Agência Virtual da Sabesp inclui mais serviços pela internet

Desde o início do mês, a Sabesp está com sua Agência Virtual de atendimento de serviços de água e esgoto pela internet reformulada. Agora, o portal oferece retorno mais rápido das solicitações e os usuários podem acompanhar o andamento do processo por meio de sua identificação no site.

Durante o mês de junho, a nova página eletrônica foi submetida a testes do Laboratório de Interação Homem/Computador do E-Poupatempo e avaliada positivamente em pesquisa realizada com o público interno da Sabesp. A consulta revelou que a página foi bem recebida pela população e segue as normas estabelecidas pelo governo do Estado para a prestação dos serviços públicos.

O internauta pode solicitar segunda via de conta, ligação de água e esgoto, troca do hidrômetro, pedir consertos de buracos e comunicar falta de água e vazamentos. Para isso, necessita utilizar o número de identificação do imóvel para a Sabesp (RGI), impresso na conta de água. A expectativa da companhia é oferecer até o final de 2007 todos os seus serviços pela rede.

Serviço

Agência Virtual Sabesp

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 09/08/2005. (PDF)

Sabesp ganha o principal prêmio no setor de saneamento do Brasil

Reconhecimento foi conferido pela Abes por ações de estruturação, capazes de melhorar processos operacionais e gerenciais de serviço de água, esgoto e lixo

A Sabesp, empresa vinculada à Secretaria de Energia, Recursos Hídricos e Saneamento recebeu, em Vitória (ES), o Prêmio Nacional de Qualidade em Saneamento Ambiental (PNQS-2004 – Nível II), conferido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes). Considerado a mais importante distinção do setor na América Latina, o título foi concedido às Unidades de Negócio de Tratamento de Esgotos e de Negócios Oeste, ambas da diretoria metropolitana. Nessa oitava edição concorreram 15 sistemas de água e esgotos.

Os critérios de avaliação foram liderança; estratégias e planos; clientes e mercados; sociedades; informações e conhecimento; pessoas; processos e resultados. A Unidade de Negócio de Tratamento de Esgotos da Região Metropolitana da Sabesp atende 37 municípios, com população estimada de 10 milhões de clientes. Coleta 81% de todo o esgoto produzido e, desse total, trata 60%. O atual índice de recolhimento e tratamento de toda a rede da companhia é de 55% e supera a média nacional, que é de 48%, conforme informações divulgadas pelo IBGE em 2003.

Rumo à Holanda

A solenidade de premiação foi realizada às 19h30, no salão térreo do Centro de Convenções de Vitória. No mesmo dia, os ganhadores do PNQS-2004 apresentaram seus trabalhos no 8º Seminário de Benchmark. Os premiados receberam o troféu “Quiron”, diploma e uma viagem em missão técnica de estudos à Holanda, em empresas consideradas modelo no setor de saneamento.

O PNQS foi criado há sete anos para promover a excelência nos serviços prestados e ampliar a qualidade de vida da população atendida. Premia ações de estruturação capazes de melhorar processos operacionais e gerenciais de empresas de serviço de água, esgoto e lixo.

O rigor dos critérios e as ferramentas oferecidas pela estrutura do prêmio – cursos de preparação dos profissionais e uma visita de auditoria a todos os serviços aos quais se candidatam – levam as empresas a se prepararem para ser vencedoras. Esse processo gera a melhoria e a modernização do sistema, e sua preparação dura praticamente todo o ano.

Primeiro, as concorrentes fazem uma auto-avaliação para saber se estão aptas à premiação, e em seguida um relatório de gestão, estabelecendo metas e propostas de melhorias. Inscritas, recebem a visita de dois avaliadores externos que conferem todas as informações e, ao final do processo, apresentam relatório apontando os pontos fortes e oportunidades de melhoria.

Dessa forma, mesmo quem não ganha a competição tem vantagens, já que recebe uma consultoria de alto nível para o seu método de gestão. Uma banca de examinadores credenciada pela Abes analisa toda a documentação das concorrentes e dos auditores para definir os vencedores. Estão representadas nessa mesa de trabalho as principais entidades vinculadas ao saneamento ambiental no Brasil.

