Unesp, USP e Unicamp divulgam calendário do Vestibular 2018

Na Unicamp, o período de inscrição inicia-se no dia 31 e são 3.330 vagas em 70 cursos; na USP, o prazo começa no dia 21 de agosto, para 8.402 vagas em 300 cursos; e na Unesp, no dia 11 de setembro, com 7.365 vagas em 183 cursos

Começa a contagem regressiva para os vestibulares 2018 das escolas públicas de ensino superior paulistas. Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), serão oferecidas 3.330 vagas distribuídas em 70 cursos. O período de inscrição estende-se de 31 de julho a 31 de agosto.

A primeira fase do concurso aplicado pela Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest-Unicamp) ocorre em 19 de novembro e as provas da segunda fase, de 14 a 16 de janeiro. O exame tem 12 leituras obrigatórias, divididas entre romances, poesia, peça teatral, contos e sermões (ver abaixo).

A Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), responsável pela seleção de candidatos para a Universidade de São Paulo (USP), abrirá inscrições para seu vestibular no período de 21 de agosto a 11 de setembro, para 8.402 vagas divididas em aproximadamente 300 cursos.

A primeira fase do certame está agendada para o dia 26 de novembro e terá 90 testes de múltipla escolha de Biologia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Português e Química. A segunda etapa compõe-se de três provas discursivas e será realizada de 7 a 9 de novembro.

Reserva

A Fundação para o Vestibular da Unesp (Vunesp) abrirá inscrições no período de 11 de setembro a 9 de outubro para o vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e, dessa forma, preencher 7.365 vagas em 183 cursos. A prova de seleção não exige leituras obrigatórias.

A primeira fase do vestibular ocorre no dia 15 de novembro, com 90 questões de múltipla escolha de Biologia, Física, Geografia, História, Inglês, Matemática, Português e Química. A segunda está agendada para os dias 17 e 18 de dezembro, com provas de conhecimento específico de acordo com a área escolhida pelo candidato.

“A novidade da Unesp é a consolidação em 2018 do sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública. Iniciada no processo seletivo de 2014, essa medida destinará no próximo vestibular metade das vagas da universidade para alunos com ensino médio cursado 100% em escola pública”, explica a professora Tania Azevedo, da Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá (FEG) e superintendente acadêmica da Vunesp.

Sisu

Nas 42 unidades da USP, além das vagas oferecidas via Fuvest, serão promovidas mais 2.745, a serem preenchidas por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Ministério da Educação (MEC).

Esse serviço informatizado para ingresso em instituições públicas de ensino superior para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) incorporou as últimas três unidades da universidade que não participavam: a Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), a Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e o Instituto de Física (IF) (ver serviço).

Do total de vagas oferecidas pelo Sisu, 423 são para a chamada ampla concorrência, 1.312 para egressos de escolas públicas e 1.010 para estudantes pardos, pretos e indígenas (PPIs). No total, a USP oferecerá 11.147 vagas em 2018, acréscimo de 75 na comparação com 2017. Esses anúncios foram divulgados pelo Conselho Universitário no dia 4 de julho, quando também foram aprovadas as cotas sociais e raciais.

A nova modalidade de ingresso será adotada de modo progressivo: em 2018, quando serão destinadas 37% das vagas de cada unidade de ensino e pesquisa; em 2019, a porcentagem deverá ser de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno deverá ser de 45%; em 2021 e nos anos subsequentes, a reserva deverá atingir os 50% por curso e turno. Além disso, na reserva de vagas para os estudantes de escolas públicas incidirá também o porcentual de 37% de cotas para estudantes autodeclarados PPIs.

Cursos novos

Em 2018, a USP abre inscrição para a primeira turma do curso de Medicina da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Serão 60 vagas: 42 via Fuvest e 18 pelo Sisu. A meta da universidade é aumentar gradativamente esse número, com 80 vagas em 2020 e 100 a partir de 2021. O aprovado terá à disposição a infraestrutura do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, conhecido por Centrinho, referência mundial no tratamento de fissuras labiopalatinas.

Na capital, a novidade na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), unidade da USP Leste, são as 60 vagas diurnas da graduação em Biotecnologia, sendo 18 para o Sisu e 42 para a Fuvest. O curso terá a duração de quatro anos e os formados poderão atuar em diversas áreas: biologia, química, propriedade intelectual, assuntos regulatórios e gestão de bionegócios.

