Vendas é o mais novo curso livre do Centro Paula Souza

Estão disponíveis seis opções de formação, todas sem pré-requisito e processo seletivo para quem deseja aprender ou aprimorar seu negócio; o interessado pode estudar on-line de acordo com seu ritmo e tempo

No início do mês, o Centro Paula Souza (CPS) lançou seu mais novo curso livre gratuito: Vendas. Sem pré-requisito, com duração de 30 horas divididas em cinco aulas, a formação é oferecida na modalidade educação a distância. Direcionado à capacitação de vendedores, o conteúdo interativo aborda pesquisa de mercado, marketing, fidelidade de clientes, fornecedores, concorrência, canais de vendas, fatia de mercado e temas correlatos.

O professor e coordenador pedagógico do Grupo de Estudo de Educação a Distância (GEEaD), vinculado à Unidade de Ensino Médio e Técnico do CPS, Welington Sachetti, explica que nos cursos livres o aluno pode se inscrever e estudar a qualquer momento, sem a necessidade de participar de processo seletivo.

O primeiro deles, Mercado de Trabalho, foi lançado em junho de 2015 e a lista atual do CPS, instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, é formada por Autocad, Canvas, Gestão de Pessoas, Gestão do Tempo, Mercado de Trabalho e, agora, Vendas.

Flexível

“A maioria dessas formações oferece certificado e elas propõem atividades dinâmicas, com leituras, reflexões, vídeos, jogos, avaliações e exercícios”, explica o professor Sachetti, da Escola Técnica Estadual (Etec) Conselheiro Antonio Prado, de Campinas, e mestre em gestão e avaliação de educação pública. “Para fazer as tarefas, basta ter um navegador conectado na internet e acessar a plataforma de cursos on-line do CPS”, ensina (ver serviço).

Os temas das capacitações surgem a partir das demandas do mercado de trabalho. “São uma grande oportunidade para quem quer adquirir novos conhecimentos, pois possibilitam ao aluno estudar de acordo com sua disponibilidade de tempo e sem se preocupar com frequência escolar”, ressalta o professor.

Do total de 58 mil alunos matriculados nos cursos, 15% responderam ao questionário opcional antes de pegar o certificado. Desses, 97% disseram estar satisfeitos com a formação; 95% pretendem indicá-los para outras pessoas; e 71% acreditam que essas capacitações tenham contribuído para a sua formação profissional.

Evolução

Da sigla em inglês Massive Open On-line Course (MOOC), os chamados cursos on-line abertos e massivos permitem ao aluno estudar por conta própria e o estimulam a encontrar respostas para eventuais dúvidas que possam surgir ao longo do processo de aprendizagem.

Neles, toda aula é acompanhada de vídeo explicativo. A própria plataforma de ensino corrige os exercícios, obrigatórios para a progressão para as etapas seguintes do curso de quem quer o certificado. “O aluno é induzido a descobrir por que está acertando ou errando. O segredo para evoluir é dedicar atenção especial na leitura e na interpretação dos conceitos ”, explica Sachetti.

Crescimento

Moradora na Chácara Belenzinho, bairro da zona leste da capital, Cristina Lopes, de 40 anos, é sócia do marido em uma pequena empresa de organização de eventos de formatura, sediada na própria residência do casal.

Disposta a aumentar o volume de clientes, fez o curso livre de Canvas do CPS e, a partir dele, conseguiu redirecionar o foco da gestão e aprendeu a elaborar plano de negócios. Após a capacitação, revela ter triplicado o número de contratos. Bastante satisfeita, pretende expandir as atividades da empresa em novo escritório.

Serviço

Inscrições e mais informações em http://goo.gl/2ubrRy

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página III do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 25/07/2017. (PDF)

Unicamp é eleita a melhor universidade latino-americana

Esta é a segunda edição no continente do ranking anual realizado por revista britânica especializada em avaliar instituições de ensino superior; USP ficou em 2º lugar

A revista britânica Times Higher Education (THE), uma das mais respeitadas publicações dedicadas ao ensino superior no mundo, elegeu a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) como a melhor da América Latina.

No ranking anual da publicação, divulgado na quinta-feira, 20, a instituição paulista ficou à frente de outras 80 concorrentes em 13 indicadores de desempenho em cinco áreas: Ensino (o ambiente de aprendizado); Pesquisa (volume, renda e reputação); Citações (influência nas pesquisas); Visão internacional (pessoal, alunos e pesquisa); e Renda industrial (transferência de conhecimento).

Este é o segundo ano de avaliação de instituições de ensino superior na América Latina e o resultado foi recebido com satisfação pelo reitor Universidade Estadual de Campinas, Marcelo Knobel. “É sempre motivo de orgulho estar bem posicionado em avaliações internacionais. Trata-se de um reconhecimento ao trabalho realizado. Temos agora um reforço extra para buscar manter essa posição de destaque”, considerou.

