oferecida mais de uma opção de espécie de peixe para o preparo”, exemplifica.

Saúde e economia

Nesta Semana Santa, para poupar, vale a pena trocar o bacalhau por outras variedades de peixe mais baratas cujo preço não depende da variação do dólar. Há diversas opções de peixes fluviais e marinhos brasileiros com ótima qualidade e valor nutricional. A lista inclui sardinha, tainha, cação, merluza, tilápia e olhete, de sabor parecido com o da anchova, mas com custo menor.

Milene destaca outro conceito incorporado nos títulos mais recentes publicados pela secretaria, como o uso das ervas aromáticas nas receitas em substituição aos temperos e caldos prontos industrializados – itens ricos em sal, açúcar, sódio e conservantes, como a gordura trans. A ingestão excessiva desses produtos pode ser prejudicial à saúde e aumentar os riscos de obesidade, diabetes, hipertensão e outras doenças associadas à alimentação incorreta.

Menos sódio

Outra recomendação é direcionada aos fãs de comida japonesa. “O molho de soja industrializado, conhecido como shoyu, contém muito sódio. Deve ser consumido com moderação, caso contrário, os sashimis (preparados com pescado cru) e os sushis (com arroz e algas) deixam de ser opções saudáveis”, ensina Milene.

Nos livros mais recentes da Codeagro, é possível aprender a fazer caldos caseiros de galinha, de carne e de vegetais como alternativa aos industrializados. Quem segue dieta restritiva pode preparar molhos e temperos à base de ervas aromáticas – alecrim, manjericão, sálvia, orégano fresco, salsinha, cebolinha, coentro, etc. “Todos são saudáveis, de baixo custo e fácil preparo”, afirma.

Quem tiver dúvida sobre receitas e ingredientes pode contatar a Codeagro em seus canais oficiais, site, e-mail ou pela comunidade Alimentação Saudável, do Facebook (ver serviço).


Títulos elaborados pela Codeagro

  • 100 receitas de ouro
  • Alimentação saudável
  • Brinque e aprenda
  • Cogumelo – Variedades e receitas
  • Diet*
  • Diga não ao desperdício
  • Explorando os sabores da batata*
  • Momento gourmet Brasil-Itália
  • O melhor alimento para a melhor idade
  • Pães caseiros
  • Polpa de peixe – Dicas e receitas
  • Receitas com carne suína
  • Receitas com frutas, legumes e verduras
  • Receitas de sucos
  • Receitas nutritivas e econômicas*
  • Sabores da horta
  • Soja*

(*) Somente na versão PDF

Serviço

Codeagro
Facebook Alimentação Saudável
E-mail – cesans@codeagro.sp.gov.br

Cópia gratuita do livro:

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 23/03/2016. (PDF)

Pregão presencial gera economia de R$ 41 milhões aos cofres do Estado

Levantamento feito pela Corregedoria Geral da Administração confirma que o valor poupado reduziu em 15% o total das despesas de março a agosto; modalidade foi escolhida em 81,07% dos editais de licitação publicados no mês passado

A administração estadual economizou R$ 41 milhões ao comprar bens e contratar serviços por meio do pregão presencial. O valor poupado reduziu em 15% o total das despesas, que diminuíram de R$ 273 milhões para R$ 231 milhões durante o período de março a agosto, segundo levantamento realizado pela Corregedoria Geral da Administração (CGA).

Em setembro, o total de pregões realizados cresceu em comparação aos meses anteriores. A modalidade foi escolhida em 81,07% dos editais de licitação publicados no mês passado e, em 1,12 mil pregões já realizados, o cofre estadual conseguiu poupar 15,02%.

O pregão foi regulamentado por meio de resolução do Comitê Estadual de Gestão Pública e decreto estadual de 6 de novembro de 2002. No dia 22 de agosto, o governador Geraldo Alckmin tornou obrigatória a adoção da modalidade nas licitações de bens e serviços prestados para o Estado. Delegou à CGA o poder de suspender processos licitatórios que não estejam de acordo com a determinação estabelecida.

Campeões de economia

São Paulo gasta por ano R$ 2,3 bilhões em materiais e R$ 2 bilhões em serviços. Com a compra pelo pregão, será possível obter redução média de 15%, o que representa uma economia de R$ 500 milhões, permitindo o redirecionamento de recursos para as áreas prioritárias.

As secretarias da Administração Penitenciária (SAP) e da Segurança Pública (SSP) são as que mais compram pelo pregão. Saulo de Castro Abreu Filho, secretário da Segurança, informou que a pasta adquiriu recentemente 875 viaturas, sendo que 175 delas vieram a mais do que o previsto, devido aos bons preços obtidos com o pregão.

Conheça o Pregão Presencial

Pelo sistema de pregão presencial, os representantes das empresas interessadas comparecem à audiência pública e formulam lances verbalmente, na presença dos concorrentes. No final da sessão, o pregoeiro anuncia o nome do fornecedor que venceu a disputa.

No processo comum, a escolha do vencedor chega a demorar até 60 dias. Se nenhum representante de empresa entrar com recurso, num prazo de 10 dias o resultado sairá publicado no Diário Oficial do Estado. Se houver contestação por parte dos concorrentes, o processo licitatório levará em média 15 dias.

Site do Pregão

No site do pregão presencial, os interessados têm acesso à legislação, editais, capacitação, composição de custos e serviços, catálogo de materiais e cadastro de pregões. O visitante também encontra um painel que informa o calendário e andamento dos pregões do Estado de São Paulo.

Imprensa Oficial já poupou R$ 950 mil

A Imprensa Oficial do Estado de São Paulo (Imesp) fez seu primeiro pregão presencial no dia 29 de abril. Desde então, mais 23 foram realizados e a economia total obtida foi de R$ 950 mil. Em vez de pagar R$ 4,130 milhões, a empresa dispendeu R$ 3,180 milhões.

Para Rosane Marino Barra, supervisora de licitações da empresa mista, o pregão oferece transparência para a sociedade e acesso irrestrito à disputa para os fornecedores. “As vantagens para a instituição são a redução de preços, custos operacionais e de tempo dos processos”, ressalta.

Pregão para compra de leite e insumo agrícola

A Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (SAA) compra leite para o programa Vivaleite por meio de pregões presenciais. O Vivaleite atende 39 mil idosos e 722 mil crianças no Estado. Por mês, são oferecidos 10,8 milhões de litros, totalizando 130 milhões anuais. São distribuídos 15 litros mensais para maiores de 65 anos e lactentes na faixa etária entre seis meses e seis anos e 11 meses.

A Coordenadoria de Desenvolvimento dos Agronegócios (Codeagro), órgão vinculado à SAA, é responsável pela compra do insumo agrícola diretamente com os produtores. As concorrências públicas são realizadas por meio de pregão presencial na sede da entidade, na capital.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 19/09/2003. (PDF)