No campo artístico, o candidato ao curso de Música passa a ter mais uma opção, o clarone, conhecido como clarinete baixo e considerado instrumento relativamente novo na história da música. Ministrada pela Escola de Comunicações e Artes (ECA), no câmpus Butantã, capital, essa formação é a única do gênero na América Latina. O interessado deve concorrer ao bacharelado em Música com Habilitação em Instrumento de Sopro. Esse curso é oferecido apenas pela Fuvest.


Leituras obrigatórias nos vestibulares 2018

As obras de leitura obrigatória para o vestibular 2018 são de autores de língua portuguesa brasileiros, portugueses e de países africanos, caso do moçambicano Mia Couto. Quem vai prestar o vestibular da Fuvest deverá ler as seguintes obras: Iracema (José de Alencar); Memórias póstumas de Brás Cubas (Machado de Assis); O cortiço (Aluísio Azevedo); A cidade e as serras (Eça de Queirós); Vidas secas (Graciliano Ramos); Minha vida de menina (Helena Morley); Claro enigma (Carlos Drummond de Andrade); Sagarana (João Guimarães Rosa); Mayombe (Pepetela).

As leituras exigidas pela Comvest-Unicamp são: Sonetos (Luís de Camões); Poemas negros (Jorge de Lima); (conto) Amor (Clarice Lispector, do livro Laços de família; (conto) A hora e a vez de Augusto Matraga (Guimarães Rosa, do livro Sagarana; Negrinha (Monteiro Lobato); O espelho (Machado de Assis); O bem amado (Dias Gomes); O cortiço (Aluísio Azevedo); Coração, cabeça e estômago (Camilo Castelo Branco); Caminhos cruzados (Érico Veríssimo); Terra sonâmbula (Mia Couto); Sermões de quarta-feira de cinza: 1672, 1673 e Para a capela real (Antonio Vieira).

Serviço
Vestibular 2018 – inscrições e informações

Unicamp (Comvest)
USP (Fuvest)
Unesp (Vunesp)

Enem
Sisu

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página IV do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 20/07/2017. (PDF)

Estude a distância e no seu ritmo com o Telecurso TEC

Cursos técnicos gratuitos oferecidos pelo Centro Paula Souza, em parceria com Fundação Roberto Marinho, recebem inscrições nas modalidades aberta (até o dia 29), on-line e semipresencial (a partir do dia 13)

Aprender mais e sempre. Com essa motivação, o contador Francisco Sampaio, 60 anos, morador de Santo Amaro, zona sul da capital, concluiu os três cursos direcionados à gestão e negócios oferecidos pelo Telecurso TEC – plataforma gratuita de ensino a distância coordenada pelo Centro Paula Souza (CPS). Durante três anos e meio, ele dedicou, em média, 15 horas semanais aos estudos e conseguiu, neste período, três diplomas técnicos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC).

“O curso on-line pode exigir até mais esforço e disciplina do que o tradicional”, observa Francisco. Seu segredo, ele conta, foi estender as três horas diárias de estudo um mês antes do exame presencial, aplicado no final de cada semestre. “Sou aposentado, mas depois dos certificados que consegui entre 2011 e 2014 recebi propostas para voltar à ativa,” revelou.

Excelência

Criado em 2008, a partir de parceria do CPS com a Fundação Roberto Marinho, o Telecurso TEC formou 30,7 mil profissionais. Oferece atualmente cursos técnicos de Administração, Secretariado e Comércio nas modalidades ensino aberto, on-line e semipresencial.

Todas as formações têm jornada de 800 horas e são divididas em três módulos semestrais – a conclusão de cada uma delas dá direito a um certificado obrigatório para o ingresso na etapa seguinte. O primeiro semestre é igual para os três cursos. Desse modo é possível conseguir os três diplomas estudando mais seis semestres.

Essa foi a estratégia adotada pelo funcionário público e administrador Samuel Lima, 26 anos. Morador de São José dos Campos, no Vale do Paraíba, ele conheceu o Telecurso TEC pela internet. Assim como Francisco, Samuel optou pela modalidade aberta. No início de 2012, ao fazer as primeiras lições, ficou impressionado com a qualidade do material didático e de apoio.