No Ranking THE 2017, a segunda posição é ocupada pela Universidade de São Paulo (USP). Entre as dez primeiras colocadas há mais três instituições brasileiras. São elas: Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), que aparece no ranking pela primeira vez; Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); e Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). A UFRJ melhorou três posições, passando do 8º lugar para a 5ª colocação. O mesmo ocorreu com a PUC-Rio, que na atual avaliação ocupa a 6ª posição e no ano passado estava na 9ª.

O Brasil apresenta o melhor desempenho entre as instituições de ensino superior da América Latina, e aparece 32 vezes entre as 81 indicadas. Chile, Colômbia e México completam a lista das dez primeiras. Pontifícia Universidade Católica do Chile e a Universidade do Chile mantiveram, respectivamente, a terceira e a quarta posição. A Universidade dos Andes, da Colômbia, aparece na 10ª posição (no ano passado ocupava a 5ª). A Universidade Nacional Autônoma do México e o Instituto de Tecnologia e Ensino Superior de Monterrey, no México, aparecem, respectivamente, na 8ª e 9ª posição.

O editor dos rankings Times Higher Education, Phil Baty, considerou “fantástico ver duas universidades de qualidade internacional competirem pelo prestígio de ser a principal instituição brasileira no ranking”. Baty acrescentou: “A USP é a maior e mais tradicional das duas instituições, enquanto a Unicamp é menor e mais conhecida por ser especializada em pesquisas médicas e científicas. Essas duas universidades tão diferentes representam a diversidade e a excelência do ensino superior do País”.

Excelência

Sobre o desempenho do Brasil na pesquisa, Baty comentou: “Apesar de o País estar bem representado, somente 18 universidades brasileiras estão entre as 50 melhores. Isso significa uma piora em relação ao resultado do ano passado, quando 23 estavam presentes. No total, 20 universidades locais baixaram de posição. Algumas conseguiram melhorar a pontuação total em relação à obtida no ano passado, mas acabaram perdendo terreno graças ao aumento da concorrência ou, então, porque as outras instituições evoluíram em ritmo mais acelerado”, completa.

Entre as brasileiras, São Paulo teve também a Universidade Estadual Paulista (Unesp), na 12ª colocação. As três instituições do Estado já têm calendários definidos para quem deseja ingressar nos seus cursos de graduação em 2018. Mais informações em Unesp, USP e Unicamp divulgam calendário do Vestibular 2018.

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página I do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 22/07/2017. (PDF)

Estado assina contrato de concessão aeroportuária

Consórcio Voa São Paulo vai administrar aeroportos de Bragança Paulista, Campinas, Itanhaém, Jundiaí e Ubatuba nos próximos 30 anos; grupo empresarial irá aplicar R$ 93,6 milhões em benfeitorias

O Executivo paulista assinou, nesta semana, o contrato de concessão dos aeroportos estaduais de Bragança Paulista, Campinas, Itanhaém, Jundiaí e Ubatuba com o consórcio Voa São Paulo. De acordo com as normas fixadas, em contrapartida ao direito de exploração de serviços nesses terminais, os parceiros privados irão investir R$ 93,6 milhões nos próximos 30 anos.

Desse total, R$ 33,6 milhões deverão ser aplicados nos próximos quatro anos, informa o diretor-geral da Agência de Transporte do Estado (Artesp), Giovanni Pengue Filho. Serão investidos R$ 15,8 milhões no Aeroporto de Itanhaém; R$ 20,5 milhões no de Jundiaí; R$ 10,5 milhões no de Bragança Paulista; R$ 18,2 milhões no de Ubatuba; e R$ 28,6 milhões no de Campinas.

Entre outras benfeitorias, os recursos serão direcionados para os sistemas das pistas, pátios e de sinalização, reformas dos terminais de passageiros, modernização de hangares e instalação de equipamentos de proteção ao voo.

Serviços

O consórcio Voa São Paulo, integrado pelas empresas Terracom Construções, EPC Construções, ALC Participações e Empreendimentos, Estrutural Concessões de Rodovias, Nova Ubatuba Empreendimentos e Participações e MPE Engenharia e Serviços poderá, em contrapartida, explorar serviços de restaurantes, lojas, cafés, centros de convenção, estacionamento, hotel, etc.

“O Executivo paulista mantém estudos permanentes na área de transportes. A partir de 2015, graças à criação do Programa São Paulo Segue em Frente e com autorização federal, foi decidida a concessão aeroportuária desses cinco terminais. Esse grupo respondeu por 135 mil pousos e decolagens no ano passado e revelou-se o mais viável para o projeto, por ter perfil para aviação executiva e táxi-aéreo”, esclarece o diretor da Artesp.