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 02/12/2004. (PDF)

Esgotos obstruídos, desafio diário para 150 profissionais da Sabesp

Só no primeiro semestre deste ano, foram realizados 18,8 mil desentupimentos domiciliares; população não colabora e joga de tudo nos vasos sanitários

Manter em perfeito funcionamento os 18 mil quilômetros de tubulação de água e esgoto da capital é um dos desafios da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Parte da verba anual é investida na manutenção de equipes permanentes de socorro, que atendem aos chamados telefônicos. A maioria para desentupimentos de esgotos obstruídos por objetos jogados no vaso sanitário, como cabelo, gordura, papel higiênico, pontas de cigarro, preservativos, estopa, pó de café, panos, garrafas, cotonetes, bolas de tênis, roupas íntimas, talheres, folhas, areia e terra.

A gordura proveniente de frituras é o maior agente de obstrução. Ao entrar em contato com a água, forma uma pasta que gruda em outros materiais e bloqueia coletores e ramais (ligações na tubulação entre a residência e o encanamento da rua). José Augusto Borges, engenheiro e gerente do pólo de manutenção da Lapa, explica que a principal causa do problema é a desinformação da população.

“O cidadão colabora com a sociedade quando não atira nada nos ralos e vaso sanitário”, ressalta. Situação comum é o entupimento provocado por restaurantes instalados no centro da cidade, que jogam gordura no ralo e não percebem anomalias na rede de água e esgoto da sua propriedade.

“Na verdade, os pontos de retenção se localizam alguns quilômetros adiante na rede e, assim, prejudicam bairros inteiros, ocasionam mau cheiro e atraem animais indesejáveis”, explica Borges. Depois do entupimento causado por um restaurante, ele é notificado, intimado a construir caixa coletora de gordura, e fica sujeito à legislação vigente. Borges conta que os técnicos costumam identificar rapidamente qual é o agente entupidor da rede.

Balanço

No primeiro semestre do ano, foram realizadas 18,8 mil desobstruções domiciliares e 49 mil de coletores. A média diária de desentupimentos é de 370 coletores na capital (270 da rede coletora e cem ligações de ramal). A Sabesp cobra R$ 42 do cliente quando a ligação bloqueada é domiciliar, e oferece garantia de três meses pelo serviço. Nos demais atendimentos, a empresa assume os custos.

Borges lembra que a rede coletora subterrânea é construída com manilha especial, tem vida útil de 50 anos e é projetada para dispensar qualquer tipo de manutenção enquanto está sendo utilizada. “A Sabesp é responsável por toda a tubulação, até a caixa coletora do cliente”, informa.

O atendimento das ocorrências é realizado de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, e cada solicitação leva, em média, 12 horas para ser finalizada. O tempo calculado refere-se ao período entre a queixa do cliente e a conclusão do serviço.

Depois da chamada telefônica, a companhia envia um técnico operacional de manutenção, que se desloca de motocicleta até o local da ocorrência. Ele avalia o problema – que pode ser vazamento de esgoto ou de água – e informa à subsede qual o tipo de serviço que deverá ser prestado e quais máquinas deverão ser enviadas para o local.

Reno Gonçalves Filho, responsável pelo departamento de segurança da Dimep Sistemas de Ponto de Acesso, ligou para a Sabesp no dia 17 de agosto e solicitou o desentupimento da ligação entre o ramal da empresa e a rede coletora de esgoto. Sua empresa fica na Vila Leopoldina, zona oeste da capital. “Depois de 40 minutos da chamada, tudo estava pronto. Avalio o serviço prestado como muito bom”, declarou.

Equipamentos de desobstrução

A maioria das redes paulistanas é de seis polegadas (150 milímetros) e oito polegadas (200 milímetros). Depois de identificados os vazamentos, os técnicos utilizam o sewer roder – equipamento que funciona como um saca-rolhas. É uma mangueira que contém uma vareta no seu interior. Ao ser acionada na tubulação, perfura e desobstrui o ramal.

Para cada tipo de entupimento é utilizada uma vareta específica. O passo seguinte é usar o sewer jet, mangueira que injeta água em alta pressão para acabar de vez com o entupimento, retirar a gordura e a sujeira excedentes e lavar as paredes internas da tubulação. Há, ainda, o caminhão de alto vácuo, que funciona como um aspirador de grande potência, sugando e armazenando a sujeira retirada de poços.

Serviço

Sabesp
Telefones 195 e 0800-0119911 (Região Metropolitana de São Paulo) e 0800-550195

Rogério Mascia Silveira
Da Agência Imprensa Oficial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 25/08/2004. (PDF)