A partir de então, tirou todos os diplomas nos anos seguintes e diz utilizar hoje os muitos conhecimentos adquiridos nos cursos em sua vida pessoal e também na profissional, na Companhia de Saneamento Básico do Estado (Sabesp). “Duas horas diárias de estudo foram suficientes. Apenas acho que falta divulgação para esses cursos, que são excelentes”, observou Samuel.

Flexibilidade

O trio de coordenadores do Telecurso TEC, Lídia Ramos, Juçara Montenegro e César Freitas explica que esta modalidade de ensino técnico é uma iniciativa do Grupo de Estudos de Educação a Distância do CPS e prioriza, entre outros conteúdos pedagógicos, a preparação do estudante para o mercado de trabalho. Segundo eles, a formação a distância é flexível e requer que o aluno aprenda a administrar o tempo e a se organizar para estudar de acordo com o seu ritmo e possibilidades.

Os coordenadores informam que a relação de Etecs polo e o conjunto do material didático (livros) ficam disponíveis no site do CPS (ver serviço), enquanto os programas do Telecurso TEC são exibidos na TV Cultura (de segunda a sexta-feira, às 5h35 e às 6h30) e no Canal Futura (diariamente, às 5h30). Eles ressaltam que “o estudante pode, ao longo do curso, migrar de uma modalidade para outra (desde que observados os requisitos) e, sempre que precisar de auxílio, recorrer aos canais oficiais de comunicação do programa” (ver serviço).

A aprovação e a progressão para as etapas seguintes nas três modalidades exigem, no mínimo, 16 acertos em uma prova presencial com 30 testes de múltipla escolha. Se o aluno tiver dúvidas antes do exame ou quiser conhecer questões aplicadas em avaliações anteriores, para se preparar melhor, pode recorrer ao Facebook do Telecurso TEC (ver serviço).

Virtual

Na modalidade aberta, não há processo seletivo. O aluno estuda por conta própria e não tem vínculo formal com o Centro Paula Souza. Neste semestre, o interessado tem prazo até o dia 29 para preencher o formulário de inscrição na secretaria de uma das 31 Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) polo em que deseja fazer a prova. É cobrada taxa de R$ 30 e o exame será aplicado no dia 8 de junho, às 9 horas.

No ato da inscrição, o candidato precisa apresentar cópias simples e originais do RG, CPF e o diploma do ensino fundamental ou médio. O módulo II requer os mesmos documentos e o certificado de conclusão do I; o módulo III exige os mesmos documentos e os certificados de conclusão dos módulos I e II.

As modalidades on-line e semipresencial exigem aprovação no Vestibulinho – processo seletivo semestral adotado nas Etecs. Neste semestre, a inscrição para essas duas modalidades também custa R$ 30 e será realizada de 13 de abril a 11 de maio, no site do Vestibulinho (ver serviço). No dia 14 de junho serão divulgados os locais de exame; e a prova será aplicada em 19 de junho, às 13h30.

Na modalidade on-line, o aluno é vinculado a uma das 28 Etecs polo e também estuda sozinho, em sua residência, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem – sistema na internet que oferece apoio de um professor mediador. Na modalidade semipresencial, o aluno é vinculado a uma das 50 Etecs polos e durante a semana tem cinco horas de atividades pedagógicas presenciais (20% do conteúdo programático); e as dez horas restantes (80% do conteúdo) são concluídas em casa, no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Serviço

Vestibulinho Etecs
Telecurso TEC (aulas e material didático)
E-mail telecursotec@cps.sp.gov.br
Facebook Telecurso TEC
Telefone (11) 3327-3066

Centro Paula Souza

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 06/04/2016. (PDF)

Mais de 60 mil visitam a Feira do Estudante

Governo paulista teve participação no evento dirigido a estudantes; feira abordou temas sobre profissão, estágio e cidadania

Realizada no Pavilhão da Bienal do Parque do Ibirapuera, na capital, a 18ª edição da Feira do Estudante do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) reuniu 65 mil visitantes, de sexta-feira (29) a domingo (31). Com entrada franca e dirigida a estudantes dos ensinos médio e superior, a Expo CIEE abordou temas sobre vestibular, profissões, capacitação, estágio, aprendizagem, empreendedorismo, empregabilidade e cidadania, entre outros.