Segundo ele, há outros 21 aeroportos administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado (Daesp), autarquia responsável pelos aeródromos estaduais. A Artesp deverá, futuramente, avaliar a possibilidade de novas concessões aeroportuárias.

Acompanhamento

Até 20 de outubro, prazo relativo aos 90 primeiros dias do contrato de concessão, o Daesp irá acompanhar as equipes das empresas nos cinco aeroportos, para orientar a operação nos terminais. Seguirão, assim, sob sua responsabilidade, todas as atividades – desde a operação das torres de controle até os serviços de limpeza e vigilância, bem como a supervisão dos contratos administrativos e comerciais vigentes.

Passado esse período de acompanhamento, inicial, o Consórcio Voa São Paulo passará a operar integralmente os aeroportos e deverá dar início aos investimentos. De acordo com os termos contratuais, a Artesp fiscalizará questões econômicas, financeiras e jurídicas da concessão aeroportuária. Ao Daesp incumbe a parte operacional e de investimentos.

A seguir os cinco aeroportos, e suas principais características, que passarão a ser administrados pelo consórcio Voa São Paulo:

Artur Siqueira – Localizado em Bragança Paulista, tem pista de 1,2 mil metros, terminal de passageiros com 225 metros quadrados, além de estacionamento para 76 veículos. Distante 3 quilômetros do centro da cidade, opera voos executivos. Registrou no ano passado movimentação de 30 mil aeronaves e 28,3 mil passageiros.

Campo dos Amarais – O aeroporto opera com aviação executiva e táxi-aéreo na cidade de Campinas. Oferece pista de 1.650 metros, terminal de passageiros com 300 metros quadrados de área e estacionamento com 50 vagas. Situa-se a 8 quilômetros do centro da cidade. No ano passado recebeu 34,8 mil aeronaves e 31,7 mil passageiros.

Antônio Ribeiro Nogueira Jr. – O aeroporto de Itanhaém tem pista de 1.350 metros, terminal de passageiros com 1,5 mil metros quadrados de área e estacionamento para 60 veículos. Localizado a 3 quilômetros do centro da cidade, recebeu no ano passado aproximadamente 13,5 mil passageiros e 11,5 mil aeronaves.

Comandante Rolim Adolfo Amaro – Localizado em Jundiaí, tem pista com 1,4 mil metros, terminal de passageiros com 640 metros quadrados e estacionamento com 50 vagas. Fica a 7 quilômetros do centro da cidade e opera voos executivos. No ano passado recebeu 10,8 mil passageiros e 57,9 mil aeronaves.

Gastão Madeira – Oferece pista de pousos e decolagens de 940 metros, terminal de passageiros com 70 metros quadrados e estacionamento para 15 veículos. No ano passado, o aeroporto de Ubatuba recebeu 3,5 mil passageiros e 3,6 mil aeronaves.


Investimentos em aeroportos

Bragança Paulista Campinas Jundiaí Ubatuba Itanhaém
Sistemas de pistas, pátios e acessos R$ 8,7 milhões R$ 10,6 milhões R$ 12,5 milhões R$ 6,9 milhões R$ 9,7 milhões
Reforma/ampliação do terminal de passageiros e edificações operacionais e funcionais R$ 582 mil R$ 1 milhão R$ 582 mil R$ 2,5 milhões R$ 977 mil
Sinalização diurna R$ 541 mil R$ 707 mil R$ 749 mil R$ 624 mil R$ 728 mil
Sinalização vertical R$ 166 mil R$ 374 mil R$ 125 mil R$ 250 mil
Equipamentos de proteção ao voo – PAPI – Indicador de trajetória de aproximação e precisão R$ 520 mil R$ 520 mil R$ 208 mil R$ 520 mil
Equipamentos de proteção ao voo – EPTA Categoria A R$ 2,6 milhões R$ 2,6 milhões
Equipamentos de proteção ao voo (TATIC) R$ 1,2 milhão
Equipamentos de proteção ao voo – heliponto iluminado R$ 2,8 milhões
Pista de rolamento R$ 5,2 milhões
Infraestrutura para hangares R$ 12,7 milhões
Ampliação do pátio de aeronaves R$ 3,5 milhões
Construção de acesso viário e urbanização R$ 1,7 milhão
Total R$ 10,5 milhões R$ 28,6 milhões R$ 20,5 milhões R$ 18,2 milhões R$ 15,8 milhões

 

Rogério Mascia Silveira
Imprensa Oficial – Conteúdo Editorial

Reportagem publicada originalmente na página II do Poder Executivo I e II do Diário Oficial do Estado de SP do dia 20/07/2017. (PDF)