Reunindo 80 expositores de empresas e órgãos públicos, o evento ofereceu dezenas de palestras de formação profissional e a possibilidade de concorrer a vagas em estágio (5 mil) e aprendizagem (2 mil), além de shows musicais.

São Paulo participou com o quiosque da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O espaço divulgou noções sobre consumo consciente e forneceu água para o público. O Estado também foi representado em estandes da Universidade de São Paulo (USP), do Grupo de Educação Fiscal Estadual (Gefe/SP) e do Catavento Cultural e Educacional, em um espaço dividido com as cinco Fábricas de Cultura da zona leste da capital.

USP presente

Com um estande de 300 metros quadrados, a USP marcou presença pela sexta vez na Expo CIEE. Na instalação, alunos e professores – de 12 das 42 unidades universitárias da maior e mais importante universidade da América Latina – apresentaram trabalhos acadêmicos e invenções, além de esclarecerem dúvidas sobre vocação profissional e carreiras, entre outros temas.

Responsável pelo espaço, a jornalista da Superintendência de Comunicação Social, Ivanir Ferreira, contou que desde 2009 a instituição promove rodízio entre suas unidades participantes, de modo a permitir a exposição de todas ao público. “Desde aquele ano, o conceito é o mesmo: aproximar-se dos jovens e lhes abrir as portas”, revelou.

Física

Natália Amaral e Thaís de Oliveira concluíram, em 2014, o ensino médio na EE Pedro Alexandrino, na zona norte da capital. Procurando emprego e informações sobre cursos superiores, se interessaram pelos dois experimentos do estande do Instituto de Física de São Carlos (IFSC).

O primeiro deles, um globo colorido de plasma, explicava o funcionamento de gases em televisores com essa tecnologia. O outro representava um sistema de freio eletromagnético, semelhante aos usados nos carros de Fórmula 1 – com diversos princípios e processos físicos.

A dupla formada pelo pós-graduando Bruno Ono e o professor Herbert João, ambos do IFSC, explicou às vestibulandas quais as disciplinas integrantes do curso de Física da USP São Carlos. Eles citaram diversas possibilidades de ocupação profissional durante e depois do curso. “É possível trilhar carreira acadêmica ou trabalhar em empresas especializadas”, esclareceu.

Talentos

Perto dali, no estande do Catavento Cultural e Educacional e das Fábricas de Cultura da zona leste, a aluna Giovana Lopes, da Faculdade de Atibaia (FAAT), queria saber mais sobre desenho digital, por desejar atuar nessa área. Atendida por Marjorie de Faria, da superintendência de formação cultural, soube que pode se inscrever e frequentar gratuitamente diversos cursos de artes visuais nas dez Fábricas de Cultura espalhadas pela cidade de São Paulo.

“Foi uma grata surpresa”, contou Giovana. “Nem sabia que existiam tantas opções de música, dança, teatro e atividades multimeios disponíveis na capital”, ressaltou. Marjorie aproveitou e lhe contou sobre a possibilidade de aprender também a tocar instrumentos musicais e até mesmo usar estúdios de gravação gratuitamente em algumas das Fábricas de Cultura, sob gestão do Catavento.

Transparência

Esclarecer a importância da arrecadação de tributos e disseminar educação fiscal para os jovens, analisando a relação financeira de cada cidadão com o aparato governamental. Essa foi a proposta do estande do Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF). Seus divulgadores também incentivaram e apresentaram meios para cada jovem observar e cobrar eficiência, transparência e honestidade no gasto do dinheiro público.

O PNEF é uma parceria formada por secretarias estaduais da Fazenda e da Educação com a Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Corregedoria-Geral da União (CGU), Ministério da Educação (MEC) e Escola Superior de Administração Fazendária (Esaf). Por meio de materiais informativos e do jogo Caminhando com a Cidadania, inspirado no clássico Banco Imobiliário, convidavam os jovens a brincar com os colegas no espaço.

No Estado de São Paulo, o grupo é representado pelo Gefe/SP e o programa oferece palestras gratuitas, entre outras atividades e encontros. “O objetivo é estimular cada jovem a refletir sobre seus direitos e deveres, em especial com relação à cobrança de impostos”, esclarece a representante do PNEF e da Receita Federal, Luiza Uliano.

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 02/06/2015. (PDF)